Aos 42 anos, Maria
Eloisi Caldas Lopes Vazquez faz história na luta contra o câncer, desenvolvendo
droga de baixa toxicidade.
Em Nova York, Estados Unidos, no Departamento de Farmacologia Molecular
e Química do Memorial Sloan Kettering
Cancer Center, juntamente com uma equipe multidisciplinar composta por
químicos, bioquímicos, biólogos moleculares, radiologistas, médicos,
farmacêuticos, desenvolveu a droga PUH71, com o objetivo de ser utilizada em
diferentes tipos de cânceres e com baixa toxicidade aos pacientes, incidência
de efeitos colaterais.
A pesquisa já passou pelos estágios de testes in vitro, processo realizado em ambiente de laboratório sem
intervenção no sistema vivo, e in vivo,
modelo animal. Nos animais de laboratório, o estudo apresentou cura completa e
prolongada, sem recaída e efeitos colaterais. O novo desafio veio com a
aprovação, pelo Food Drug Administration
(FDA), do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, para
a droga ser usada neste ano em um protocolo de investigação clínica em
pacientes com linfoma e câncer de mama.
“Esperamos que esta droga possa ajudar a aliviar o sofrimento das pessoas que padecem desta enfermidade tão cruel como o câncer. A droga necessita passar pela aprovação dos testes em humanos para poder ser usada de forma massiva. Estamos muito otimistas e confiantes, mas por enquanto não queremos criar falsas expectativas nas pessoas que buscam de forma aflita a cura para sua doença”, diz Vazquez.
“Esperamos que esta droga possa ajudar a aliviar o sofrimento das pessoas que padecem desta enfermidade tão cruel como o câncer. A droga necessita passar pela aprovação dos testes em humanos para poder ser usada de forma massiva. Estamos muito otimistas e confiantes, mas por enquanto não queremos criar falsas expectativas nas pessoas que buscam de forma aflita a cura para sua doença”, diz Vazquez.
O PUH71 é um inibidor da chaperona Hsp90 (Heat Shock Protein-90),
proteína moduladora de muitas oncoproteínas envolvidas em diferentes mecanismos
de desenvolvimento tumoral. Ele se une de forma específica ao Hsp90 presente
nas células tumorais e não se junta ao Hsp90 presente nas células normais, por
isto é uma droga específica e com baixo efeito colateral.
A droga foi desenvolvida com a supervisão de Gabriela Chiosis e está
sendo provada tanto no Memorial Sloan
Kettering Cancer Center quanto em outros institutos colaboradores, como Cornell Medical College (University, New
York), Rockefeller University (New
York), Center for Cancer Research (National Cancer Institute, NIH, Bethesda
– US) e University Hospital Heidelberg
(Germany).
Quando questionada sobre o custo do tratamento em humanos, a pesquisadora afirma que não saberia responder. Natural de Bilac, Interior de São Paulo, morou em Bauru, onde fez a graduação, entre 1986 e 1990.
Quando questionada sobre o custo do tratamento em humanos, a pesquisadora afirma que não saberia responder. Natural de Bilac, Interior de São Paulo, morou em Bauru, onde fez a graduação, entre 1986 e 1990.
Jornal
da Cidade
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