terça-feira, 6 de julho de 2010

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Atriz Drica Moraes recebe medula óssea de doador não aparentado.


Ultimamente o transplante de medula óssea vem recebendo um apóio inesperado em sua divulgação pela mídia. O caso da atriz Drica Moraes, diagnosticada portadora de leucemia mielóide aguda no início do ano, tem contribuído largamente para a divulgação desta prática médica tão importante para salvar vidas. Na semana passada, a atriz passou pelo procedimento, no Hospital Albert Einstein (SP).
Drica recebeu a medula de um doador não aparentado, a partir de busca no REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea) e segundo o boletim médico do Hospital Albert Einstein, divulgado nesta quarta-feira, passa muito bem. Ela permanece no leito para monitoramento da reconstituição da medula óssea, e não há sinais de infecção ou outras complicações. O quadro dela, segundo os médicos, é estável. 
Porém, nem todos têm a mesma sorte. Embora atualmente existam cerca de 1,5 milhão de cadastrados como doadores voluntários, mais de 2.500 pacientes não encontraram um doador compatível na família e estão à espera de um doador 100% compatível.
Inca inaugura banco de sangue de cordão umbilical em Belém. 

O Brasil tem hoje o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo, ficando atrás dos Estados Unidos e da Alemanha. O número de doadores voluntários passou de 12 mil para 1,6 milhão nos últimos dez anos. Apesar do grande número de doadores no Brasil, 70% dos pacientes não conseguem encontrar um doador compatível.

 A Rede de Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical (Rede BrasilCord), coordenada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), inaugurou no dia 24 de junho sua nona unidade na cidade de Belém (PA). A partir de agora, todas as regiões do país contam com um banco de sangue de cordão umbilical, segundo o Ministério da Saúde.

Os bancos têm o objetivo de aumentar as chances de localização de células-tronco para pacientes que necessitam da cirurgia e não encontram doadores compatíveis. O sangue umbilical é coletado após o parto, com autorização da mãe, e fica armazenado em nitrogênio líquido á baixa temperatura.

A unidade de Belém tem capacidade para receber até 3,6 mil bolsas de sangue de cordão, com custo médio de investimento de R$ 3,5 milhões. Os outros oito bancos em funcionamento estão em São Paulo (com quatro unidades), no Rio de Janeiro, Distrito Federal, Ceará e em Santa Catarina. A meta do ministério é instalar mais cinco unidades até 2011.

Os bancos de sangue de cordão umbilical representam uma alternativa para as pessoas que necessitam de transplante de medula. Isso porque o sangue de cordão é cada vez mais utilizado como fonte para o transplante de medula.

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