quinta-feira, 28 de abril de 2011

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Robby, ex-menudo, internado com linfoma não-Hodgkin no abdômen.

Gene Wilder, Paulo Moura, Dilma Rousseff, Jacqueline Kennedy, Gabriel Garcia Marquez, Hebe Camargo e Joey Ramone. Aparentemente, eles não parecem ter muito em comum. Todos eles, entretanto, foram vítimas de linfoma, uma forma de câncer que atinge o sistema linfático. Apesar de ser um dos cinco tipos mais comuns de câncer, o linfoma ainda é pouco conhecido, o que tem aumentado seu índice de fatalidade.
A evolução dos tratamentos não diminuiu o perigo de uma fatalidade causada pela doença. Das celebridades citadas, por exemplo, Garcia Marquez, Gene Wilder, Dilma Rousseff e Hebe conseguiram se recuperar. Jacqueline, Paulinho Moura e Ramone não tiveram a mesma sorte e faleceram, devido às complicações do linfoma.
Isso sem contar com as perdas dentre os simples mortais, como nós. Apenas de outubro de 2009 até hoje, essa doença já abateu 4 amigos aqui da blogosfera.

Eternamente chamado de "o Robby do Menudo", grupo musical porto-riquenho que fez muito sucesso entre as adolescentes dos anos 80, recentemente o músico, de 41 anos, adotou o nome artístico de Draco Rosa. Segundo seu agente, durante vários meses, Robby teve inúmeras doenças e problemas de saúde.

Depois de visitar diversos especialistas nos Estados Unidos, foi-lhe diagnosticado um tumor cancerígeno no abdômen, perto do fígado, segundo a nota oficial divulgada dia 25, que diz ainda que Robby vem enfrentando este desafio que a vida lhe trouxe. O tumor é um linfoma não-Hodgkin, um tipo raro de câncer no abdômen. Ele está internado na Clínica Burzynski, em Houston, nos Estados Unidos.

Ricky Martin enviou energias positivas ao amigo pelo site Twitter: "Você é um guerreiro, irmão! Força e vá em frente!".

Em seu perfil no site My Space, Robby se descreve de forma um tanto quanto sombria: "Eu, Draco Cornelius Rosa, que passo lento e tranquilo tendo a vida como legado dos meus 27 anos, tendo sido iniciado e purificado pela natureza, e me vendo agora escravizado nos corredores do nada, me sento na sociedade de liberdade fictícia, e pedindo desculpas pela heresia, acerto minha venda ao Diabo por um tempo limitado".

Apesar da gravidade da doença, os hematologistas apresentam boas novidades a quem sofre com linfoma. A expectativa de vida dos pacientes subiu para mais de 10 anos e os novos tratamentos têm entusiasmado profissionais da área. Novas drogas estão surgindo, melhorando a eficácia da quimioterapia. Apesar de alguns tipos da doença serem incuráveis, outros têm até 95% de chances de recuperação.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

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Entendendo os marcadores tumorais

Os pacientes em tratamento ou em fase de controle do câncer encontramos palavras e siglas diferentes, como microglobulina, LDH, PSA e CA 15-3 em nossas requisições de exame de sangue. E muitos de nós não sabemos que são os números associados a essas palavras e siglas, nos resultados das análises feitas pelos laboratórios, que determinam o nosso futuro.

Marcadores Tumorais são substâncias que podem ser encontradas em quantidades acima do normal no sangue, urina ou tecidos do corpo de alguns pacientes com certos tipos de câncer. Na maioria dos casos, são produtos normais do metabolismo celular, que apresentam aumento de produção devido à transformação maligna. Um marcador tumoral pode ser produzido pelo próprio tumor ou pelo corpo, em resposta à presença do câncer. Veja quadro completo dos marcadores tumorais aqui.

Testes de marcadores tumorais não são usados sozinhos, porque a maioria dos marcadores podem apresentar níveis elevados mesmo em pacientes que não tenham condição cancerosa, e também porque nenhum marcador tumoral é específico para um tipo particular de câncer. Por outro lado, nem todos os pacientes de câncer têm um nível de marcador tumoral elevado. Isto é especialmente verdadeiro nos primeiros estágios da doença, quando os níveis dos marcadores tumorais estão frequentemente na faixa normal.

Embora o uso de marcadores tumorais para diagnosticar o câncer ainda esteja limitado, pesquisadores estão procurando por marcadores que sejam específicos para um determinado tipo de câncer e que possam ser usados para detectar a presença da doença antes que os sintomas apareçam.

Médicos podem usar as mudanças nos níveis do marcador tumoral para seguir o curso da doença, para medir o efeito do tratamento e para verificar a reincidência. Em alguns casos, o nível do marcador tumoral reflete a extensão da doença (estágio) ou indica o quão rápido a doença parece progredir (prognóstico).

O marcador tumoral ideal deveria ser específico para um determinado tipo de tumor e sensível o bastante para detectar volumes tumorais antes da disseminação neoplásica (ou seja, de utilidade para triagem e diagnóstico precoce). E ainda ser produzido apenas pelo tumor e secretado em quantidades mensuráveis nos fluidos corpóreos. Além de ser detectado apenas na presença do câncer, seu nível deveria indicar o volume tumoral e/ou taxa de crescimento do tumor, resposta ao tratamento e progressão da doença.

Talvez a aplicação mais útil do marcador seja no monitoramento da terapia, de tal forma que níveis crescentes indicassem pobre resposta e níveis decrescentes indicassem resposta favorável ao tratamento. Elevações séricas (quantidade de uma substância no sangue) de um determinado marcador podem - mas usualmente não o fazem - indicar malignidade, especialmente porque, com frequência, condições não malignas podem também produzir elevações na concentração deste marcador.

Poucos marcadores são específicos para o órgão onde o tumor se desenvolve. Uma das possíveis exceções era o antígeno prostático-específico (PSA), que se acreditava produzido exclusivamente pelo tecido prostático e que hoje se sabe ser produzido, em pequenas quantidades, por outros tecidos como mama e ovário.

 Clique na imagem para ampliar
Infelizmente, o marcador tumoral ideal ainda não existe, embora muitos deles úteis, mas imperfeitos, estejam disponíveis.

Os MT têm auxiliado os médicos nas seguintes situações:
  1. Triagem em casos específicos, como em grupos de alto risco, associado a exames complementares;
  2. Diagnóstico diferencial;
  3. Avaliação de prognóstico;
  4. Monitoração de tratamento:
    • avaliação da resposta terapêutica
    • detecção precoce de recidiva.
Leia mais aqui

terça-feira, 26 de abril de 2011

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Confirmada relação entre implantes mamários e forma rara de câncer, mas causa ainda não está clara


Os implantes de mama parecem estar associados a uma forma rara de linfoma, mas ainda não há provas de que o câncer seria causado por implantes ou que sugiram um mecanismo subjacente de como a doença pode se desenvolver, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores da RAND Corporation.
O estudo, publicado online pela revista Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, também considera que a doença tem uma evolução lenta e pode ser controlada através da remoção cirúrgica da cápsula envolvente que se forma após o implante.

As conclusões são baseadas em uma revisão exaustiva da literatura médica sobre os implantes mamários e o linfoma anaplásico de grandes células ou ALCL, um tipo de câncer do sistema imunológico que foi relacionado aos implantes mamários há mais de uma década.

As preocupações sobre uma associação entre os implantes mamários e os ALCL foram colocadas pela primeira vez em 1996, quando médicos publicaram um relatório que descreve uma mulher na qual se tinha desenvolvido câncer no tecido situado junto a um de seus implantes. Desde aquela época, relatos semelhantes foram publicados, estimando que cerca de 1-3 casos seriam diagnosticados anualmente para cada 1 milhão de mulheres com implantes, representando de 0,001 a 0,003% das mamas implantadas.

Devido a preocupações crescentes, a Plastic Surgery Foundation e a Aesthetic Surgery Education and Research Foundation encarregaram a RAND de realizar uma exaustiva revisão da literatura médica e organizar um painel de médicos especialistas para avaliar a existência de um vínculo potencial e as suas implicações.

"Muito mais pesquisa ainda é necessária para investigar a ligação entre os implantes mamários, o ALCL e o significado clínico desta doença rara, mas estes resultados já fornecem informações úteis para pacientes e médicos no curto prazo", disse Soeren Mattke, cientista sênior da RAND, uma organização de pesquisa sem fins lucrativos.

Mattke e seus colegas identificaram 36 casos publicados de linfoma não-Hodgkin entre mulheres com implantes mamários, dos quais 29 foram diagnosticados como linfoma anaplásico de grandes células - ALCL. Pelo menos 12 destas 29 mulheres tiveram uma história prévia de um tipo diferente de câncer, incluindo oito mastectomizadas por câncer de mama e duas que tiveram uma história prévia de ALCL.

Enquanto algumas pacientes receberam quimioterapia e/ou radioterapia, o tratamento na maioria dos casos consistiu na remoção cirúrgica do implante afetado e do tecido circundante, o que apareceu controlar a doença.

O painel conduzido pela RAND concluiu que as evidências sugerem uma associação entre os implantes mamários e o linfoma anaplásico de grandes células, mas não pode provar definitivamente que os implantes causem a doença, nem explicar como eles podem desencadear ALCL.

Os especialistas recomendaram que o diagnóstico de um saco cheio de líquido próximo a um implante mamário seis ou mais meses após a cirurgia deverá conduzir a uma avaliação minuciosa de diagnóstico de linfoma anaplásico de grandes células. Eles também concluíram que este diagnóstico deve resultar em uma avaliação completa para excluir a possibilidade de propagação da doença para fora da cápsula da mama (o revestimento que se forma ao redor do implante), seguido pela remoção do implante e da cápsula.

A Food and Drug AdministrationFDA, e a Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos anunciaram recentemente um esforço para criar um registro que irá coletar informações sobre as mulheres com implantes de mama que foram diagnosticados com linfoma anaplásico de grandes células, a fim de coletar informações que ajudarão a aumentar a compreensão da doença.

Traduzido e condensado de ScienseDaily. Leia release completo aqui.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

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Biotecnologia – indústria genética - câncer


A Technology Catalysts International (TCI), líder global de consultoria para a indústria farmacêutica, anunciou que as investigações sobre as tendências do câncer identificaram o desenvolvimento das vacinas como uma opção viável de tratamento para uma variedade de tipos da doença que têm atualmente tratamentos ineficazes. O potencial do mercado desta vacina tem previsão de chegar a US$ 3 bilhões em 2015.

Com a recente recomendação da comissão consultiva da Medicare para apoiar a vacina Provenge® contra o câncer de próstata, o campo das vacinas contra o câncer recebeu um impulso sem precedentes. Como resultado, muitas empresas deverão entrar nesta área emergente e altamente rentável de prevenção, tratamento e, potencialmente, de cura do câncer. Vacinas profiláticas contra o câncer, como a Gardasil®, da Merck e Cervarix®, da GSK, já ganharam atenção mundial e adquiriram o status de grande sucesso/potencial.

Segundo especialistas da  Roth Capital Partners, conceituada empresa de assessoria de investimentos que avaliou recentemente a BiovaxID®,  tecnologia da Biovest International, essa vacina idiotípica, já testada com bons resultados em Estudos de Ensaios Clínicos de Fase III no tratamento de linfomas foliculares, será o próximo sucesso deste tipo de tratamento com base na imunologia. Dados críticos apresentados na reunião da última conferência de 2010 da ASH (American Society of Hematology) demonstraram a eficiência da vacina neste tipo de tratamento.

Objetivando aproximar esforços e otimizar recursos dos agentes interessados em pesquisar e desenvolver vacinas contra o câncer, a Technology Catalysts Intenational lançou recentemente um relatório com uma descrição detalhada de mais de 35 empresas que têm ativos no desenvolvimento de várias abordagens para vacinas contra o câncer e estão abertas a alianças estratégicas. O relatório também analisa a tecnologia atual e potencial do mercado para vacinas contra o câncer, apresentando ainda  descrições detalhadas das novas tecnologias projetadas para o desenvolvimento destas vacinas.

Um trecho de cortesia deste relatório está disponível para download aqui
Traduzido e condensado de PRNewswire. Leia o release completo aqui.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

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Erros médicos mais que triplicam nos últimos seis anos


O número de processos por erro médico recebidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) mais que triplicou nos últimos seis anos. De 2002 até o fim de 2008, o volume de ações passou de 120 para 398. No total, tramitam no STJ atualmente 471 casos, a maioria questionando a responsabilidade exclusiva do médico e não das instituições. 

Para médicos de entidades que acompanham o problema, o avanço das denúncias revela, em parte, que os brasileiros estão mais conscientes de seus direitos. O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) admite, porém, que a má-formação profissional dos médicos e a falta de condições de trabalho também estão por trás das estatísticas.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

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Incrível! Glóbulos vermelhos obtidos a partir de células-tronco embrionárias humanas!

Células-tronco extraídas de embriões de poucos dias podem dar origem a qualquer tipo de tecido humano. No entanto, o grande mistério é saber como obrigá-las a fazer o tipo de célula almejado.
Pela primeira vez, células vermelhas do sangue foram produzidas em laboratório. Cientistas americanos conseguiram desenvolver hemácias de proveta a partir de células-tronco embrionárias humanas. A experiência abre caminho para produzir sangue com facilidade e eliminar a necessidade de doações. Publicado na revista científica “Blood”, o estudo é o primeiro em que hemácias funcionais são obtidas: as células de laboratório são plenamente capazes de transportar oxigênio.

O trabalho foi realizado por um grupo integrado por cientistas da empresa americana de biotecnologia Advanced Cell Technology (ACT) em parceria com a Clínica Mayo e a Universidade de Illinois.

A experiência abre caminho para a produção em massa de hemácias do tipo sanguíneo “O negativo”, doador universal, porque pode ser usado em transfusões para pacientes com qualquer tipo sanguíneo.
 
Normalmente, esse tipo está em falta - estima-se que apenas 8% dos brancos e só 0,3% dos asiáticos o tenham. No entanto, bastariam poucas linhagens de células-tronco embrionárias para desenvolver uma quantidade praticamente ilimitada de hemácias “O negativo”.
Na experiência, os pesquisadores chegaram a criar 100 bilhões de hemácias.
 
Outra vantagem é que o sangue de laboratório poderia ajudar a deter a propagação de epidemias. É muito mais fácil garantir que o sangue artificial, obtido de forma controlada, está livre de parasitas, vírus e bactérias.
 
O grande salto da experiência foi identificar que substâncias fazem as células-tronco embrionárias originarem hemácias.

No estudo da “Blood”, Lanza e seus colegas dizem ter cultivado as células-tronco extraídas de embriões com menos de dez dias num meio de nutriente e fatores de crescimento.
Esses últimos são compostos produzidos pelo próprio organismo humano para estimular as células-tronco a se diferenciar.

Numa primeira fase, os cientistas obtiveram hemangioblastos, que são células precursoras das células vermelhas. Os hemangioblastos então foram amadurecidos em laboratório. Um passo crítico foi conseguir com que as precursoras das células vermelhas expelissem seu núcleo, pois as hemácias não têm núcleo.

Os testes mostraram que as hemácias artificiais podem transportar oxigênio com eficiência. Porém, mais experiências serão necessárias.
Com informações de O Globo 
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Rumo ao Sol
Há vinte anos tirei esta foto
O Sol se punha sobre as
Margens do rio Negro
Exatamente como hoje se põe

Apenas eu fui mudando
Desde os dias em que, menino
Comemoravam os meus anos
No destino que procurei
E continuarei buscando

quarta-feira, 13 de abril de 2011

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Remissão completa


Os protocolos de quimioterapia para tratamento do câncer linfático (linfoma) geralmente consomem meses para serem concluídos. Eu segui um chamado R-CHOP, composto por imunoterapia com um anticorpo monoclonal (Rituximab, comercialmente conhecido como Mabthera), e quimioterapia com um coquetel de drogas: Ciclofosfamida, Hidroxidoxorubicina (doxorubicina), Vincristina (Oncovin) e Prednisona. Ao final desta verdadeira purgação - a minha durou seis meses - a gente tá louco pra saber afinal qual o resultado. Os médicos tentam explicar usando termos como remissão, recidiva, cura... Mas, o que significam realmente estes termos?
Imediatamente após a conclusão do chamado tratamento de primeira linha, aquele primeiro que lhe é aplicado logo depois do diagnóstico, seu oncologista vai ainda aguardar de 4 a 8 semanas para que as drogas tenham tempo de agir sobre o câncer. Então alguns exames serão feitos para avaliação antes que ele se pronuncie com mais segurança sobre o assunto.

Remissão completa quer dizer que o tumor foi eliminado completamente, com ou sem massa residual que não apresente atividade neoplásica. Quando o tumor apenas diminuiu, os médicos chamam a isso de remissão parcial. Em se tratando dos linfomas de Hodgkin ou não-Hodgkin agressivo, que apresentam elevado índice de cura, eles preferem trabalhar com a expectativa de uma remissão completa. No caso dos LNH de baixo grau, muitas vezes, uma remissão parcial é relativamente satisfatória.

Todos os tipos de câncer têm a possibilidade de retorno, mesmo que o tumor tenha sido eliminado pelo tratamento, e o linfoma não é uma exceção. Quando isso acontece, diz-se que houve uma recidiva, ou seja, a doença retornou. É por esse motivo que os médicos aguardam vários anos para poder declarar a cura de um paciente. Para linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin agressivo, a doença tem maior chance de retorno dentro de dois anos. Os LNH indolentes, de baixo grau, podem retornar dentro de 2 anos ou depois de vários, tendo-se que conviver com esta incerteza a cada exame de controle.

Há tempos assisti a uma entrevista no Youtube, dada em um auditório pelo genial ator americano Gene Wilder à TV inglesa, em 2007. Ele conta que toda vez que encontrava a médica que o havia tratado do LNH de baixo grau diagnosticado em 1999 - mesmo depois de vários anos em remissão, sem nenhum sinal de recaída -, e lhe perguntava se estava finalmente curado, recebia invariavelmente como resposta uma negativa.

Até que, 7 anos depois, encontrou-a novamente em uma livraria em Londres: – E então, doutora, agora posso dizer que estou curado? – E ela: - Ainda não, Gene, curado é uma palavra... perigosa. Se lhe perguntarem novamente, diga que está em remissão. Ou melhor, diga-lhes que se sobreviver a mim, sua médica, então poderá se considerar curado. - Nesse momento, Gene olhou pro entrevistador e comentou: - Foi então que conclui que minha única chance de cura seria dar um tiro na minha médica...

No caso de uma recaída ou recidiva, o diagnóstico precoce será determinante para o sucesso do tratamento de segunda linha que se seguirá. Por isso é de suma importância o acompanhamento com exames periódicos. E quanto mais o tempo passa sem sinais de recidiva, mais se pode ficar tranqüilo sobre a saúde.

E adianta dizer que estresse e angustia não resolvem nada, só atrapalham? Veja a entrevista com Gene Wilder aqui:

terça-feira, 12 de abril de 2011

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Vacinas contra o câncer


Tenho insistido muito aqui sobre o tema das vacinas no combate ao câncer. Acho que esta linha de pesquisa está na direção certa, principalmente porque tem como fundamento a ativação dos nossos próprios recursos biológicos, ou seja, nosso sistema imunológico.
As chamadas vacinas idiotípicas  não são vacinas no sentido tradicional, que usam formas atenuadas de um vírus, etc. São tentativas de se usar o sistema imune do paciente de maneira que ele reconheça as células cancerosas como inimigas, e passe a ataca-las e destruí-las. É uma área onde se tem investido muito tempo e recursos em pesquisas, que tem causado muitas frustrações e poucos resultados, mas encorajadores.
Todavia, o fato de ter conseguido produzir resultados pode indicar que a direção geral está certa, mas o caminho ainda não.

A charge acima ilustra a revolta da população do Rio de Janeiro contra Oswaldo Cruz, o personagem de bigodes, ao centro, montado em uma seringa. Ele sugeriu ao governo, em 1904, que tornasse obrigatório o uso de uma vacina contra a varíola, causando uma verdadeira rebelião que tomou conta das ruas, e que ficou conhecida como A Revolta da Vacina.

Contudo, a vacina contra o câncer não é como desenvolver uma vacina contra um vírus como a poliomielite ou a varíola. Ou uma pílula que pode ser fabricada em massa. As células cancerosas parecem muito com as células normais, por isso é difícil fazer com que o organismo “pense” nelas como estrangeiras.

O Dana-Farber Cancer Institute é um dos muitos centros que vem trabalhando há algum tempo no desenvolvimento deste tipo de vacina. Os resultados obtidos estão entre os melhores, até agora, em ensaios clínicos com pacientes com cânceres muito avançados, que já haviam tentado de tudo e tinham pouco a perder. Três anos depois, trinta por cento deles estavam vivos, em contraposição aos 17% do grupo controle, que tomaram apenas um placebo. De qualquer maneira, se considerarmos a idade desses pacientes, alguns meses de vida a mais podem significar um percentual razoável do que teriam a viver, com ou sem doença.

Agora, no início do ano, Cientistas da University of North Carolina, nos Estados Unidos, descobriram que a ausência da função de uma proteína chamada NLRP3 pode resultar em um aumento de quatro vezes na resposta de um tumor a uma vacina terapêutica contra o câncer. Se a descoberta provar ser consistente, pode ser uma chave para tornar estas vacinas uma opção de tratamento real e eficaz.  

Por serem personalizadas, estas vacinas contra o câncer são difíceis de ser desenvolvidas. Em uma primeira fase do processo de produção, uma biópsia é feita  no paciente para a retirada de uma amostra das células cancerosas para que sejam enviadas ao laboratório onde serão processadas para a produção da vacina, que terá efeito terapêutico exclusivamente sobre o paciente em questão. Como resultado, as vacinas são caras, pois não são como um princípio ativo de uso genérico que possa ser produzido industrialmente, em massa.

Essas vacinas, chamadas idiotípicas, não curam nem são úteis na prevenção do câncer, mas elas aumentam a sobrevivência. Até agora em alguns meses ou até semanas. Mas, em seu conjunto, demonstraram que há uma proof of concept, uma demonstração de que é por aí.  

Os pesquisadores esperam que as descobertas, as conclusões do estudo e a contribuição de trabalhos futuros nesta área permitam o desenvolvimento de vacinas mais eficazes contra muitos tipos de câncer.

Vamos apostar nessa!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

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Rita Lee: "Prefiro ficar sem peitos a ficar paranoica”


Em setembro do ano passado a cantora e compositora deu esta entrevista cheia de bom humor e irreverencia a revista Istoé, da qual retirei alguns trechos que achei interessantes. Coerente e talentosa na sua deliciosa loucura, Rita, aos 62 anos é a artista brasileira que ao lado do já falecido cantor Raul Seixas melhor personifica o espírito debochado e libertário da cultura do Rock’n Roll do início dos anos 60.
“Eu mijava dentro dos sapatos das meninas na hora da educação física, ficava de tocaia no barzinho para enfiar nhá benta na cara de quem comprasse.”

M
ãe de 3 filhos, uma neta, mora com o companheiro (34 anos de namoro) há algum tempo em um sítio, cercada de vegetação, cuidando da horta e dos animais, aquela coisa “eu quero uma casa no campo”, onde deu a entrevista em que fala sem rodeios, como é de sua natureza, de assuntos como câncer de mama, velhice, relacionamento humano e morte.

Nesta ocasião ela ainda se recuperava de uma cirurgia de retirada dos seios, preventiva de câncer de mama, e declarou que decidiu simplesmente não reconstituí-los com próteses: “Não faz muita diferença. As minhas (mamas) já eram pequenas.” (!)

Como se preparou psicologicamente para remover um símbolo de feminilidade?Eu estava mesmo looouca para tomar anestesia (risos). Estava para fazer a cirurgia de mamas fazia tempo, mas com a agenda de shows apertada nunca dava para marcar. Acompanhei a saga da minha mãe com câncer e não quero nunca passar por aquilo. Minha ginecologista aconselhou a retirada das mamas, algo que não fez muita diferença, uma vez que as minhas já eram pequenas. Tive três filhos, dei de mamar, prefiro ficar sem peitos e tranquila a ficar com eles e paranoica.

Qual seu conceito de velhice?
A velhice tem um lado cruel, quando pensamos ainda ter 17 anos: toca o telefone, a gente pula do sofá, serelepe, para atender e as costas reclamam, o fígado xinga, as pernas não respondem...e o telefone tocando... Por outro lado me sinto menos burrinha do que quando era jovem.

Qual a diferença do seu relacionamento com o Roberto (marido) hoje e há 20 anos?
Vinte anos atrás Roberto e eu íamos para a estrada feito ciganos, com caminhões de som, luz, cenário... Ficávamos 15, 20 dias sem voltar para casa, as drogas rolavam soltas, os filhos estavam longe, matávamos a saudade trabalhando feito loucos. Hoje, o casal está na santa paz, fazemos um ou dois shows por mês, os meninos já saíram de casa, vivemos no mato felizes da vida. Nada piorou, não tenho a menor vontade de voltar no tempo.

Em turnê, dormem em quartos separados. E em casa?
Dormimos em quartos separados desde sempre. Não sobra espaço para o romance quando o casal divide tudo o tempo todo. Hay que tener mistérios, segredos... Não se trata de uma receita de bolo (para a relação durar). Tem a ver com cumplicidade no crime, respeito pela loucura do outro, sorte, capacidade para o autodeboche, saber pedir perdão e ter admiração mútua. 

Qual legado o presidente Lula deixará para o País?
Lula deixou a impressão para os gringos de que o Brasil hoje é um país sério. Mas fiquei desapontada com as bandidalhas que ele teimou em dizer que não sabia de nada. (mensalão e outros escândalos)

Do que sente saudade de sua juventude?
Da época do ginásio. Eu mijava dentro dos sapatos das meninas na hora da educação física, ficava de tocaia no barzinho para enfiar nhá benta na cara de quem comprasse. Tasquei fogo no cenário do teatro porque não me deram o papel de Julieta. Certa vez, fiquei em cima da árvore durante toda a manhã, igual àquele louco do Fellini que gritava “voglio una donna”... em vez de gritar eu lia um livro de Monteiro Lobato.

Tem medo da morte?
Penso na morte como o grande gozo da vida. Gosto de velórios, mas tenho pavor de enterros. Sou a favor da eutanásia se estiver naquela situação vegetal/terminal.

Tem alguma religiosidade?
Apesar de não acreditar em vida após a morte, às vezes me pego pedindo proteção aos antepassados e aos descendentes que ainda não nasceram. Tenho coleção de santinhos de todas as religiões, sou uma iconoclasta ateia.

Você mente? 
Minto bem pra caramba! Faço o papel de cantora há 45 anos e até hoje ninguém duvida, pelo menos na minha frente.

Qual sonho de consumo realizou?
Na época do “Lança Perfume” ganhei muita grana, mas, como já disse, fumei, bebi e cheirei tudo. Faz quatro anos que moro no mato cercada de verde e bichos: este foi meu sonho de consumo.

Qual a maior burrada que cometeu?
Ter participado do primeiro Rock in Rio (1985) foi a minha maior burrada. Primeiro porque os brasileiros foram tratados feito lixo. Os gringos receberam os melhores horários de ensaios e apresentações. Segundo porque minha guitarra Telecaster vintage foi roubada. E terceiro porque eu poderia ter cobrado um cachê maior e marquei mó touca!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

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Cirurgia de próstata e de útero com auxílio de robô no Brasil

As cirurgias de próstata e de endometriose realizadas desde o último mês de março, em São Paulo, com o auxílio do robô Da Vinci, indicam a nova tendência que se consolida nos procedimentos minimamente invasivos.

O Da Vinci é a segunda geração robótica a entrar no país e poderá tornar mais seguras e simples operações complexas, principalmente as feitas por laparoscopia - com pequenos orifícios no abdômen. A primeira geração foi o braço cirúrgico Aesop, importado na década de 90, usado como auxiliar na movimentação da câmera laparoscópica. O robô tem formato de uma espécie de polvo, com quatro braços. Um deles é ocupado por uma câmera que gera imagens 3D, enquanto os outros ficam com instrumentos cirúrgicos como pinças, tesouras e bisturi.

No Da Vinci, o cirurgião controla o equipamento por meio de um “console”, onde realiza os movimentos e vê imagens em três dimensões. Na laparoscopia tradicional, a tela só apresenta imagens em duas dimensões. Como os movimentos feitos pelo médico no “console” podem ser programados para reprodução em menor escala pelo robô, o corte a ser feito nessa operação pode ser menor e mais preciso.

De acordo com médicos, o novo robô abre um leque de opções e possibilita operações à distância. Mas os preços ainda são superiores aos da laparoscopia e cirurgias tradicionais, e a escassez de médicos treinados na utilização dessas ferramentas no país são empecilhos à sua utilização de forma abrangente.

Apesar de a primeira cirurgia ter sido de endometriose, o procedimento mais consagrado para o uso do Da Vinci é a cirurgia de próstata. Cássio Andreoni, urologista do Hospital Albert Einstein – um dos centros brasileiros que já importaram o robô, ao lado do hospital Sírio-Libanês -, diz que especialmente nesse tipo de operação é difícil a laparoscopia simples.

A cirurgia de próstata muitas vezes afeta a potência sexual por causar lesão nos nervos. Com o robô, não só a capacidade de movimentação, mas também a visualização ajudam a preservar os nervos, pois o cirurgião passa a ter não só o benefício de um procedimento minimamente invasivo, mas com uma visão melhor.

No Einstein e no Sírio-Libanês, 29 cirurgias de próstata já foram feitas, desde março, com o Da Vinci.

Os médicos dizem que o custo-benefício valerá a pena em cirurgias complexas, mas nas simples, não. Afirmam também que o número de médicos treinados no país ainda é pequeno, mas que deverá aumentar rapidamente, como ocorreu com a laparoscopia.
Com informações de O Globo Online e Folha Online

terça-feira, 5 de abril de 2011

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Combinação de drogas já conhecidas surpreende no combate às células cancerosas


Pesquisadores da Universidade da Pennsylvania School of Medicine podem ter encontrado uma maneira de transformar uma resposta adaptativa celular em uma vulnerabilidade para derrotar células cancerosas. Quando as células normais sofrem privação de nutrientes, elas digerem as proteínas existentes e membranas para permanecerem vivas. As células cancerosas têm recorrido a esse processo, chamado autofagia, para sobreviver quando se esgotam os nutrientes e para escapar da morte após os danos da quimioterapia e de outras fontes. Quando os investigadores trataram um grupo de pacientes portadores de diversos tipos de câncer avançado com temsirolimus, um medicamento-alvo molecular contra o câncer, que bloqueia a absorção de nutrientes, combinado com a hidroxicloroquina, uma droga antimalária que inibe a autofagia, viram que os tumores pararam de crescer em dois terços dos pacientes.

Os resultados são muito encorajadores - impressionante, mesmo”, diz o autor sênior Ravi Amaravadi, MD, professor assistente de Medicina no Abramson Cancer Center, vinculado à Pennsylvania School of Medicine “O temsirolimus, isoladamente, tem pouco efeito nesta população de pacientes. Os tumores riem dele, com percentuais de resposta de zero a 5 por cento. Mas, combinando-o com a hidroxicloroquina, descobrimos que 14 dos 21 pacientes mantiveram a doença estável após o tratamento, incluindo cinco dos seis pacientes com melanoma.”

Além de melanoma, outros dos pacientes envolvidos no estudo apresentavam câncer de cabeça, colo e pescoço, mama, gastro-esofágico, próstata, pâncreas, pulmão e câncer renal. 

Além dos pacientes apresentarem taxas substanciais de estabilização da doença com a combinação destas duas drogas, os investigadores relatam que os efeitos colaterais observados foram relativamente limitados, mais comumente restritos a feridas na boca, perda de peso, náuseas e fadiga.

O grupo de pesquisadores foi capaz de ver a evidência da inibição da autofagia em células do sangue periférico em pacientes tratados com esta combinação, e verificaram que a inibição aumentou com doses crescentes de hidroxicloroquina.

Dada a grande proporção de pacientes com melanoma que se beneficiaram desta combinação no grupo inicial de pacientes, os pesquisadores estão registrando atualmente um adicional de mais 12 pacientes em um grupo de expansão, com a dose de 1200 mg de hidroxicloroquina. Eles também estão esperançosos de que esta combinação de drogas também seja útil em pacientes com câncer de cabeça, pescoço e mama.
Traduzido e condensado de sciencedaily.com. Leia original aqui.

Derivado da vitamina A pode inibir formas iniciais do câncer de mama

Uma substância encontrada na cenoura e na batata-doce pode revelar-se fundamental para combater o câncer de mama em estágios iniciais, segundo um novo estudo realizado por investigadores do Fox Chase Cancer Center. Sandra Fernandez, PhD, professora assistente de pesquisa desta instituição, estará apresentando os resultados deste trabalho na 102a reunião anual da American Association Cancer for Reserch-AACR, nesta terça-feira, 5 de abril. Este encontro, aberto no último sábado no Centro de Convenções Orange County, em Orlando, Flórida, com encerramento previsto para amanhã, reúne anualmente há mais de um século toda a comunidade científica, políticos, entidades, empresas, envolvidos na luta contra o câncer.

O ácido retinóico, um derivado da vitamina A, poderá ser uma terapia promissora contra o câncer, pois afeta o crescimento, a proliferação e a sobrevivência celular. Neste momento, sua eficácia está sendo testada em vários ensaios clínicos. Neste estudo, Sandra Fernandes e seus colegas apontam os aspectos críticos do modo de ação do ácido retinóico - o que pode representar um avanço potencialmente importante no desenvolvimento de tratamentos eficazes para os pacientes.

Para identificar as condições específicas em que o ácido retinóico inibe e até reverte o crescimento de massas anormais na mama, os pesquisadores desenvolveram um sistema de cultura composto de quatro linhagens de células que representam diferentes fases do câncer: a) células normais, como as células da mama humana, b) células transformadas (que dão origem a massas sólidas em função da exposição a agentes cancerígenos), c) células invasoras (que são capazes de quebrar as barreiras do tecido do peito e se espalhar para outras partes do corpo) e d) células tumorais (que se formam quando as células invasoras são injetadas na gordura mamária de camundongos e apresentam todas as características das células cancerosas totalmente malignas da mama).

Os resultados sugerem que o ácido retinóico pode deter a progressão do tumor no início, mas não em estágios mais adiantados. "Não parece haver nenhuma maneira de reverter os tumores com ácido retinóico, quando eles se tornam muito avançados", diz Fernandez.
Traduzido e condensado de sciencedaily.com. Leia original aqui.

Contestada eficácia do controle médico contra câncer de próstata

O controle médico reduz de maneira pouco significativa as mortes por câncer de próstata, segundo um estudo do Instituto Karolinska, de Estocolmo, que foi publicado pelo British Medical Journal em sua última edição. A pesquisa, que se estendeu durante um período de 20 anos, destaca também que "há um risco considerável de excesso de tratamento" no caso de homens sem problemas médicos.

O câncer de próstata é um dos mais comuns entre pessoas do sexo masculino no mundo todo, e as revisões médicas são a prática rotineira para a detenção adiantada da doença. As conclusões do estudo se baseiam em um teste clínico que começou na Suécia em 1987 com 9.026 homens de 50 e 69 anos, dos quais 1.494 foram escolhidos ao acaso para serem submetidos a um controle médico com consultas a cada três anos entre 1987 e 1996.

Os outros 7.532 não receberam um atendimento preventivo específico e fizeram as vezes de "grupo de controle", com o qual posteriormente se compararam os resultados do teste. Em 1987 e em 1990, as consultas consistiram unicamente em um exame de toque retal, mas a partir de 1993 foi combinada com um teste antigênico específico da próstata (PSA).

Em 31 de dezembro de 1999, foi feito um acompanhamento específico dos homens que tinham sido diagnosticados com câncer, e em 31 de dezembro de 2008 foi determinada sua taxa de sobrevivência. No caso do grupo de acompanhamento, foram diagnosticados 85 casos (5,7%) de câncer de próstata, enquanto no grupo de controle, 292 (3,9%).

Os tumores no primeiro grupo eram menores e mais localizados, mas o estudo não mostrou que houve uma diferença significativa na taxa de sobrevivência entre um grupo e o outro. 

"Após 20 anos, a taxa de mortes por câncer de próstata não diferiu de maneira significativa entre homens no grupo de acompanhamento e homens do grupo de controle", afirma o texto publicado no BMJ.

Os autores acreditam que, embora as revisões e o tratamento de homens com tumores detectados possam reduzir até em um terço as mortes no caso específico do câncer de próstata, existe também o risco que uma excessiva preocupação por um diagnóstico rápido se traduza em tratamentos "excessivos ou prejudiciais".

Os pesquisadores também defendem que o próximo desafio nesse campo deveria ser encontrar a maneira de distinguir os "tumores indolentes" (de crescimento lento) dos de crescimento rápido, e desenvolver tratamentos menos invasivos para os primeiros.
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Ganhei um selinho (UAU!)


Mas não se trata daquilo que talvez estejam pensando....

É o selo virtual que ganhei da Ju: "Stylish Blogger Award"

Estes selos representam uma forma de reconhecimento entre blogueiros e fiquei feliz em saber que este bloguezinho tá mandando alguma mensagem boa, alguma energia pra quem busca empatia ou informação, além, é claro, pela baita troca de experiências que temos aqui. Acho muito legal essa reciprocidade.

Temos algumas regras a seguir. Vamos lá:

- Ao receber o selo deve-se repassá-lo para 15 outros blogs;
- Indicar sua postagem para esclarecimentos (como eu fiz agora);
- Comunicar aos 15 escolhidos com um comentário em seus blogs;
- E incluir em seu post 7 coisas sobre você.

O mais difícil foi escolher os 15 blogs, são tantos... E como demorei um pouco a fazer minha seleção, outros blogueiros se anteciparam e escolheram blogs que eu tinha em vista. Mesmo assim eu os indiquei, pois realmente fazem parte da minha blogosfera. O blog da Anitha é hors concours, sempre! Um dos critérios que utilizei foi a atualização do blog, pois existem alguns interessantes, mas  meio abandonados. Olhem só:

4)    viver outra vez
9)    Quimio Gigi
11)    Faces de Eva
7 coisas sobre mim:
1)    Não gosto de falar de mim;
2)    Acho a mulher o ser supremo da Evolução, principalmente depilada;
3)    Arranho um violão e falo "UAU!" qdo acho algo legal;
4)    Engordei com a químio, mas o cabelo melhorou;
5)    Tenho 4 filhos: Thati, Felipe, Iana e Daniel;
6)    Fissurado em HQ e cintos;
7)    Apaixonado por motocicleta e estrada, tenho uma Virago 535.