Um estudo de pesquisadores norte-americanos sugere uma nova alternativa
para os pacientes que vivem com o vírus HIV. Segundo os cientistas, a terapia
gênica poderá substituir parte do tratamento com antirretrovirais.
A
pesquisa foi publicada na revista Science Translational Medicine. Pesquisadores
dos Estados Unidos alteraram geneticamente células-tronco adultas da medula,
responsáveis pela produção do sangue. Adicionaram três genes que impedem a replicação
e a infecção pelo HIV.
Participaram do experimento quatro voluntários
soropositivos que possuíam linfomas – um tipo de câncer que afeta o sangue – e,
por isso, tinham indicação clínica para receber o transplante das
células-tronco.
As células transplantadas foram retiradas dos
próprios pacientes antes do tratamento para eliminar o linfoma. Depois, vírus
pertencentes ao mesmo grupo do HIV – os lentivírus – foram usados para inserir
os três genes no núcleo das células que seriam usadas no transplante. Por
segurança, apenas metade das células transplantadas foi alterada geneticamente.
Depois de eliminar o linfoma, pesquisadores prepararam a medula que recebeu as
células-tronco.
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Alérgicos
têm menos chance de desenvolver câncer.
Para
os que sofrem com a alergia, uma boa notícia: cientistas de diversas
universidades americanas sugerem que os alérgicos têm menos chance de
desenvolver câncer. De acordo com a pesquisa, as reações adversas
estimulam o sistema imunológico, ajudando a evitar diversos tipos de tumor.
Segundo
a Universidade Texas Tech, os asmáticos têm 30% menos chance de ter câncer
de ovário. Já um estudo coordenado pela Universidade Cornell aponta que as
crianças com alergia a substâncias transportadas pelo vento, como a poeira, são
40% menos propensas a desenvolver leucemia.
Os
cientistas comemoram os resultados, mas afirmam que mais estudos são
necessários. "É difícil provar a ligação
(entre alergia e câncer) e vi muita gente cética quanto a isso,
mas o conceito existe e as pesquisas nos ajudam", afirma Ronald
Crystal da Universidade Cornell.
"As alergias geralmente ativam o nosso
sistema imunológico", acrescenta.
Os médicos da Cornell destacam
ainda que as alergias podem reduzir o risco de uma criança ter câncer de
garganta, pele, pulmão e intestino. Na Universidade do Minnesota, pesquisadores
apontam que as alergias podem diminuir os riscos de linfoma não-Hodgkin e
câncer de estômago e cientistas de Harvard observaram uma "intensa
relação" entre o câncer no cérebro e a asma, a eczema, a febre de feno e
outras alergias. Um estudo canadense ainda sugere que os alérgicos têm 58%
menos probabilidade de desenvolver câncer de pâncreas.
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