quarta-feira, 31 de março de 2010

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Canoa Quebrada

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Um paraíso, um delírio para os sentidos no litoral atlântico cearense. Para os olhos e para o paladar, então...

Praias paradisíacas sob um céu de um azul incrível; passeios de jangada, de bug pelas dunas de açúcar. A gastronomia é um capítulo à parte onde reinam peixes deliciosos, camarões enormes, caranguejos e lagostas - frutos do mar recém-colhidos e preparados segundo a tradicional cozinha cearense, acompanhados - se preferir o colorido local - de melasca, coquetel de cachaça com mel de caju ou de cana, limão e muito gelo. Destaque para a inimaginável moqueca de arraia e para o pargo assado servido na telha. Simplesmente duca!!

Centenas de pousadas simpáticas e bem-transadas.

À noite, na charmosa Broadway (antiga “Dragão do Mar”), principal rua da cidade,  com seu calçamento em pedra portuguesa, ponto de encontro e coração do comércio e do entretenimento em Canoa Quebrada, a “negada”  se reúne nos bares, cafés e restaurantes maneiros ou percorre as lojas, que ficam abertas até as 22:00.

Baixa estação. Imaginem a loucura na alta. Inesquecível!

segunda-feira, 15 de março de 2010

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Alho contra o câncer

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Pesquisadores da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, descobriram que o consumo de alho tem uma ligação inversa com um processo metabólico carcinogênico. Os resultados do novo exame sugerem que as pessoas que consomem mais alho estão menos sujeitas a sofrer esse processo metabólico e, eventualmente, de contrair câncer.
Exame de urina

"O que estávamos buscando era desenvolver um método onde pudéssemos medir na urina dois compostos diferentes, um relacionado com o risco para o câncer e outro que indica a intensidade do consumo de alho", conta o Dr. Earl Harrison, coordenador do estudo.

"Nossos resultados mostraram que os dois estão inversamente relacionados entre si - o que significa que quanto mais alto for o nosso marcador para o consumo de alho, menor será o marcador para o risco de câncer," explica ele.

Alimentos contra o câncer

Os cientistas trabalharam com processos associados a compostos contendo nitrogênio. Esses processos incluem a nitrosação, a conversão de algumas substâncias encontradas nos alimentos ou na água contaminada em elementos carcinogênicos. Em última instância, os cientistas esperam descobrir intervenções nutricionais capazes de parar o processo que desenvolve estas substâncias cancerígenas.

Este processo é mais comumente iniciado por exposição a substâncias chamadas nitratos, encontrados em algumas carnes processadas, ou oriundas de técnicas de preparação de alimentos sob alta temperaturas, ou ainda pelo uso de água contaminada pela indústria ou pela agricultura.

Nitratos e nitrosaminas

Cerca de 20 por cento dos nitratos que são consumidos são convertidos em nitritos no organismo. Uma cascata de eventos pode converter estes compostos nas chamadas nitrosaminas. E muitas, mas não todas as nitrosaminas, estão ligadas ao câncer.

Os vegetais também contêm nitratos, mas pesquisas anteriores sugerem que a vitamina C dos vegetais reduz o risco de que esses nitratos convertam-se em algo tóxico.

Os cientistas suspeitaram então que os nutrientes presentes no alho poderiam ter efeitos antioxidantes semelhantes aos da vitamina C. O estudo foi publicado na revista Analytical Biochemistry.

Um dente de alho por dia

Os exames de laboratório mostraram que os participantes da pesquisa que tinham tomado alho tiveram menor concentração do marcador para nitrosação do que aqueles que não ingeriram nenhum alho.

Embora as diferenças sejam pequenas, o consumo de 5 gramas de alho por dia foi associado com o mais baixo nível do potencial marcador de câncer. Um único dente de alho, tipicamente, pode pesar entre 1 e 5 gramas. A ingestão de vitamina C teve um efeito semelhante em reduzir o marcador para a nitrosação.

Benefícios do alho

"O mecanismo preciso pelo qual o alho e outros compostos afetam a nitrosação está sendo amplamente pesquisado, mas não está claro neste momento", diz Harrison.

"O que esta pesquisa sugere, porém, é que o alho pode desempenhar um papel na inibição da formação dessas substâncias tóxicas baseadas no nitrogênio. Este estudo piloto foi muito pequeno, por isso é também possível que, quanto mais alho você comer, melhor será.

"Então, se você gosta de alho e gosta de alimentos preparados com alho, vá em frente e consuma tanto quanto você queira. Não há nenhuma indicação de que isso vá lhe fazer mal, e pode muito bem lhe ajudar," conclui o cientista.
Diário da Saúde
(direto de Crateús)

sexta-feira, 12 de março de 2010

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Hebe Camargo recebe estrelas globais em reestreia de seu programa

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Na primeira edição após o diagnóstico de sua doença, o programa da apresentadora Hebe Camargo no SBT mereceu nesta segunda-feira, 8, aval muito excepcional da Rede Globo na liberação de artistas que raramente dão o ar da graça em outros canais.

"Vou ter de limpar o chão da Globo, fazer faxina lá pra agradecer tudo isso", disse Hebe. Xuxa estava lá, Ana Maria Braga estava lá. Roberto Carlos estava lá - não na primeira fila, como as loiras, mas em vídeo gravado previamente com Hebe num hotel da cidade, ao lado de seu maestro, Roberto Lages, que, ao piano acompanhou o rei na interpretação de Como "É Grande o Meu Amor Por Você".

Em tratamento contra um câncer no peritônio, na região do abdome, Hebe contou que já se submeteu a três sessões de quimioterapia até agora e faltam mais três.

"Não senti nada", disse ela aos jornalistas que foram até a sede do SBT para acompanhar a gravação de seu primeiro programa de 2010, previsto para exibição no mesmo dia, às 23h15.

A apresentadora contou que vem usando peruca. "Chamei a Nêuta, que faz umas perucas lindas, e ela fez três pra mim. Isso que estou usando agora é peruca, podem fotografar", falou, para gargalhar em seguida.

Hebe disse que só ficou desanimada com a notícia da doença nos primeiros dias. "Até depressão, que eu nunca tive, eu achei que teria, fiquei muito deprimida, mas logo passou."

Questionada se fazia exames rotineiramente, a apresentadora admitiu que não, que nem os exames ginecológicos de praxe costuma fazer, e garantiu que vai mudar. "Não sou um bom exemplo", falou.

Silvio Santos também apareceu indiretamente. Com seu auditório, puxou um coro de "Parabéns a Você" e mandou o mimo para ser exibido durante o programa da loira, que completa hoje 81 anos.

Como a data valia também para o Dia Internacional da Mulher, Hebe norteou o programa com questões sobre a efeméride. Perguntado pela apresentadora como um homem deve proceder quando a mulher "está de TPM (tensão pré-menstrual), Ratinho disse que era bom nem chegar perto.

 De Marília Gabriela, Hebe quis saber se uma mulher seria melhor que um homem na presidência da República. Gabi se livrou da saia justa. Afirmou que "mulher ou homem", o ocupante do cargo deve ter competência, moral ilesa e atenção com saúde e educação.

No palco, Ivete Sangalo, Maria Rita, Leonardo e Ney Matogrosso acompanharam a conversa e fizeram seus números musicais. E para dizer que Hebe é a mesma de sempre, cobrou um "selinho" de Leonardo. E levou.
Cristina Padiglioni e Patricia Villalba
(de Fortaleza)

quinta-feira, 11 de março de 2010

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Ator Dener Pacheco morreu de câncer, confirma hospital

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A assessoria de imprensa do hospital Gaffrée Guinle, localizado no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, confirmou que o ator Dener Pacheco, de 28 anos, morreu em decorrência de um câncer, segundo informações do G1.  O artista, que recentemente trabalhou na novela "Caras & Bocas", da emissora carioca, faleceu na madrugada deste sábado, 06, na capital carioca.

O artista catarinense foi levado para a unidade médica na última terça-feira com fortes dores no estômago, em conseqüência do tumor. A doença atingiu ainda o pulmão do ator, que decidiu não falar nada a respeito do seu complicado estado de saúde para a família. Os parentes foram pegos de surpresa com a morte, já que não sabiam de nada.

Alguns amigos mais próximos de Dener, no entanto, já sabiam do seu diagnóstico. O autor da novela Caras & Bocas, Walcyr Carrasco, comentou em seu Twitter que foi informado pelo próprio artista sobre o seu problema de saúde, mas não imaginou o quanto era grave.

“Perguntei ao Dener se era maligno (o câncer) e na época ele não respondeu, julguei que não era. Mas hoje penso que ele já sabia. Seu grande sonho era fazer uma novela. Durante as gravações teve alguns problemas de saúde, mas não liguei uma coisa à outra", comentou.

O autor lamentou também a morte do jovem. “Dener, agora você esta entre as estrelas. É onde sempre mereceu estar! Obrigado por ter sido meu amigo! Sabe, você era e é super boa gente!”, disse. “Espero de coração ter realizado o sonho que ele tinha e que merecia ter, pois tinha talento. E se foi feliz nesse sonho, agradeço a Deus", acrescentou.
A Tarde On Line

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Pesquisa: mamão papaia ajuda no combate ao câncer

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O humilde mamão papaia está ganhando na medicina ocidental a credibilidade que ele possui há gerações na cultura popular: o de ser um alimento com poderes anticancerígenos.
O pesquisador Nam Dang, da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, juntamente com colegas do Japão, documentaram o dramático efeito anticancerígeno do mamão papaia ao entrar em contato com diversos tumores cultivados em laboratório, incluindo cânceres do colo do útero, mama, fígado, pulmão e pâncreas.

Os pesquisadores usaram um extrato feito a partir das folhas secas do mamão, e os efeitos anticancerígenos foram mais fortes quando as células receberam doses mais elevadas do chá de folha de papaia.

Outras pesquisas já demonstraram os efeitos benéficos da papaína, um outro composto do mamão papaia, contra uma série de outras condições médicas, sobretudo na cicatrização de ferimentos.

Reforço do sistema imunológico

Em um artigo publicado no periódico científico Journal of Ethnopharmacology, Dang e seus colegas documentaram também pela primeira vez que o extrato de folha de mamão papaia estimula a produção das principais moléculas de sinalizadoras chamadas citocinas de tipo Th1.

Esta regulação do sistema imunológico, além do efeito antitumoral direto do papaia sobre vários tipos de câncer, sugere possíveis estratégias terapêuticas que usem o sistema imunológico para combater cânceres.

O extrato de mamão papaia não tem qualquer efeito tóxico sobre as células normais, evitando uma consequência comum e devastadora da maioria dos regimes terapêuticos contra o câncer, nomeadamente os conhecidos efeitos colaterais da quimioterapia.

Mamão papaia contra o câncer
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O sucesso do extrato de mamão em agir sobre o câncer sem apresentar toxicidade é consistente com os relatórios de populações indígenas na Austrália e no Vietnã, afirma Dang.

"Baseado no que tenho visto e ouvido em ambiente clínico, ninguém que tenha tomado este extrato sofreu com qualquer toxicidade; parece que você pode tomá-lo por longos períodos, principalmente porque ele dá resultados," disse o cientista.

Os pesquisadores expuseram 10 tipos diferentes de culturas de células cancerosas a quatro concentrações diferentes do chá do extrato de folha de mamão papaia e mediram o efeito após 24 horas. O papaia retardou o crescimento dos tumores em todas as culturas.

Extrato de folha de mamão

Para identificar o mecanismo pelo qual o extrato de papaia interfere no crescimento das culturas tumorais, a equipe concentrou-se em uma linhagem de células de linfoma T. Seus resultados sugerem que pelo menos um dos mecanismos utilizados pelo extrato de mamão é induzir a morte celular.

Em uma análise similar, a equipe também verificou o efeito do extrato de mamão papaia sobre a produção de moléculas antitumorais conhecidas como citocinas. O chá de folhas de mamão induziu a produção de citocinas tipo Th1, que são importantes na regulação do sistema imunológico.

Por esse motivo, os resultados do estudo levantam a possibilidade de um uso futuro dos componentes do extrato de folha de mamão em tratamentos relacionados a deficiências do sistema imunológico, como inflamações, doenças auto-imunes e cânceres.
Fonte: Diário da Saúde
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Unip Cadastra Doadores de Medula Óssea em Manaus

doe vida A Universidade Paulista (UNIP) recebeu ontem, dia 10 de março, a equipe de captação de doadores da Fundação HEMOAM , de 18 às 21 horas, para campanha de Cadastro de Doadores Voluntários de Medula Óssea. Os voluntários serão cadastrados no Redome, o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea. A atividade tem o apoio dos cursos de biomedicina e de enfermagem da UNIP.

Atualmente o HEMOAM tem cadastrados 44 pacientes na fila de espera para um doador compatível. Ações como esta visam aumentar o número de cadastrados no Redome. O HEMOAM já conseguiu cadastrar 13.311 voluntários. Estudos indicam que há uma chance a cada 100 mil candidatos de se achar alguém compatível fora da família.

Ao concordar em ser doador voluntário, o candidato preenche uma ficha de cadastro com todos os dados pessoais e de contato. Em seguida é feita a coleta de uma amostra de sangue (5 ml) para realização do exame de HLA, ou seja, histocompatibilidade. O exame determina as características genéticas do candidato.
Estas informações são disponibilizadas para todo o Brasil no registro nacional. 

Ao ser encontrado um doador compatível, o candidato à doação é convocado a fazer novos exames para confirmação. E se o perfil coincidir com o do paciente na fila de espera, o candidato decidirá se realmente quer doar. Qualquer pessoa com boa saúde, entre 18 e 55 anos, pode ser candidata a doar medula óssea.

quarta-feira, 10 de março de 2010

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Obesidade é responsável por 19% dos casos de câncer no Brasil


Além do maior risco de sofrer com doenças decorrentes do sobrepeso como infarto, diabetes e colesterol alto, a obesidade ainda aumenta o risco de uma série de tipos de câncer. 
Segundo o Instituto Nacional de Câncer, a combinação de alimentação saudável com atividade física é capaz de prevenir 63% dos casos de câncer de boca, faringe e laringe, 60% dos tumores de esôfago e 52% dos casos em que a doença atinge o endométrio.  Os números do Inca revelam ainda que 41% dos tumores de estômago, 34% de pâncreas e 37% do intestino grosso poderiam ser evitados por meio de hábitos de vida mais saudáveis.
O instituto chama a atenção para medidas simples como consumir água potável e cuidados com a higiene e conservação dos alimentos. Recomenda também investimentos em educação alimentar desde a infância e a adoção de práticas saudáveis de consumo de alimentos e de estilo de vida.
Monique dos Anjos
Abril.com
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"Humanidade" é coletivo de "Homem"?

Mafalda - Quino

terça-feira, 9 de março de 2010

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Bolha de polímero muda tratamento de câncer

O desenvolvimento de nanobolhas de polímero pode revolucionar o tratamento de doenças como o câncer. Pesquisas oncológicas descobriram, há alguns anos, um nucleotídeo capaz de atuar sobre células de tecidos humanos impedindo-as de crescer e se duplicar. Chamado de SiRNA (Small interfering RNA), este nucleotídeo tem potencial para modificar o modo como os pacientes vítimas de câncer são tratados.
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Em tese, a SiRNA poderia impossibilitar um tumor de crescer, evitando que as células cancerígenas metabolizem proteínas. Esta descoberta, no entanto, não pode ser usada na prática até o momento porque, uma vez injetada no corpo humano, a SiRNA é destruída por enzimas presentes no sangue.

Novas esperanças

Um projeto em desenvolvimento na Now Calando Pharmaceuticals, em Pasadena, Califórnia, tenta criar bolhas de polímero (composto formado por sucessivas aglomerações de grande número de moléculas) que possa “proteger” a SiRNA do contato com o sangue humano.

O raciocínio se baseia em usar estas bolhas para transportar a medicação pela corrente sanguínea até ela chegar ao tumor. As bolhas criadas pela Now Calando tem a dimensão de 70 milionésimos de milímetro e servem para “envelopar” doses de SiRNA.

A indústria não tem previsão de quando estas bolhas poderiam ser usadas comercialmente em tratamentos de câncer. Se os testes forem bem sucedidos, porém, vão renovar as esperanças dos milhões de vítimas de câncer espalhadas pelo mundo.

segunda-feira, 8 de março de 2010

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Chá verde reduz risco de câncer de pulmão

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A ingestão de chá verde pode reverter os riscos de câncer de pulmão provocado pelo fumo, segundo estudo realizado em Taiwan. O trabalho respalda pesquisas que mostravam que os antioxidantes da bebida ajudam a combater doenças como diabetes e cardiopatias.

Segundo os pesquisadores, tanto fumantes quanto não fumantes que não beberam chá verde apresentaram cinco vezes mais probabilidade de contrair câncer de pulmão do que as pessoas que tomaram pelo menos uma xícara ao dia. Os fumantes que não consumiram o chá apresentaram 13 vezes mais probabilidades de ter câncer em comparação com os fumantes que tomaram pelo menos uma xícara.

O estudo pode conter indicações sobre a utilização de algumas substâncias químicas do chá verde na prevenção de tumores nos pulmões. Pesquisas anteriores mostraram que o chá pode proteger também contra o desenvolvimento de tumores da mama, próstata, estômago e bexiga, explica a autora do estudo, I-Hsin Lin, da Chung Shan Medical University de Taichung, de Taiwan.

"O chá, particularmente o verde, despertou muita atenção porque os seus polifenóis são fortes antioxidantes, e o chá mostrou uma atividade inibidora da gênese dos tumores", disse Lin. Embora a pesquisa indique o consumo de chá como forma de reduzir o risco de câncer do pulmão, no caso dos efeitos tóxicos do fumo, deixar de fumar é a melhor maneira de evitar a doença, acrescentou.

Tomar chá verde pode reduzir também o risco de câncer do pulmão em pessoas com predisposição genética para tumores malignos, afirma a médica.

Organização Mundial da Saúde avalia que
mais de 1 bilhão de pessoas fumam em todo o mundo e que a metade delas morrerá em consequência desse hábito. O tabagismo mata 5,4 milhões de pessoas ao ano, ou uma média de uma pessoa a cada seis segundos, e provoca a morte de um em cada dez adultos em todo o globo, segundo a agência sediada em Genebra.

O câncer do pulmão é a causa principal de todas as mortes por câncer em Taiwan, afirmou Lin em um comunicado da Associação Americana de Pesquisa do Câncer sobre o estudo.

A pesquisa foi apresentada esta semana em um congresso médico em Coronado, Califórnia. Para o estudo foram entrevistadas mais de 500 pessoas, incluindo 170 com câncer de pulmão. Elas foram avaliados quanto ao seu hábito de fumar, ao consumo de chá verde e outra dieta, estilo de vida e condições de saúde.
Bloomberg News

sexta-feira, 5 de março de 2010

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Estresse pode causar câncer?

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Yale, nos Estados Unidos, publicado no site da revista Nature, afirma que o estresse pode emitir sinais que fazem com que células desenvolvam tumores.

O grupo liderado por Tian Xu, professor e vice-presidente do conselho de genética de Yale, descreve uma nova maneira pela qual o câncer age no organismo. De acordo com o estudo, as mutações que causam o câncer podem atuar em conjunto para promover o desenvolvimento de tumores mesmo quando localizados em diferentes células em um mesmo tecido. A tese vai de encontro à defendida pela maioria dos cientistas, que defendem que uma célula precisa de mais de uma mutação para que os tumores se desenvolvam.
 

Para chegar a essa conclusão, o grupo trabalhou com Drosophila melanogaster (conhecidas popularmente como moscas da fruta) para analisar as atividades de dois genes conhecidos pelo envolvimento no desenvolvimento de tumores. O primeiro é o RAS, que aparece em 30% dos cânceres. O outro é o gene scribble (“rascunho”), que contribui para o desenvolvimento de tumores quando sofre mutação.

Segundo os resultados, uma célula com apenas a mutação RAS é capaz de se desenvolver em um tumor maligno se auxiliada por uma célula próxima que contenha um gene scribble defeituoso.

Os pesquisadores também observaram que condições estressantes, como uma ferida, por exemplo, podem disparar o desenvolvimento do câncer. O mecanismo por trás desse fenômeno, segundo os pesquisadores, é um processo de sinalização conhecido como JNK, que é ativado por condições de estresse.
 

“Diversas condições podem disparar esse processo de sinalização, seja o estresse físico ou emocional, infecções ou inflamações”, afirma Xu.
 

O estudo, segundo ele, deve apontar novas formas de prevenção e tratamento do câncer.
Fonte: Época

quinta-feira, 4 de março de 2010

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Linfoma já é a quinta causa de morte por câncer no Brasil.

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Tratamento eficaz contra doença ainda não está disponível na rede pública.

“O linfoma já é a quinta causa de morte de pacientes oncológicos, atrás apenas do câncer de próstata, mama e tubo digestivo. Hoje, chama a atenção o fato de os usuários da rede pública de saúde não terem acesso ao medicamento de anticorpos monoclonais, que aumenta mais de 60% a chance de cura”, explica o Dr. Carlos Chiattone.

Segundo o Dr. Chiattone, os anticorpos monoclonais combatem as células cancerosas preservando as sadias. “Estes medicamentos não são disponibilizados pelo SUS, a população em geral é submetida à quimioterapia convencional que não dá os mesmos resultados”.

Enquanto para outros tipos de câncer há vários esforços para a obtenção do diagnóstico precoce, para o linfoma não há nenhuma ação neste sentido por parte das autoridades governamentais. “A grande maioria da população não conhece os sintomas da doença. Apesar de altamente curável, a demora no diagnóstico ou o tratamento incorreto provoca um grande número de mortes. Para se ter uma idéia, de cada 60 mil novos casos, três mil vão a óbito”, finaliza o presidente.

Classificação geral dos linfomas

Em geral, o linfoma pode ser classificado em duas categorias, Hodgkin e Não-Hodgking. Estimativas de pesquisa feita pelo Institituto Nacional do Câncer (INCA),revelam que em 2009, o linfoma de Hodgkin terá incidência aproximada de 1.600 em homens e 1.270 em mulheres. Já o Não-Hodgkin será aproximadamente 4.900 casos nos homens e 4.200 casos em mulheres, mais que o dobro do primeiro tipo.

Linfoma de Hodgkin – ocorre em 10% a 20% dos doentes, normalmente crianças, sendo mais comum no sexo masculino (numa proporção de aproximadamente três para dois). O índice de cura da doença é de, em média, 75%, em pacientes com o tratamento inicial. Pode surgir em qualquer parte do corpo e o sintoma inicial mais comum é um aumento indolor dos linfonodos (ou ínguas).

Linfomas não-Hodgkin – correspondem cerca de 60% do problema na infância (entre 5 e 15 anos), com maior incidência entre os rapazes. São curados em menos de 25% dos casos, que são cinco vezes mais freqüentes do que os da doença de Hodgkin. Pode apresentar manifestações no estômago, pele, cavidade oral, intestino delgado e sistema nervoso central (SNC).
Fonte: Carlos Chiattone – Médico hematologista, presidente da Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e professor de Hematologia da Santa Casa SP.

quarta-feira, 3 de março de 2010

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Maconha altera DNA humano e causa câncer

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Segundo os pesquisadores, cigarros de maconha têm substâncias cancerígenas que também existem em cigarros de tabaco

Cientistas da Universidade de Leicester, na Inglaterra, afirmam ter encontrado "evidências convincentes" de que fumar maconha causa danos ao DNA de forma que aumenta a chance de câncer em humanos. Segundo os pesquisadores, os resultados do estudo, publicados no periódico científico Chemical Research in Toxicology, "implicam que o consumo de cigarros de maconha pode ser prejudicial para a saúde humana".

Segundo a pesquisa, cigarros de tabaco contêm 4 mil substâncias, das quais 60 são cancerígenas - como a composição da maconha nunca havia sido estudada mais a fundo, isso impossibilitava a constatação de que a maconha pudesse ter o mesmo efeito do tabaco. Agora, os cientistas afirmam ter descoberto que os cigarros de maconha possuem, em proporção maior, alguns tipos de substâncias cancerígenas que também existem nos de tabaco, como por exemplo 50% a mais de benzopireno.

Outro problema destacado pelos cientistas é que os usuários de maconha inalam a fumaça com mais força do que fumantes de cigarro normal, o que faz com que a média de 3 a 4 cigarros de maconha por dia cause o mesmo dano nos pulmões que 20 ou mais cigarros de tabaco e aumenta a potencialidade de causar danos ao DNA.

Em países como Canadá, Holanda, Espanha, Portugal e Israel, e em 14 Estados americanos, incluindo a Califórnia, o uso medicinal de maconha é regulamentado, mas é raro que isso seja feito a partir de cigarros. Existem estudos que afirmam demonstrar a eficácia do THC, substância encontrada na maconha e responsável por seu efeito, no tratamento de alguns tipos de câncer.
Fonte: Revista Época

terça-feira, 2 de março de 2010

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“Não deixo o câncer controlar minha vida”

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Em julho de 2008, o nadador americano Eric Shanteau, então com 24 anos, estava prestes a conseguir uma vaga para disputar as Olimpíadas de Pequim quando descobriu que tinha um tumor em um dos testículos: Foi uma daquelas coisas que acontecem por acaso. “No verão passado, achei uma massa em meu testículo que não deveria estar lá. Fui ao médico da família, que pediu uma série de exames e me encaminhou para um especialista. O processo até descobrir o que estava errado levou uma semana.”

“É muito difícil responder o que você sente quando está sentado em frente ao médico e ele diz que você tem uma doença como o câncer. A melhor forma de descrever o que senti é uma certa sensação de perda de controle misturada com raiva, tristeza e medo. Saber da doença foi a pior parte de tudo: perder o controle sobre si mesmo e escutar tudo o que você tem de fazer para salvar sua vida.”

Tomou a difícil decisão de adiar a cirurgia para realizar o sonho de competir no maior evento esportivo do mundo. Não conseguiu medalha, mas se tornou um exemplo de determinação. De volta aos Estados Unidos, Shanteau submeteu-se a uma operação bem-sucedida, tornou-se embaixador da luta contra o câncer e até melhorou seu desempenho dentro da piscina.
Editado de artigo publicado na Revista Época

segunda-feira, 1 de março de 2010

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Toxina presente no veneno da jararaca reduz metástases em câncer de pele

OFIDICO_6 Cientistas do Instituto Butantan, de São Paulo, estão testando os efeitos da jararagina, toxina presente no veneno da jararaca, para tratar o melanoma, a forma mais agressiva de câncer de pele. De acordo com a coordenadora dos estudos, Itamar Romano Garcia Ruiz, os resultados obtidos até agora são promissores.

Segundo ela, a literatura científica cita algumas toxinas de venenos de inúmeros organismos como ferramentas eficazes para diminuir a proliferação de células tumorais. Isso levou o grupo, que trabalha com a genética do câncer desde 1996, a investigar os efeitos da jararagina sobre tecidos cancerosos.

“Tivemos uma série de resultados, incluindo uma significativa inibição da proliferação do tumor”, disse Itamar. O grupo está testando os efeitos da toxina na morfologia, adesão, migração e invasão celular. Em todos os casos, os resultados são animadores. Além disso, o tratamento mostrou uma importante redução das metástases.

“O veneno é importante para as cobras, já que elas não têm braços para agarrar as presas. As substâncias presentes ali anestesiam e paralisam a presa. Procuramos aproveitar a riqueza desse composto de substâncias”, disse. Uma modificação na estrutura da jararagina dá a essa substância a capacidade de degradar outras proteínas. “O que possibilita o uso contra o câncer é que a jararagina tem a capacidade de reconhecer uma parte da membrana da célula tumoral, ligando-se a ela e impedindo sua evasão, bloqueando a metástase”, finaliza.
Fonte Revista Época