Cientistas desenvolveram um exame de sangue
personalizado que monitora o câncer no corpo, oferecendo a possibilidade de
elaborar tratamentos para cada paciente ao averiguar como um tumor respondeu à cirurgia
ou à terapia.
Um paciente que foi recentemente diagnosticado com
câncer terá altos níveis da impressão digital genética do tumor no seu sangue,
porque cânceres despejam células e DNA na corrente sanguínea. Quando um câncer
é operado ou tratado com rádio ou quimioterapia, os níveis da impressão digital
devem cair e desaparecer se o tumor foi erradicado.
Uma equipe liderada por Victor Velculescu,
professor de oncologia da Universidade Johns Hopkins em Baltimore, desenvolveu
testes individuais para seis pacientes, dos quais quatro tiveram câncer de
intestino e dois tiveram câncer de mama.
Testes genéticos em um paciente com
câncer de intestino, por exemplo, revelaram que um pedaço de um cromossomo do
tumor havia se unido com outro cromossomo. Esse pequeno, mas considerável
defeito genético ou “marcador biológico” era boa parte da impressão digital
genética do tumor.
Os cientistas comparam a técnica à “procura pelo
rastro de migalhas de pão genéticas” deixadas por células cancerígenas
sobreviventes depois da cirurgia ou durante o tratamento com medicamentos. O
trabalho foi anunciado no encontro anual da Associação Americana para o
Progresso da Ciência em San Diego e aparece na revista Science Translational
Medicine.
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