O Câncer pancreático usa frutose, amplamente encontrada na dieta
ocidental, para ajudar a impulsionar o seu crescimento. Apesar de este estudo
ter sido feito sobre o câncer de pâncreas, as conclusões podem ser estendidas
para todos os tipos de câncer. Como nas campanhas anti-tabagismo, um esforço
oficial de saúde pública envolvendo toda a sociedade deve ser organizado para
reduzir a ingestão de frutose refinada.
Um estudo
realizado por pesquisadores da UCLA
Jonsson Comprehensive Cancer Center concluiu que o câncer do pâncreas usa a
frutose, muito comum na dieta ocidental, para ativar o mecanismo-chave que
controla a divisão celular, ajudando o câncer a crescer mais rapidamente.
Embora fosse
amplamente conhecido que o câncer se utiliza da glicose, um açúcar simples,
para alimentar o seu crescimento, esta é a primeira vez que uma ligação foi
demonstrada entre a frutose e a sua proliferação, disse o Dr. Anthony Heaney, pesquisador
e professor adjunto de medicina e neurocirurgia do Jonsson Cancer Center, autor sênior do estudo.
"A
dieta moderna contém grande quantidade de açúcar refinado, incluindo a frutose
e é um perigo oculto envolvido em uma série de doenças modernas, como a
obesidade, o diabetes e a esteatose hepática (fígado gordo)", disse Heaney.
Neste estudo, publicado na edição de 01 de agosto do jornal peer-reviewed Cancer
Research, ficou demonstrado que o câncer pode usar a frutose tão
prontamente quanto a glicose como combustível para o seu crescimento."
Neste
estudo, Heaney e sua equipe analisaram tumores no pâncreas de pacientes e células
malignas cultivadas em placas de Petri. Eles então adicionaram glicose para um
conjunto de células e frutose para outro. Usando a espectrometria de massa,
eles acompanharam o consumo dos hidratos de carbono dos açúcares marcados nas
células para determinar exatamente o que elas estavam metabolizando, e como.
Eles
descobriram que as células cancerosas pancreáticas podem facilmente distinguir
entre glicose e frutose, embora sejam muito semelhantes estruturalmente, e,
contrariamente ao que se sabia até então, as células cancerosas metabolizam os
açúcares de maneiras muito diferentes para se dividir e proliferar.
Tradicionalmente,
glicose e frutose têm sido considerados como substratos monossacarideos
intercambiáveis que seriam metabolizados similarmente, e pouca atenção tem sido
dada a outros açúcares diferentes da glicose, afirma o estudo. No entanto, a
ingestão de frutose tem aumentado dramaticamente nas últimas décadas e a captação
celular de glicose e frutose utiliza transportadores distintos. Estes
resultados mostram que as células cancerosas podem facilmente metabolizar a
frutose para aumentar a sua proliferação. Eles têm grande importância para
pacientes com câncer, dado o consumo de frutose dietética refinada embutida em
centenas de produtos dietéticos disponíveis nas prateleiras dos supermercados.
A principal fonte de frutose na dieta ocidental é o xarope de milho, rico em frutose (HFC’s), adoçante que está no mercado desde 1970. Os HFC’s respondem por mais de 40% dos edulcorantes calóricos adicionados aos alimentos e bebidas, e é o único adoçante usado pela American refrigerantes.
Entre
1970 e 1990, o consumo de HFC’s nos E.U. aumentou mais de 1.000%, segundo
artigo publicado na edição de abril de 2004 do American Journal of Clinical Nutrition. As companhias de alimento
usam os HFC’s - uma mistura de frutose e glicose - porque é barato, fácil de
transportar e mantém a umidade dos alimentos. É tão doce que é rentável usar
pequenas quantidades de HFC’s no lugar dos adoçantes mais caros.
Continuando
os estudos, Heaney e sua equipe estão investigando agora se é possível bloquear
a absorção de frutose nas células cancerosas com uma molécula pequena, tirando
um dos combustíveis de que necessitam para crescer. O trabalho está sendo feito
em linhagens de células e em camundongos, afirmou Heaney.
Fonte:
UCLA Jonsson Comprehensive Cancer Center agosto 2, 2010.
Mais
informação em http://www.cancer.ucla.edu
Ator foi diagnosticado recentemente com tumor na
garganta
Michael
Douglas, 65, deu sua primeira entrevista desde o anúncio de que está com
câncer. Em uma conversa exclusiva com a revista People, em edição que chega às bancas nesta
sexta, o ator, que descobriu recentemente que tem um tumor na garganta, disse
que "vencerá" a doença. Ele e a mulher, a atriz Catherine
Zeta-Jones, falaram também sobre como os filhos Dylan, de 10 anos, e Carys, de
7, reagiram a notícia. Eles estão juntos há mais de dez anos.
Filho
de Kirk Douglas, Michael iniciou carreira artística fazendo pontas em episódios
de séries, telefilmes e filmes. Entre 1972 e 1976, estrelou a série “São
Francisco Urgente/The Streets of San Francisco”, produção que lançou de fato
sua carreira. Michael deixou a série para aventurar-se no cinema onde se
estabeleceu como ator e produtor.
O
ator terá de submeter-se a um tratamento de quimioterapia e de
radioterapia ao longo de oito semanas. Segundo seus representantes, os médicos
estão otimistas quanto à recuperação total de Douglas.
O filme mais recente do ator, Wall Street: Money Never Sleeps,
tem estréia marcada para 24 de setembro.
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