quarta-feira, 30 de junho de 2010

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Livro: “Anticâncer – Prevenir e Vencer Usando Nossas Defesas Naturais”.


(Ou, “Somos o que comemos”)
Um exame de ressonância magnética. Um tumor no cérebro, seis meses de sobrevida. Esse foi o diagnóstico e o prognóstico que o pesquisador e neuropsiquiatra francês David Servan-Schreiber recebeu, atônico, numa tarde ensolarada. Disposto a conhecer a fundo os processos da enfermidade para então derrotá-la, desenvolveu todo um trabalho de experimentação associando medicina tradicional a uma alimentação pensada e saudável. Após quinze anos e a superação de um segundo tumor, compartilha conosco sua experiência pessoal neste livro.
Muitos são os fatores de risco conhecidos para o câncer. O alcoolismo, o tabagismo, a exposição a radiação e a substâncias químicas presentes naturalmente no meio ambiente ou adicionadas pelo homem, e também presentes na alimentação. Aí estariam incluídos os alimentos ricos em gorduras – como a carne vermelha, o leite integral e seus derivados -, e os embutidos – presuntos, bacon, lingüiças, salsichas, entre outros, e as frituras.
Foi este diagnóstico devastador que fez com que o Dr. Schreber transferisse o foco de seus estudos para tentar descobrir formas de controlar o alastramento da doença pelo seu organismo. Assim percebeu, por exemplo, que o número de casos de câncer só tem aumentado no ocidente – palco da revolução industrial e dos costumes –, a partir da década de 40. E destaca três fatores, em suas pesquisas, como diretamente associados a esse processo: o aumento indiscriminado no consumo de açúcar refinado (açúcar candy), as transformações introduzidas nos processos de criação de animais de corte e a exposição humana a produtos químicos não existentes antes.
De fato, uma simples pesquisa na série histórica da produção e do consumo mundial de açúcar, revela que, realmente, os ocidentais (nós, né?), expandimos nosso consumo per capita de açúcar de 2 kg/ano, em 1870, para inacreditáveis 70 kg/ano, atualmente (!).
Após séries de ensaios com cobaias e de sua própria experiência pessoal, Schreber concluiu (o que já foi amplamente comprovado de outras maneiras por inúmeras experiências científicas), que o açúcar alimenta o crescimento desordenado das células neoplásicas, ou seja, que alimentos com índices glicêmicos elevados atuando em conjunto com a insulina produzida pelo organismo levam à produção de IGF, uma molécula que estimula o crescimento celular e que age também como uma espécie de anabolizador sobre as células cancerígenas, alimentando seu crescimento.
As conclusões são obvias: recomenda como de fundamental importância evitar o consumo de alimentos com alto teor de açúcar, em todas as suas formas de apresentação, principalmente o industrializado (aquele onde os processos de refino deixaram só a sacarose, a parte branca), balas, guloseimas e doces em geral. Por outro lado, defende ardentemente a prática de exercícios físicos associados a uma alimentação o mais natural possível, composta predominantemente de frutas, legumes e fibras naturais, alem da boa gordura presente na semente de linhaça e no azeite de oliva.
Cita outros alimentos de origem vegetal como o gengibre, a soja, os cítricos, o tomate e o chá verde, entre outros, como tônicos das defesas de nosso organismo, capacitando-o a combater e a ficar mais imune aos riscos de desenvolver a doença e de melhor resistir a ela, com o auxílio dos tratamentos clínicos disponíveis pela moderna terapêutica.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

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Dez motivos para consumir orgânicos.


Recentemente, após um almoço em casa, servi um café orgânico e alguém me perguntou sobre as vantagens desse tipo de produto natural. Pra mim, a resposta a essa pergunta é até algo intuitiva. Apesar de muita gente já ter ouvido falar dos orgânicos, a maioria ainda tem muitas dúvidas sobre esse tipo de produto e confunde com hidropônicos (aqueles cultivados em água com adubos artificiais solúveis) e até com transgênicos (modificados por técnicas de engenharia genética). E ainda é comum confundir alimentação orgânica com dietas restritivas, como a vegetariana e a macrobiótica, ou com a ingestão de produtos sem açúcar, lactose ou glúten. Então, aqui está uma relação altamente convincente de bons argumentos para se consumir os produtos orgânicos, (retirados do site Ambiente Brasil), mais ainda quando se tem criança em casa. Bon apetit e...santé.

1. Evita problemas de saúde causados pela ingestão de substâncias químicas tóxicas. Pesquisas e estudos têm demonstrado que os agrotóxicos são prejudiciais ao nosso organismo e os resíduos que permanecem nos alimentos podem provocar reações alérgicas, respiratórias, distúrbios hormonais, problemas neurológicos e até câncer.
2. Alimentos orgânicos são mais nutritivos. Solos ricos e balanceados com adubos naturais produzem alimentos com maior valor nutritivo.
3. Alimentos orgânicos são mais saborosos. Sabor e aroma são mais intensos – em sua produção não há agrotóxicos ou produtos químicos que possam alterá-los.
4. Protege futuras gerações de contaminação química. A intensa utilização de produtos químicos na produção de alimentos afeta o ar, o solo, a água, os animais e as pessoas. A agricultura orgânica exclui o uso de fertilizantes, agrotóxicos ou qualquer produto químico; e tem como base de seu trabalho a preservação dos recursos naturais.
5. Evita a erosão do solo. Através das técnicas orgânicas tais como rotação de culturas, plantio consorciado, compostagem, etc., o solo se mantém fértil e permanece produtivo ano após ano.
6. Protege a qualidade da água. Os agrotóxicos utilizados nas plantações atravessam o solo, alcançam os lençóis d’água e poluem rios e lagos.
7. Restaura a biodiversidade, protegendo a vida animal e vegetal. A agricultura orgânica respeita o equilíbrio da natureza, criando ecossistemas saudáveis. A vida silvestre, parte essencial do estabelecimento agrícola é preservada e áreas naturais são conservadas.
8. Ajuda os pequenos agricultores. Em sua maioria, a produção orgânica provém de pequenos núcleos familiares que têm na terra a sua única forma de sustento. Mantendo o solo fértil por muitos anos, o cultivo orgânico prende o homem à terra e revitaliza as comunidades rurais.
9. Economiza energia. O cultivo orgânico dispensa os agrotóxicos e adubos químicos, utilizando intensamente a cobertura morta, a incorporação de matéria orgânica ao solo e o trato manual dos canteiros. É o procedimento contrário da agricultura convencional que se apoia no petróleo como insumo de agrotóxicos e fertilizantes e é a base para a intensa mecanização que a caracteriza.
10. O produto orgânico é certificado. A qualidade do produto orgânico é assegurada por um Selo de Certificação. Este Selo é fornecido pelas associações de agricultura orgânica ou por órgãos certificadores independentes, que verificam e fiscalizam a produção de alimentos orgânicos desde a sua produção até a comercialização. O Selo de Certificação é a garantia do consumidor de estar adquirindo produtos mais saudáveis e isentos de qualquer resíduo tóxico.
Ambiente Brasil
O governo definiu em dezembro de 2008, por meio do Decreto 6.323, os critérios para funcionamento do sistema de produção e comercialização de produtos orgânicos, estabelecendo regras para a produção, armazenamento, rotulagem, transporte, certificação, comercialização e fiscalização desses produtos. De acordo com informações do Ministério da Agricultura, 15 mil produtores trabalham com orgânicos no País, numa área estimada em 800 mil hectares. 

Esse é um movimento muito interessante, originado na Europa, de retorno aos hábitos alimentares saudáveis que vigoravam antes da era da industrialização dos alimentos, que começou a se consolidar como alternativa social de consumo consciente há cerca de dez anos, justamente no período em que morei no sul da França e podia freqüentar as feiras organizadas por pequenos produtores rurais que se reuniam para comercializar seus produtos orgânicos. Hoje, quase toda a produção orgânica está controlada por empresas certificadoras.
O alimento industrializado - quer seja de origem vegetal ou animal -, passa por todo um processo de manipulação laboratorial na fase de produção de matrizes e de sementes geneticamente modificadas, e agrícola, na fase de cultivo anabolizado com fertilizantes sintéticos e controle de pragas utilizando pesticidas altamente tóxicos, prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Depois, na industrialização propriamente dita, entram os conservantes, os corantes, os aromatizantes e toda aquela parafernália de químicos, a maioria dos quais de ação carcinogênica já devidamente comprovada.
No produto orgânico não são usados pesticidas, sementes geneticamente modificadas ou fertilizantes sintéticos, o sistema de cultivo observa as leis da Natureza e todo o manejo agrícola está baseado no respeito ao meio ambiente e na preservação dos recursos naturais. Em sua maioria, a produção orgânica provem de pequenos núcleos familiares que tiram da terra o seu sustento, conservando o solo fértil e garantindo a sobrevivência de sua família, desestimulando o êxodo rural e fortalecendo o vínculo do homem à terra.

domingo, 27 de junho de 2010

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Mensalidade dos planos de saúde subiu mais que a inflação na última década.


Um estudo do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) revela que as mensalidades dos planos de saúde subiram 15,3% acima da inflação acumulada nos últimos 11 anos. De acordo com o levantamento, entre 2000 e 2010, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou reajustes anuais que somaram 136,6%. No mesmo período, a inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 105,3%. 
No último dia 11, os planos de saúde foram autorizados pela ANS a reajustar as mensalidades em 6,73%, percentual acima da inflação acumulada entre maio de 2009 e abril de 2010, que ficou em 5,26%.
Segundo o Idec, apenas em duas ocasiões o reajuste ficou abaixo da inflação medida pelo IPCA. A ANS alega que a comparação entre os índices inflacionários e o percentual de reajuste dos planos não é apropriada, já que o setor tem custos com equipamentos, insumos, remédios e salários que não entram na base de cálculo dos principais indicadores. Além disso, os gastos das empresas variam de acordo com o perfil da carteira de clientes.

De acordo com a presidente da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas), Iolanda Ramos, a chamada "inflação médica" é mais alta e é "complexo" equacionar os interesses dos clientes com as necessidades das operadoras. "Se os usuários reclamam que o aumento é muito, os gestores reclamam que é pouco".
Já o presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo, Cid Carvalhaes, alega que os custos e os rendimentos reais das empresas não são conhecidos por todos, principalmente pelos profissionais de saúde, que reclamam dos valores que os planos pagam pelos procedimentos. 

"É muito mais fácil encontrar as caixas-pretas do Airbus da Air France - que caiu no Oceano Atlântico em junho do ano passado - no fundo do mar do que os médicos terem acesso às planilhas de custos das operadoras de planos de saúde particular. A ANS deveria obrigar as operadoras a abrir as planilhas de custos, até mesmo para justificar os aumentos das mensalidades", diz Carvalhaes.
Agência Brasil
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Existe um "lado bom do câncer"?


sábado, 26 de junho de 2010

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Cães podem detectar câncer de próstata pelo olfato.


Os cães são conhecidos como os melhores amigos do homem e acabam de dar mais uma prova de amizade. De acordo com pesquisadores do Hospital Tenon, de Paris, França, podem indicar quem tem câncer de próstata por meio do olfato, 100 mil vezes mais aguçado que o de um ser humano.
A equipe passou um ano treinando pastores belgas malinois com o intuito de que diferenciassem a urina de pessoas com e sem a doença. Quando identificavam a presença de câncer, sentando ou correndo para o treinador, recebiam recompensas. No final da preparação, os cachorros classificaram corretamente 63 das 66 amostras, sendo que metade delas era de pacientes que apresentavam o problema.

Anthony Smith, especialista em câncer de próstata da Associação Americana de Urologia, disse ao jornal Daily Mail que esses dados sugerem que tumores podem eliminar compostos orgânicos voláteis e que o odor pode ser específico, além de acrescentar que o uso dos cães poderia ter resultados melhores que a análise dos níveis de PSA (antígeno prostático específico) no sangue.

Henry Scowcroft, da entidade Cancer Research UK, do Reino Unido, afirmou que há motivos práticos para que os animais não sejam utilizados na detecção da doença, mas que, com a compreensão das moléculas desprendidas por ela, os cientistas seriam capazes de desenvolver melhores testes de laboratório.

Trabalhos anteriores indicaram que cães poderiam ser educados para apontar câncer de mama e de pulmão.
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Número de neoplasias diagnosticadas no Amazonas tem aumento de 8% em 2010.


O setor de Estatística da Fundação Centro de controle de Oncologia do Estado do Amazonas – FCECON divulgou os números dos quatro primeiros meses de 2010 para as neoplasias malignas diagnosticadas na Fundação. No acumulado dos meses até Abril, já foram 446 casos identificados, um aumento de 8% em relação ao ano passado, quando o número foi de 413 casos.

Os meses que mais apresentaram variação foram: março, com um aumento de 45%, variando de 110 para 160 casos; e abril, que apresentou uma situação inversa, os casos diminuíram de 122 para 77, equivalente a 36,9%.

Na divisão dos casos por sexo, o número de tumores diagnosticados nas mulheres teve um crescimento maior que o dos homens. Enquanto em 2009 foram registrados 254 tumores em mulheres (159 em homens), em 2010 esse número subiu para 276 (170 para os homens).

Além do aumento no número dos tumores mais comuns, como os de mama, colo de útero e próstata, outros tipos menos conhecidos também contribuíram para o crescimento nos diagnósticos, como os Linfonodos, que nos primeiros quatro meses de 2009 correspondiam a 11 casos, e neste ano mais que dobraram, chegando a 25; e os de cólon, que subiram de 1 para 10 casos.

Alguns casos como o câncer de pele e os tumores ósseos, não apresentaram grandes variações e mantiveram número semelhante ao de 2009.
http://www.fcecon.am.gov.br

sexta-feira, 25 de junho de 2010

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A dura realidade do câncer.


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Estudo britânico revela o papel crucial dos anticorpos na luta contra o câncer.


Uma equipe de cientistas das universidades de Southampton e Manchester, no Reino Unido, descobriu uma nova maneira de alvejar as células cancerosas, utilizando anticorpos não só para "mobilizar o sistema imunológico a atacar células cancerosas e destruí-las", mas também como armas para aniquilar de forma independente as células prejudiciais.
Um novo estudo revelou que os anticorpos têm maior capacidade de combater o câncer do que se pensava anteriormente, e pode levar ao desenvolvimento de novos tipos de tratamentos e esperamos mais eficazes contra o câncer. Os anticorpos provaram sua capacidade de lutarem sozinhos.
Espera-se que o estudo, publicado no Journal of Clinical Investigation, possa levar ao desenvolvimento de novos tratamentos para uma ampla variedade de cânceres, e dar alternativas aos tratamentos tradicionais, como quimioterapia e radioterapia.
Segundo a BBC, o que se acreditava previamente era que o papel dos anticorpos era apenas o de localizar as células cancerosas e sinalizá-las como um alvo para a destruição pelas células de combate a doença do sistema imunológico e anticorpos monoclonais. Este estudo, no entanto, mostrou que os anticorpos agem não somente como facilitadores, mas também são capazes de destruir células cancerosas diretamente.
"Apesar de numa fase inicial, esta pesquisa fornece pistas valiosas sobre a forma como os anticorpos monoclonais matam células cancerosas, e pode levar a tratamentos mais eficazes para o câncer no futuro", afirmou o Dr. Lesley Walker, da Cancer Research UK.
Gilla Kaplan, professor e membro destacado do Health Public Research Institute Center, da Universidade de Medicina e Odontologia de New Jersey, passou muitos anos estudando o sistema imunológico e sua relação com o desenvolvimento e cura de diferentes tipos de câncer e outras doenças letais.

Em 2006, em artigo publicado na Revista UMDNJ, Kaplan previu que "talvez o que será mais marcante no futuro sobre a nossa capacidade de lidar com a doença e proteger o corpo em si, será a nossa capacidade de demonstrarmos como nós estamos indo na direção de tornar nosso sistema imunológico cada vez mais eficiente. Não será apenas cortar fora o câncer. Nós estaremos aproveitando a resposta imune do corpo para lutar contra isso." 

Foto Reuters

quinta-feira, 24 de junho de 2010

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Juizados Especiais da Fazenda Pública já estão em funcionamento.


Alertados pelo JLineu, leitor aqui do blog, a quem agradecemos muitíssimo, ficamos sabendo da publicação da  Lei nº 12.153/2009, que cria os chamados Juizados Especiais da Fazenda Pública (JEFP’s). Por se tratar de matéria de alto interesse da saúde, publicamos aqui quase integralmente o artigo do Dr. Tiago Farina Matos, coordenador do Núcleo de Defesa Ativa do Instituto Oncoguia. Vamos, agora, deixar a poeira baixar um pouco para nos posicionarmos.

A partir de 23 de junho de 2010 começam a funcionar em todo o país os Juizados Especiais da Fazenda Pública (JEFP). Criados pela Lei nº 12.153/2009, os JEFP terão competência para processar e julgar ações contra os Poderes Públicos Estadual, Municipal e do Distrito Federal até o limite de 60 salários mínimos.

Entre as matérias que poderão ser apreciadas pelos JEFP destacam-se aquelas relacionadas ao acesso às ações e serviços de saúde de responsabilidade do SUS. Exemplos:
ü  fornecimento gratuito de medicamentos;
ü  órteses e próteses;
ü  vagas em leitos hospitalares;
ü  realização de cirurgias, radioterapia, quimioterapia;
ü  exames diagnósticos;
ü  custeio de tratamento fora do domicílio, entre outros.
O mais importante é que os JEFP viabilizarão o acesso da população mais carente à justiça. Pacientes do SUS poderão ingressar com ações nos Juizados de forma gratuita e sem a necessidade de contratar advogado. 

Quanto ao limite de 60 salários mínimos, entendemos que os serviços públicos de saúde não podem ser valorados como critério processual, isso porque o acesso ao SUS é inteiramente gratuito. Assim, nenhum tipo de ação contra o SUS, a nosso ver, poderá fugir da alçada dos Juizados Especiais da Fazenda Pública.
O Conselho Nacional de Justiça determinou que, enquanto não forem criadas unidades próprias para funcionamento dos JEFP – o que deverá ser feito no prazo máximo de 2 anos a partir da vigência da lei – , os Tribunais de Justiça Estaduais deverão designar unidades judiciárias já existentes para atender as demandas de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública.
Contudo, vale frisar que ações judiciais relacionadas à saúde não poderão ser restringidas, sob pena de inconstitucionalidade, uma vez que o direito à saúde está incluído entre os direitos e garantias fundamentais e, portanto, têm aplicação imediata.
É preciso reconhecer que o SUS já avançou muito desde sua criação em 1988. Entretanto, ainda existem muitos pontos a serem aprimorados. A ineficiente adoção de políticas públicas relacionadas ao controle do câncer vem levando muitas pessoas a buscarem no Poder Judiciário a garantia do direito à saúde. Esse fenômeno tem levado os gestores públicos a reverem e aprimorarem suas ações e serviços. Trata-se, em larga escala, de um movimento de controle social.
Compreendendo o Brasil como um Estado Democrático de Direito, vemos que o Poder Judiciário se apresenta como voz do paciente, cobrando tanto do Poder Executivo como do Poder Legislativo uma atuação mais eficiente no que se refere ao direito à saúde.
Leia matéria na íntegra aqui  
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Manga pode prevenir e deter o câncer.


Pouco se sabe ainda sobre a manga, esse fruto consumido em larga escala no mundo todo. Pesquisadores da Texas AgriLife Research descobriram recentemente uma importante propriedade especial da manga: ela é capaz de prevenir e deter algumas células de câncer de mama e do cólon. Eles chegaram a esse resultado após analisar as cinco variedades mais comuns nos EUA: Kent, Francine, Ataulfo, Tommy/Atkins e Haden. O estudo foi liderado pela dra. Susanne Talcott e pelo seu marido, o dr. Steve Talcott.
Com um poder antioxidante bem menor do que outros alimentos (como o açaí e a romã), muitos poderiam não dar muita importância para a manga. “Ela tem uma capacidade antioxidante por volta de quatro a cinco vezes menor do que uma uva média para vinho, e mesmo assim se mantém muito eficaz na atividade anticâncer. Se você olhar para ela do ponto de vista fisiológico e nutricional, levando tudo em consideração, ela estaria no alto do ranking de supercomidas”, explicou a dra. Talcott. “Seria bom incluí-la na dieta regular”, completa.

Os Talcotts testaram extratos de polifenol (substância natural das plantas associada à boa saúde) da manga in vitro em células cancerosas do cólon, da mama, dos pulmões, de leucemia e da próstata. Foi obtido algum resultado com a leucemia e os cânceres de próstata e de pulmão, mas a manga foi mais efetiva nos tipos mais comuns de câncer de mama e do cólon.

E o melhor: os doutores testaram a manga também nas células normais do cólon, e estas não foram detidas pelo polifenol. Significa que esse importante alimento pode ser usado sem medo de que as células boas sejam danificadas. “Essa é uma observação geral para qualquer agente natural: eles visam apenas as células cancerígenas, não mexendo com as saudáveis, ou pelo menos as deixando em concentrações razoáveis”, explicou a dra. Talcott.

Os cientistas avaliaram os polifenóis e, mais especificamente, os gallotannins, como sendo a classe de compostos bioativos responsáveis por prevenir ou deter células cancerosas. Tannins são polifenóis que são frequentemente amargos ou secos, e encontrados em sementes de uva, no vinho e no chá.

O estudo constatou que o ciclo celular foi interrompido. Isso é fundamental, diz Suzanne Talcott, pois indica um possível mecanismo de como as células cancerosas são prevenidas ou impedidas.

O próximo passo seria testar a descoberta em humanos, e não mais somente in vitro. Os Talcotts esperam fazer uma pequena prova clínica com indivíduos que aumentaram a inflamação em seus intestinos, apresentando um risco de câncer maior. Segundo a doutora, se houver alguma eficácia comprovada, então seria feito um teste maior para identificar qualquer relevância clínica.
Lavagem a seco é cancerígena ?
Cientistas descobrem que uma substância química usada na lavagem a seco em lavanderias pode ser cancerígena. A belezinha se chama percloroetileno e é um solvente usado em praticamente todas as lavanderias que fazem lavagem a seco.
Sabe-se que o percloroetileno existe no ar, no solo e até mesmo no leite materno – mas então qual é o perigo? De acordo com os cientistas, o perigo está no nível de concentração do produto químico. Há um limite de “uso seguro” para o percloroetileno, uma certa porcentagem que determina se o produto pode, ou não, causar danos à saúde.

Ainda não foi comprovado que o percloroetileno é um produto cancerígeno, mas os cientistas consideram que seja “altamente provável” – sabe-se que o componente químico causa câncer em alguns animais. Além de causar câncer, o percloroetileno também pode causar danos cerebrais a quem é exposto a altos níveis da substância.

Na Califórnia, EUA, empresas de lavagem a seco já foram notificadas desde 2007 e o uso do percloroetileno está terminantemente proibido. Eles também apreenderam máquinas de lavagem a seco que usavam o produto e tinham mais de 15 anos de uso.

O futuro da luta contra o cancer.
O que é o que é: um pontinho preto em uma célula? Não, não é um ribossomo ninja, é a possível cura para o cancer.

Os pequenos pontinhos pretos da foto são nanorobôs matando uma célula cancerosa. Os primeiros testes do tratamento em humanos foram um sucesso, sem nenhum efeito colateral.

Funciona da seguinte forma: os nanorobôs entram no organismo e conseguem transmitir RNA para células cancerosas. O RNA (interferência de ácido ribonucleico) ataca especificamente os genes em células malignas, eliminando-os.

Os robôs pesam 70 nanômetros e são feitos com polímeros que aderem à superfície das células. Assim que entregam o RNA os robôs se desmontam e a sucata é eliminda pelo organismo pelo caminho natural – ou seja, na urina.

Os cientistas estão muito otimistas com os resultados.
Fonte: Gizmodo

quarta-feira, 23 de junho de 2010

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Fármaco da Allos recebe estatuto de medicamento órfão contra o linfoma.

A Allos Therapeutics Inc disse que o seu fármaco oncológico experimental contra o linfoma cutâneo de células T (LCCT) recebeu o estatuto de medicamento órfão das entidades reguladoras européias de medicamentos, avança a agência Reuters.
cartoon A designação da Comissão européia pode atribuir à Allos exclusividade no mercado europeu, até dez anos, após a aprovação de comercialização do fármaco pralatrexate. O medicamento está em fase inicial dos ensaios em pacientes com LCCT refratário ou em recaída, disse a empresa em comunicado.

O LCCT é um tipo raro de linfoma não-Hodgkin que envolve o sangue e outros órgãos.

O pralatrexate da Allos já recebeu o estatuto de medicamento órfão da Comissão Européia para tratar um tipo de câncer do sangue, o linfoma de células T periféricas e para um tipo de câncer da bexiga.
Reuters

O que é um Medicamento Órfão?

Os “medicamentos órfãos” são produtos médicos destinados à prevenção, diagnóstico ou tratamento de doenças muito graves ou que constituem um risco para a vida e que são raras.
Na Europa uma doença ou patologia é designada como rara quando afeta menos de 1 em cada 2.000 indivíduos.

Estes medicamentos são designados como “órfãos” porque, em condições normais de mercado, a indústria farmacêutica tem pouco interesse no desenvolvimento e comercialização de produtos dirigidos para o pequeno número de doentes afetados por doenças muito raras. Para as companhias farmacêuticas, os custos do desenvolvimento de um medicamento dirigido a uma doença rara não seriam recuperados pelas vendas esperadas para esse produto.

Por este motivo, os governos e as associações de doentes portadores de doença rara têm enfatizado a necessidade de implementação de incentivos econômicos de forma a promover o desenvolvimento e comercialização de medicamentos para os muitos doentes afetados por doenças raras, há muito negligenciados e “órfãos”.

terça-feira, 22 de junho de 2010

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Anvisa suspende fitoterápicos que prometem curar câncer.


Segundo resolução publicada no Diário Oficial do último dia 17, os medicamentos não tinham registro e eram vendidos como "indicações terapêuticas para tratamento de doenças de alta complexidade como câncer, Aids e doenças crônicas" e, o que é ainda mais grave, condenavam a uso das terapias tradicionais como incapazes de trazer benefícios ao paciente.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ordenou a suspensão das propagandas de um kit fitoterápico e de uma pomada anunciados como cura para o câncer.
Oferecido na internet por R$ 135 por uma instituição chamada "Grupo do Bem", o "Kit Aveloz" é um conjunto de fitoterápicos que contém copaíba, graviola, aveloz e ervas. Em seu site, o grupo desestimula as terapias tradicionais, que têm eficácia comprovada pela medicina. "A Graviola é 10.000 vezes mais forte do que quimioterapia por drogas, e sem efeitos colaterais", diz trecho de anúncio.
No mesmo site, a instituição vende por R$ 50 a "Pomada Aveloz", oferecida como cura para feridas geradas pelo câncer. Segundo nota da Anvisa, "as propagandas divulgam a errada idéia de que são indicados para fins terapêuticos."

Brócolis e couve-flor previnem o câncer de próstata. 

Ingerir grandes quantidades de brócolis e couve-flor pode ajudar a prevenir os riscos de se desenvolver um dos tipos de tumores mais temidos pelos homens: o câncer de próstata.
É o que mostra uma pesquisa feita pelo Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos. Os estudos foram realizados com cerca de 30.000 homens, em várias cidades americanas.

O resultado revela que aqueles que comiam mais de uma porção desses vegetais por semana tiveram uma queda de 50% do risco de desenvolver a forma mais agressiva deste tumor.

De acordo com os coordenadores da pesquisa, vegetais como brócolis e couve-flor são ricos em glucosinolatos, que podem gerar no organismo a formação de defesas anti-cancerígenas.
  http://veja.abril.com.br