Pesquisadores suecos descobriram uma substância no
leite, um tipo de ácido, capaz de matar células de 40 tipos de câncer.
Fatores culturais e conveniências sociais da modernidade têm contribuído
para promover alterações comportamentais que tem feito com que o aleitamento
materno deixe equivocadamente de ser uma opção natural e não atue como a
manifestação de um padrão biológico instintivo, de preservação da espécie na sociedade
humana.
O poder do leite materno vai além do que a ciência imagina.
Pesquisadores da Universidade de
Gothenburg e da Universidade de Lund, ambas na Suécia, descobriram que uma substância
específica presente no leite da mãe – chamada de Hamlet (Human alfa-lactoalbumina Made Lethal to Tumour Cells) – é
letal para células de tumores. Agora, cientistas se enchem de esperança: será a
descoberta da cura do câncer?
A
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substância, que é um tipo de ácido, foi
testada em humanos, com sucesso. Pacientes com câncer de bexiga tratados com
Hamlet conseguiram expelir as células cancerígenas do organismo através da
urina. A substância conseguiu matar 40 tipos de câncer em testes realizados em
laboratório, com uma vantagem importante: ela mata as células cancerígenas, mas
mantém saudáveis as células normais do corpo.
Vários estudos têm demonstrado um efeito protetor do leite
materno contra doenças que aparecem mais tarde na vida, tais como asma, diabetes
tipo 1 e doenças auto-imunes. As mais
comuns hoje são o câncer, artrite
reumatóide, espondilite anquilosante, esclerose múltipla, e o lúpus.
As doenças auto-imunes ocorrem quando o Sistema Imunológico
perde a capacidade de distinguir entre o que é próprio de nosso corpo ou não,
os chamados antígenos,
levando-o a produção de anticorpos para combatê-los.
Séculos de processo evolutivo criaram um mecanismo sofisticado de defesa.
O primeiro trabalho consiste em identificar tudo o que é próprio, para mais
tarde poder comparar, reconhecer e combater tudo o que é estranho. Algo
parecido com o que os programas antivírus de computador fazem com as definições de vírus que guardam na
memória virtual para proteger o sistema.
O útero materno é um ambiente estéril, ou seja, livre de agentes
infecciosos. Assim que nascemos somos imediatamente expostos a um ambiente
novo, com uma infinidade de antígenos. Então, desde o nascimento, o Sistema
Imunológico começa a catalogar e a atacar tudo o que não é “original de fábrica”.
As crianças que não são amamentadas ao seio estão expostas a um risco maior
de contrair uma grande diversidade de doenças como diarréia, eczemas, cólicas,
infecção respiratória aguda, otite média aguda, bacteremia e alguns tipos de meningite, entre
outras.
A descoberta aconteceu casualmente. Os integrantes da equipe de pesquisadores
estavam investigando as propriedades bacteriológicas do leite materno. Na
semana passada, cientistas britânicos descobriram que o ácido láurico, também presente
no leite materno, tem poder de tratar acnes, podendo vir a ser a base de novos
tratamentos dermatológicos que evitam efeitos colaterais fortes, como os dos
medicamentos disponíveis hoje no mercado.
A partir dessa descoberta,
pesquisadores pretendem estudar seu efeito sobre o câncer de pele, os tumores
nas membranas mucosas e sobre os tumores cerebrais.
http://gazetaweb.globo.com e isaude.net/pt-BR
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A revista
Radiology deste mês traz um novo
estudo comprovando que pacientes de alto risco para câncer de mama se
beneficiam com a realização anual da mamografia combinada com a ressonância
magnética.
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Câncer de mama - Exames integrados.
Dados do Instituto Nacional do
Câncer (Inca) revelam que em 2010 devem surgir quase 50 mil novos casos de
câncer de mama. A doença poderá ser fatal para mais de 11 mil mulheres. Na
opinião da doutora Maria Luiza Pedrosa, as campanhas de esclarecimento devem
ser mais abrangentes e atingir pacientes cada vez mais jovens.
De acordo com a doutora Jane M. Lee, radiologista do Massachusetts General Hospital, em
Boston (EUA), a iniciativa é mais viável economicamente e, além disso,
contribui para que a paciente viva mais e com melhor qualidade de vida.
Segundo a doutora Maria Luiza Pedrosa,
radiologista do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), a integração de exames é
recomendada em casos bastante específicos. "O padrão standard para a
detecção do câncer de mama continua sendo a mamografia, que é bastante
eficiente e deve ser realizada anualmente a partir dos 40 anos", diz
Pedrosa.
Diagnóstico precoce
A médica lembra que, apesar de a doença ter um bom
prognóstico quando detectada logo no início, "a taxa de mortalidade
continua alta no Brasil justamente porque muitas mulheres buscam ajuda médica
quando o câncer se encontra em estágio avançado".
1 Comentário:
eu adoro amamentar meu filho ele tem apenas 3 meses.Sei que a amamentaç redus o risco de cÂncer de mama.
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