De oito cassados, apenas dois se mantêm no cargo por força de liminares. Um deles é o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes.
(Tereza Teófilo - Da equipe de A CRÍTICA)
Passados 13 meses da eleição municipal de 2008, prefeitos de oito municípios amazonenses tiveram o registro de candidatura ou o mandato cassado pela Justiça Eleitoral. Esse tipo alcançou os titulares de cinco Prefeituras – Manaus, Itacoatiara, Manacapuru, Coari e Tefé –, que estão entre os maiores colégios eleitorais do Estado. Nesse grupo específico, apenas o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB), e o de Tefé, Sidônio Gonçalves (PHS) conseguiram, mesmo cassados, se manter nos cargos, amparados por liminares.
Outros municípios com número menor de eleitores como Tapauá, Juruá e Japurá também tiveram os prefeitos eleitos substituídos, ora pelos presidentes das Câmaras Municipais, ora pelo segundo candidato, ou tiveram de reconvocar uma eleição suplementar. Esse foi o caso de Japurá (distante 744 quilômetros de Manaus), onde o prefeito eleito em outubro de 2008, Gefferson Almeida, teve o registro de candidatura cassado por não conseguir comprovar seu domicílio eleitoral na cidade.
Ao avaliar o cenário, o procurador regional eleitoral Edmilson Barreiros da Costa aponta para a necessidade do cidadão não confundir o papel da Justiça Eleitoral. “A Justiça Eleitoral não é um 3º turno. Ela (a Justiça) é a guardiã da democracia”, ressaltou ele.
Comentários:
Postar um comentário