terça-feira, 20 de dezembro de 2011

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Vacina contra o câncer pode combater 70% dos casos da doença e estar disponível em 3 anos


Recentemente foi noticiado que pesquisadores da Universidade da Geórgia (EUA), desenvolveram uma vacina para combater o câncer.
O fármaco foi concebido de forma a atuar como um sistema imunológico forte o bastante para que os tumores sejam destruídos. Os testes iniciais apontaram resultados positivos em 90% dos casos de câncer de mama.
A vacina atua da seguinte maneira: ela força os anticorpos a atacar o revestimento que envolve as células cancerígenas e as destrói. Com aplicações em ratos, os testes obtiveram sucesso mais particularmente em tumores de mama e pancreáticos.

De acordo com os cientistas, esta nova vacina é capaz de combater 1 a cada 10 casos de câncer considerados letais. O estudo também aponta que este novo medicamento também pode ser de grande ajuda no tratamento do câncer de pâncreas, próstata, ovário e intestino.
Alguns tumores que têm forte resistência aos mais avançados medicamentos, como, por exemplo, ao Herceptin (Droga Maravilha), em mais de 70% podem ser combatidos com esta nova vacina.

Os testes clínicos em seres humanos devem começar em 2013. De acordo com o líder do estudo, professor Geert-Jan Boons, a vacina provoca uma resposta imune muito forte  e ativa todos os três componentes do sistema imune para reduzir o tamanho do tumor. Caso tudo ocorra como o planejado, a vacina poderá estar disponível no mercado até 2020.

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30.000 francesas devem retirar próteses mamárias defeituosas

As autoridades de saúde da França determinarão que 30.000 mulheres retirem os implantes de próteses mamárias da marca PIP, depois que foram registrados casos de câncer em oito pacientes, informa o jornal Libération.

"Urge que todas as mulheres que têm próteses da marca PIP voltem a consultar seus cirurgiões", declarou ao jornal a porta-voz do governo, Valerie Pecresse.

"As autoridades vão pedir a todas as mulheres que usam próteses mamárias da marca PIP que as retirem", destaca o jornal.

"As próteses podem romper e provocar cânceres, além de inflamações", afirma o jornal.

Oito casos de câncer foram registrados em pacientes com os implantes defeituosos, incluindo cinco de mama, um caso de linfoma raro de seio, um de linfoma de amígdala e outro de leucemia, segundo o médico Jean-Yves Grall.

De acordo com Grall, desde março de 2010 foram efetuadas 523 operações para retirada das próteses.

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