“A região Norte do Brasil precisa ter seus centros de
transplante de medula óssea”, declarou o diretor da Sociedade Brasileira de
Transplante de Medula Óssea (SBTMO), Luis Fernando Bouzas - que
também é coordenador geral do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea
(Redome) e da Rede BrasilCord - durante debate sobre transplante de medula
óssea (TMO) no segundo dia do III Congresso Pan Amazônico de Hematologia e
Hemoterapia, em Belém (PA), encontro que reuniu mais de mil especialistas em
doenças do sangue, organizado pela Associação Brasileira de Hematologia e
Hemoterapia (ABHH) com apoio da Fundação Hemopa.
De acordo com o especialista, as cidades mais cotadas para
integrar a rede são Belém e Manaus, cujos hemocentros fazem parte do
Redome. “Atualmente, os pacientes de doenças oncohematológicas, como linfomas,
leucemias e mielomas, entre outras, com indicação para TMO e que vivem na
região Norte, precisam ser transportados até as regiões Sul e Sudeste, ou
aos centros de transplante do Nordeste, que já estão com muitos pacientes
aguardando em suas listas”, relata.
No Brasil há 65 centros de transplantes, a maioria nas regiões
Sul e Sudeste. Para instalar um centro na região, as instituições e/ou os
governos estaduais precisam elaborar um projeto a ser submetido à aprovação do
Ministério da Saúde. Presente no Congresso, o secretário de Saúde do Pará,
Hélio Franco, deu “sinal verde” para o projeto.
Fonte aqui.
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