Um novo teste, desenvolvido pelo Fraunhofer Institute for Biomedical
Thechnology (IBMT), da Alemanha, confirma que, ao mesmo tempo, o ouro pode ser
usado para descobrir e para eliminar a doença, com resultados imediatos. É o
metal a favor da humanidade.
Mais do que uma
mercadoria (commodity) com cotação internacional, disputada
pelos investidores em momentos agudos de crise — como o atual —, o ouro
tem uma
função importantíssima na medicina e, particularmente, na cura do
câncer.
Nanopartículas (minúsculas porções) do precioso metal vêm sendo usadas
em
quimioterapia para o combate de diversos tipos da doença, um avanço
possível
graças aos cientistas Raghuraman Kannan e Kattesh Katti, da Universidade
do
Missouri, nos Estados Unidos.
No novo
teste, os cientistas aquecem e expandem o tecido humano, com o uso de
raio
laser, e usam nanopartículas do metal para identificar se aquela parte
do corpo
está ou não doente — as células cancerígenas aparecem mais brilhantes do
que as
demais. Caso a moléstia seja identificada, as nanopartículas de ouro são
imediatamente aquecidas. E, pelas suas propriedades naturais, são
capazes de
destruir apenas as células doentes sem danificar as boas.
Trata-se
de uma estratégia extremamente eficaz, porque, no instante em que se
detecta a
doença (antes que ela se transforme em ameaça real à vida), pode-se
eliminá-la.
O diagnóstico é feito em poucos minutos, ao contrário de hoje. O método
também
pode ser usado para identificar e destruir as células cancerosas
metásticas
(surgimento de novo foco do tumor).
O uso do
ouro também se estende a terapias para o reumatismo (sais de ouro),
malária e a
Aids, e o metal possui propriedades curativas para problemas de pele e
infecções. “O emprego do ouro na medicina vai crescer. Mas, mesmo que o
peso
seja pequeno para a indústria, o uso médico do metal terá um impacto
real pelas
belas histórias que se terá para contar”, afirma Richard Holliday,
diretor do
Conselho Mundial do Ouro, que participou de um recente seminário em
Lima, no
Peru.
Na
sua
avaliação, as pessoas querem ouvir que a magia do ouro não ocorre apenas
por
sua beleza ou seu valor, mas também pelas notáveis propriedades do
metal.
“Estamos diante de um cenário emergente, que será explorado pela
medicina, em
especial”, acrescenta Holliday. Atualmente, 70% do ouro produzido são
absorvidos pelas joalherias e pelo mercado financeiro. Outros 12% vão
para a
indústria eletrônica.
Condensado
de http://www.correiobraziliense.com.br
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