Aprendi a ler praticamente com as Histórias em Quadrinhos. Alguns títulos eu até colecionava e quando me mudei de Belém tive que deixar na casa de meus pais a maior parte do que eu tinha de revistas. Depois de alguns anos guardando tudo, minha mãe resolveu distribuí-las entre meus amigos de infãncia lá do bairro. Hoje, com o tempo que passou, teriam um valor inestimável, além de trazerem consigo os vestígios desbotados da minha infância e adolescência.
Adorava as tiras de Hagar, o Herrível (Chris Browner), da Mafalda (Quino), do Peanuts (Charles Schulz), d'Os Sobrinhos do Capitão (Rudolf Dirks), d'O Recruta Zero (Mort Walker), do imortal personagem do belga Hergé, Tin Tin (podem espumar de inveja, mas tenho a coleção completa no original em francês), do Asterix, dos Farwest, os de Super Heróis, Marvel Comics, Flash Gordon, (Alex Raymond) anos dourados da Editora Ebal e, pouquinho depois, o mundo fascinante do já lendário Will Weisner. O Fradim - melhor fase do cartunista Ziraldo... Enfim, praticamente tudo que me caísse nas mãos, até as revistinhas caretas do Walt Disney.
Até hoje cultivo esse hábito com muito prazer e o passei para meus filhos. Uma publicação yankee da qual gosto muito atualmente e que é pouco conhecida no Brasil é a PhDcomics, com uma proposta editorial bastante inovadora e original. Vejam só que coisa interessante (já traduzido):
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