Embora mulheres
possam ser infectadas pelo HPV em qualquer idade, a infecção em idade menor
pode ser especialmente perigosa, já que o vírus tem mais tempo para causar os
danos que levam ao câncer.
Os resultados parecem reforçar a necessidade de vacinação
contra o HPV em escolas, antes que as meninas comecem a ter relações sexuais,
especialmente entre meninas de áreas mais pobres, que, conforme as
estatísticas, por iniciarem a vida sexual cerca de 4 anos antes das mulheres de
classes sociais mais elevadas, entrariam em contato mais cedo com o vírus que
leva ao desenvolvimento do câncer do colo do útero.
O Ministério da Saúde avalia vacinar
meninas de 9 a 13 anos contra HPV, o papilomavírus humano, doença sexualmente
transmissível e que pode provocar câncer de útero. A informação é do secretário
de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
O HPV pode atingir mulheres de qualquer idade. No entanto, a ideia é imunizar adolescentes que ainda não iniciaram a vida sexual. A vacina não tem eficácia em mulheres adultas, com vida sexual ativa, que já foram expostas à infecção pelo HPV, segundo o secretário. A prevenção, nesse caso, deve ser feita por meio do exame papanicolau, que identifica o câncer no colo do útero.
O HPV pode atingir mulheres de qualquer idade. No entanto, a ideia é imunizar adolescentes que ainda não iniciaram a vida sexual. A vacina não tem eficácia em mulheres adultas, com vida sexual ativa, que já foram expostas à infecção pelo HPV, segundo o secretário. A prevenção, nesse caso, deve ser feita por meio do exame papanicolau, que identifica o câncer no colo do útero.
Barbosa
estima um custo anual de R$ 600 milhões para incluir a vacina contra HPV no
calendário de imunização das adolescentes. O equivalente a um terço do que o
governo gasta com todas as vacinas, segundo o ministério.
O
secretário participou de debate na Comissão de Assuntos Sociais do Senado sobre
projeto de lei da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) que prevê vacinação
gratuita contra o HPV para o público feminino na faixa etária de 9 anos a 40
anos.
Atualmente,
existem mais de 100 tipos de HPV - alguns deles podem provocar câncer,
principalmente no colo do útero e do ânus. De acordo com o ministério, a
infecção pelo HPV é comum e na maioria dos casos não resulta em câncer. A
principal forma de transmissão é pela relação sexual sem preservativo. Os
sintomas frequentes são verrugas nos órgãos genitais.
Da
Agência Brasil
Segundo cientistas,
um novo teste que pode detectar câncer pelo “cheiro” está mais perto da
realidade. O “nariz eletrônico” é capaz de identificar sinais químicos do
câncer no hálito de pacientes com câncer de pulmão e câncer de cabeça e
pescoço. Cerca de 80
voluntários participaram da pesquisa israelense; 22 tinham vários tipos de
câncer de cabeça e pescoço, 24 tinham câncer de pulmão e 36 eram saudáveis.
O
protótipo do teste de respiração usou um método químico para detectar
marcadores de câncer no hálito dos participantes.
Os
pesquisadores focaram principalmente no câncer de cabeça e pescoço, que é
geralmente diagnosticado tarde demais, o que torna seu tratamento mais difícil.
Eles descobriram que o teste de respiração pode detectar os padrões de
moléculas encontrados em pacientes com este câncer com sucesso.
Porém,
os resultados precisam ser testados em estudos maiores para confirmar se o
diagnóstico poderia levar a um método de triagem potencial para a doença.
A
esperança é de que um dia esse teste seja usado em consultórios para
diagnosticar cânceres instantaneamente, mas pode levar anos de pesquisa antes
do nariz eletrônico ser utilizado como prática clínica.
Se
as descobertas forem confirmadas, o estudo representa uma promessa interessante
para o desenvolvimento de um teste de bafômetro que detecte cânceres muitas
vezes diagnosticados somente em estágio avançado.
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