terça-feira, 31 de agosto de 2010

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A célula do câncer ADORA frutose!!


O Câncer pancreático usa frutose, amplamente encontrada na dieta ocidental, para ajudar a impulsionar o seu crescimento. Apesar de este estudo ter sido feito sobre o câncer de pâncreas, as conclusões podem ser estendidas para todos os tipos de câncer. Como nas campanhas anti-tabagismo, um esforço oficial de saúde pública envolvendo toda a sociedade deve ser organizado para reduzir a ingestão de frutose refinada.

Um estudo realizado por pesquisadores da UCLA Jonsson Comprehensive Cancer Center concluiu que o câncer do pâncreas usa a frutose, muito comum na dieta ocidental, para ativar o mecanismo-chave que controla a divisão celular, ajudando o câncer a crescer mais rapidamente.

Embora fosse amplamente conhecido que o câncer se utiliza da glicose, um açúcar simples, para alimentar o seu crescimento, esta é a primeira vez que uma ligação foi demonstrada entre a frutose e a sua proliferação, disse o Dr. Anthony Heaney, pesquisador e professor adjunto de medicina e neurocirurgia do Jonsson Cancer Center, autor sênior do estudo.

"A dieta moderna contém grande quantidade de açúcar refinado, incluindo a frutose e é um perigo oculto envolvido em uma série de doenças modernas, como a obesidade, o diabetes e a esteatose hepática (fígado gordo)", disse Heaney. Neste estudo, publicado na edição de 01 de agosto do jornal peer-reviewed Cancer Research, ficou demonstrado que o câncer pode usar a frutose tão prontamente quanto a glicose como combustível para o seu crescimento."

Neste estudo, Heaney e sua equipe analisaram tumores no pâncreas de pacientes e células malignas cultivadas em placas de Petri. Eles então adicionaram glicose para um conjunto de células e frutose para outro. Usando a espectrometria de massa, eles acompanharam o consumo dos hidratos de carbono dos açúcares marcados nas células para determinar exatamente o que elas estavam metabolizando, e como.

Eles descobriram que as células cancerosas pancreáticas podem facilmente distinguir entre glicose e frutose, embora sejam muito semelhantes estruturalmente, e, contrariamente ao que se sabia até então, as células cancerosas metabolizam os açúcares de maneiras muito diferentes para se dividir e proliferar.

Tradicionalmente, glicose e frutose têm sido considerados como substratos monossacarideos intercambiáveis que seriam metabolizados similarmente, e pouca atenção tem sido dada a outros açúcares diferentes da glicose, afirma o estudo. No entanto, a ingestão de frutose tem aumentado dramaticamente nas últimas décadas e a captação celular de glicose e frutose utiliza transportadores distintos. Estes resultados mostram que as células cancerosas podem facilmente metabolizar a frutose para aumentar a sua proliferação. Eles têm grande importância para pacientes com câncer, dado o consumo de frutose dietética refinada embutida em centenas de produtos dietéticos disponíveis nas prateleiras dos supermercados.

A principal fonte de frutose na dieta ocidental é o xarope de milho, rico em frutose (HFC’s), adoçante que está no mercado desde 1970. Os HFC’s respondem por mais de 40% dos edulcorantes calóricos adicionados aos alimentos e bebidas, e é o único adoçante usado pela American refrigerantes.

Entre 1970 e 1990, o consumo de HFC’s nos E.U. aumentou mais de 1.000%, segundo artigo publicado na edição de abril de 2004 do American Journal of Clinical Nutrition. As companhias de alimento usam os HFC’s - uma mistura de frutose e glicose - porque é barato, fácil de transportar e mantém a umidade dos alimentos. É tão doce que é rentável usar pequenas quantidades de HFC’s no lugar dos adoçantes mais caros.
 
Continuando os estudos, Heaney e sua equipe estão investigando agora se é possível bloquear a absorção de frutose nas células cancerosas com uma molécula pequena, tirando um dos combustíveis de que necessitam para crescer. O trabalho está sendo feito em linhagens de células e em camundongos, afirmou Heaney.
Fonte: UCLA Jonsson Comprehensive Cancer Center agosto 2, 2010.
Mais informação em http://www.cancer.ucla.edu


Ator foi diagnosticado recentemente com tumor na garganta
Michael Douglas, 65, deu sua primeira entrevista desde o anúncio de que está com câncer. Em uma conversa exclusiva com a revista People, em edição que chega às bancas nesta sexta, o ator, que descobriu recentemente que tem um tumor na garganta, disse que "vencerá" a doença. Ele e a mulher, a atriz Catherine Zeta-Jones, falaram também sobre como os filhos Dylan, de 10 anos, e Carys, de 7, reagiram a notícia. Eles estão juntos há mais de dez anos.

Filho de Kirk Douglas, Michael iniciou carreira artística fazendo pontas em episódios de séries, telefilmes e filmes. Entre 1972 e 1976, estrelou a série “São Francisco Urgente/The Streets of San Francisco”, produção que lançou de fato sua carreira. Michael deixou a série para aventurar-se no cinema onde se estabeleceu como ator e produtor.

O ator terá de submeter-se a um tratamento de quimioterapia e de radioterapia ao longo de oito semanas. Segundo seus representantes, os médicos estão otimistas quanto à recuperação total de Douglas.

O filme mais recente do ator, Wall Street: Money Never Sleeps, tem estréia marcada para 24 de setembro.
 

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