domingo, 20 de junho de 2010

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Transplante de medula: uma nova opção no tratamento contra HIV.


Um estudo de pesquisadores norte-americanos sugere uma nova alternativa para os pacientes que vivem com o vírus HIV. Segundo os cientistas, a terapia gênica poderá substituir parte do tratamento com antirretrovirais.

A pesquisa foi publicada na revista Science Translational Medicine. Pesquisadores dos Estados Unidos alteraram geneticamente células-tronco adultas da medula, responsáveis pela produção do sangue. Adicionaram três genes que impedem a replicação e a infecção pelo HIV.

Participaram do experimento quatro voluntários soropositivos que possuíam linfomas – um tipo de câncer que afeta o sangue – e, por isso, tinham indicação clínica para receber o transplante das células-tronco.

As células transplantadas foram retiradas dos próprios pacientes antes do tratamento para eliminar o linfoma. Depois, vírus pertencentes ao mesmo grupo do HIV – os lentivírus – foram usados para inserir os três genes no núcleo das células que seriam usadas no transplante. Por segurança, apenas metade das células transplantadas foi alterada geneticamente. Depois de eliminar o linfoma, pesquisadores prepararam a medula que recebeu as células-tronco.
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Alérgicos têm menos chance de desenvolver câncer.
Para os que sofrem com a alergia, uma boa notícia: cientistas de diversas universidades americanas sugerem que os alérgicos têm menos chance de desenvolver câncer. De acordo com a pesquisa, as reações adversas estimulam o sistema imunológico, ajudando a evitar diversos tipos de tumor.

Segundo a Universidade Texas Tech, os asmáticos têm 30% menos chance de ter câncer de ovário. Já um estudo coordenado pela Universidade Cornell aponta que as crianças com alergia a substâncias transportadas pelo vento, como a poeira, são 40% menos propensas a desenvolver leucemia.

Os cientistas comemoram os resultados, mas afirmam que mais estudos são necessários. "É difícil provar a ligação (entre alergia e câncer) e vi muita gente cética quanto a isso, mas o conceito existe e as pesquisas nos ajudam", afirma Ronald Crystal da Universidade Cornell. 

"As alergias geralmente ativam o nosso sistema imunológico", acrescenta.

Os médicos da Cornell destacam ainda que as alergias podem reduzir o risco de uma criança ter câncer de garganta, pele, pulmão e intestino. Na Universidade do Minnesota, pesquisadores apontam que as alergias podem diminuir os riscos de linfoma não-Hodgkin e câncer de estômago e cientistas de Harvard observaram uma "intensa relação" entre o câncer no cérebro e a asma, a eczema, a febre de feno e outras alergias. Um estudo canadense ainda sugere que os alérgicos têm 58% menos probabilidade de desenvolver câncer de pâncreas.

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