Os linfócitos geneticamente
modificados de pacientes com leucemia exterminaram os tumores e evitaram sua
reaparição pelo menos por um ano, segundo um estudo da Universidade da
Pensilvânia publicado nesta quarta-feira pela revista Science Translational
Medicine. A leucemia é um tipo de câncer que afeta o sangue e a medula óssea
onde se formam as células sanguíneas, e a doença ocorre quando as células
produzidas na medula se multiplicam sem controle.
Segundo a Sociedade de
Leucemia e Linfoma, em 2010, cerca de 43,5 mil pessoas nos Estados Unidos
tiveram um diagnóstico de leucemia e aproximadamente 22 mil morreram por essa
doença.
Os pesquisadores do Centro
Abramson de Câncer e a Escola Perelman de Medicina, na Pensilvânia, testaram um
método que consiste na coleta de células do próprio paciente e sua modificação
genética, para depois retorná-las ao corpo do paciente submetido a
quimioterapia. O método oferece um tratamento para outras formas de cânceres,
inclusive de pulmão e ovários, e mieloma e melanoma, segundo o artigo.
"Em um período de três
semanas, os tumores foram eliminados de uma maneira muito mais drástica que o
esperado", disse o principal autor do estudo, Carl June, professor de
Patologia e Laboratório de Medicina no Centro Abramson de Câncer.
A pesquisa
Após retirar as células do
paciente, a equipe de pesquisadores reprogramou-as para que atacassem as
células do tumor mediante uma modificação na qual usaram um transmissor de
lentivírus. Esses são vírus cujo período de incubação é muito prolongado e daí seu
nome, que alude à lentidão com que se desenvolvem os sinais das infecções que
produzem.
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