Os ratos que foram submetidos aos novos métodos
sobreviviam por 66% mais tempo do que seus colegas tratados de forma diferente.
O método emprega ondas magnéticas, raios de ultrassom para “abrir” a barreira
de sangue do cérebro e nanopartículas magnetizadas para transportar drogas.
Segundo os pesquisadores os testes em humanos devem começar daqui a quatro ou
cinco anos.
O
sistema sofisticado que protege o nosso cérebro e faz com que ele funcione
corretamente também torna mais difícil para os médicos tratar eventuais tumores
que possam aparecer na região. Mas agora uma ‘técnica de ataque’ desenvolvida
por especialistas pode permitir que os médicos tenham mais facilidade de
contornar as defesas do nosso organismo.
O
método envolve raios de ultrassom para “abrir” a barreira de sangue do cérebro
– essa estrutura, essencialmente, são os portões que protegem nosso cérebro de
toxinas. Depois são usadas nanopartículas magnetizadas cobertas com um remédio
para combater o câncer e um campo magnético, que é o guia dessas nanopartículas
até o local exato do tumor.
Até
agora os cientistas do Hospital Chang
Gung Memorial, em Taiwan, testaram esse método apenas em ratos
selecionados, que teriam propensão genética para o desenvolvimento de tumores
no cérebro. Eles descobriram que, usando as ondas magnéticas, eles podem
aumentar a quantidade de substância “anti-cancerígena” entregue diretamente no
tumor, através das nanopartículas, em até 15 vezes.
Atualmente,
tumores cerebrais são tratados através de craniotomias – o crânio é aberto e o
tumor é cirurgicamente removido. Como o tumor não pode ser completamente
removido na maioria das vezes, o cirurgião precisa emitir radiação e aplicar
remédios diretamente no cérebro da pessoa depois da craniotomia. Mas o problema
é que não é possível colocar remédios o suficiente na região sem danificar
outras áreas do cérebro. Além da craniotomia em si já ser um procedimento muito
invasivo e perigoso.
No
novo método as nanopartículas são injetadas em veias que levam sangue ao
cérebro. Depois elas são guiadas através de campos magnéticos para o local onde
o tumor está localizado e acompanhadas pelos médicos através de ressonâncias
magnéticas. O processo é bem menos invasivo.
Comentários:
Postar um comentário