Passou a vigorar a
partir do dia 4 de agosto a Resolução Normativa nº 254, da Agência Nacional de
Saúde Suplementar (ANS), que dispõe sobre a adaptação e migração de contratos
individuais/familiares e coletivos antigos. A resolução poderá beneficiar cerca
de nove milhões de usuários de planos de saúde que hoje não são regulamentados
pela ANS, pois foram firmados antes de janeiro de 1999, quando entrou em vigor
a Lei nº 9.656/98, que regula o setor de planos de saúde.
Com a nova resolução,
a ANS busca incentivar os beneficiários a alterar seus contratos para que
tenham a segurança e as garantias trazidas pela regulamentação do setor, tais
como regras de reajuste, garantia às coberturas mínimas obrigatórias listadas
no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde e, posteriormente, utilizar a Portabilidade
de Carências.
As principais
vantagens comuns à adaptação, que se realiza por meio de um aditivo contratual,
e à migração, que é a celebração de um novo plano de saúde dentro da mesma
operadora, são:
- acesso ao Rol de
Procedimentos e Eventos em Saúde e às suas atualizações;
- vedação de nova
contagem dos períodos de carência;
- limitação do
reajuste anual por variação de custo para os planos individuais ao percentual
divulgado e autorizado pela ANS;
- adequação das
faixas etárias ao estatuto do idoso; e
- maior potencial de
efetividade na fiscalização por parte da ANS.
Na adaptação, a
operadora deve apresentar proposta ao beneficiário, demonstrando o ajuste do
valor a ser pago relativo à ampliação das coberturas. Este ajuste poderá ser
até o limite máximo de 20,59%.
Na migração, o
consumidor deverá utilizar o Guia de Planos de Saúde, disponível no site da
ANS, para verificar as opções de planos compatíveis com o seu. O preço do plano
compatível será o valor dos planos disponíveis no mercado.
Fonte aqui
1 Comentário:
Daniel,
Desconfio que os planos de saúde estão pior que o SUS. Gastei dois meses para uma consulta oftamológica, fiquei duas horas esperando para ser atendida e desisti porque ainda tinha umas seis pessoas na minha frente! Né brinquedo não!
pretendo agora botar a boca no trombone e denunciar dando nomes aos bois!Abç. Marina
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