quarta-feira, 10 de agosto de 2011

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Linfócitos geneticamente modificados exterminam tumores de leucemia

Os linfócitos geneticamente modificados de pacientes com leucemia exterminaram os tumores e evitaram sua reaparição pelo menos por um ano, segundo um estudo da Universidade da Pensilvânia publicado nesta quarta-feira pela revista Science Translational Medicine. A leucemia é um tipo de câncer que afeta o sangue e a medula óssea onde se formam as células sanguíneas, e a doença ocorre quando as células produzidas na medula se multiplicam sem controle.

Segundo a Sociedade de Leucemia e Linfoma, em 2010, cerca de 43,5 mil pessoas nos Estados Unidos tiveram um diagnóstico de leucemia e aproximadamente 22 mil morreram por essa doença.

Os pesquisadores do Centro Abramson de Câncer e a Escola Perelman de Medicina, na Pensilvânia, testaram um método que consiste na coleta de células do próprio paciente e sua modificação genética, para depois retorná-las ao corpo do paciente submetido a quimioterapia. O método oferece um tratamento para outras formas de cânceres, inclusive de pulmão e ovários, e mieloma e melanoma, segundo o artigo.

"Em um período de três semanas, os tumores foram eliminados de uma maneira muito mais drástica que o esperado", disse o principal autor do estudo, Carl June, professor de Patologia e Laboratório de Medicina no Centro Abramson de Câncer.
A pesquisa

Após retirar as células do paciente, a equipe de pesquisadores reprogramou-as para que atacassem as células do tumor mediante uma modificação na qual usaram um transmissor de lentivírus. Esses são vírus cujo período de incubação é muito prolongado e daí seu nome, que alude à lentidão com que se desenvolvem os sinais das infecções que produzem.

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