As mulheres que apresentam excesso de
gordura abdominal podem ter um maior risco de desenvolver câncer no pâncreas,
segundo estudo publicado nesta semana na revista científica Archives of Internal Medicine. De acordo
com especialistas da Universidade de Nova York, os resultados confirmam a
relação entre a obesidade - indicada pelo índice de massa corporal (IMC) - e o
risco do desenvolvimento de tumores nesse órgão.
Avaliando dados do Instituto Nacional
do Câncer, incluindo mais de 2 mil pessoas com câncer pancreático e 2,2 mil sem
a doença, os pesquisadores descobriram que, para todos os participantes, havia
uma relação entre o aumento do IMC e um maior risco de desenvolver a doença. De
forma geral, a quarta parte do grupo de participantes que apresentava maior IMC
tinha 33% mais chances ter o câncer, comparados àqueles de menor índice
corporal.
De acordo com os autores, porém, a circunferência da cintura - que indica obesidade abdominal - teria uma relação ainda mais forte com a doença, principalmente entre as mulheres. Os resultados mostraram que aquelas que tinham sobrepeso eram 31% mais propensas ao câncer, comparadas às mulheres com peso normal, e o risco era 61% maior entre as obesas; as mulheres com maior circunferência da cintura em relação ao quadril, por sua vez, tinham 87% maior risco de desenvolver câncer pancreático.
De acordo com os autores, porém, a circunferência da cintura - que indica obesidade abdominal - teria uma relação ainda mais forte com a doença, principalmente entre as mulheres. Os resultados mostraram que aquelas que tinham sobrepeso eram 31% mais propensas ao câncer, comparadas às mulheres com peso normal, e o risco era 61% maior entre as obesas; as mulheres com maior circunferência da cintura em relação ao quadril, por sua vez, tinham 87% maior risco de desenvolver câncer pancreático.
"Esses resultados, juntamente com
aqueles de estudos anteriores, apoiam fortemente o papel da obesidade no
desenvolvimento do câncer pancreático", concluíram os autores em artigo
publicado na revista científica.
Suplementos podem reduzir risco
de câncer de mama.
O câncer de mama preocupa as mulheres. É o segundo tipo
da doença mais frequente no mundo e são esperados para o Brasil, em 2010,
49.240 novos casos, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Pois
uma descoberta pode ajudar a amenizar os números alarmantes. Suplementos de
vitaminas e de cálcio parecem reduzir o risco de ter o problema.
O
estudo apresentado no 101° Encontro Anual da Associação Americana para Pesquisa
do Câncer, realizado entre 17 e 21 de abril, em Washington, Estados Unidos,
contou com 268 pessoas do sexo feminino com a patologia e 457 saudáveis. Os
suplementos vitamínicos mostraram diminuir a chance de desenvolver câncer de
mama em cerca de 30% e, os de cálcio, em 40%.
Jaime
Matta, professor da Faculdade de Medicina de Ponce, em Porto Rico, disse ao
site Science Daily que a pesquisa sugere que os suplementos de cálcio estão
ligados ao aumento da capacidade de reparo do DNA, um processo biológico
complexo que, se interrompido, pode levar à enfermidade.
Caso
tenha pensado em correr para a farmácia e comprar um monte de suplementos,
trate de deixar a ideia de lado. Não foi estabelecida a dosagem ideal para tal
feito e o excesso sempre é prejudicial. O Inca informa que amamentação, prática
de atividade física e alimentação saudável com a manutenção do peso corporal
estão associadas a uma menor probabilidade de adquirir a doença.
http://saude.terra.com.br
Comentários:
Postar um comentário