sexta-feira, 23 de outubro de 2009

2

Vinhos auxiliam tratamentos quimioterápicos


O vinho não passa na minha porta sem eu o beber.

Sempre fui apreciador de vinho e cresci ouvindo meu pai, filho de pai e mãe portugueses, anunciar, brincando, o ditado acima toda vez que se preparava para apreciar um ou vários copos de vinho, bebida de sua predileção e que ele não dispensava para acompanhar os pratos da deliciosa cozinha portuguesa, caprichados por minha mãe, Dona Riso.

O problema é que talvez eu tenha sido até aqui um bebedor muito comedido dessa bebida deliciosa. E, convenhamos, ainda considero, pelo menos em questão de enologia, melhor pecar por excesso que por falta. Mas, como diz o povo em sua sabedoria, não tem mal que dure para sempre e isso ainda pode ser remediado. As notícias não poderiam ser melhores. Acompanhem.

A possibilidade de que os antioxidantes presentes no vinho possam prevenir alguns tipos de câncer tem despertado o interesse de muitos pesquisadores em todo o mundo. É que alguns estudos populacionais têm mostrado uma redução da mortalidade por doença coronária e por câncer em bebedores comedidos de vinho. Homens que consomem vinho sensata e regularmente, por exemplo, tem menor chance de desenvolver Linfoma não-Hodgkin(!).

No laboratório de bioquímica e nutrição da Universidade da Borgonha, em Dijon, pesquisadores se debruçam sobre as moléculas do vinho, à procura de novas armas na luta contra o câncer.

Uma célula cancerosa foi tratada em laboratório com uma molécula sintética muita parecida com o resveratrol, que é um dos polifenóis que se acumulam na casca da uva e são liberados no processo de fermentação na fabricação do vinho.

Bem, o estudo ainda está em fase inicial, mas os primeiros resultados já são animadores: mostraram que a quimioterapia, com ajuda do vinho, é mais eficiente. O resveratrol, aquele que já ficou famoso antes por ser associado a um aumento na expectativa de vida, faz o maior revertério e impede a reprodução das células de câncer, desbloqueando sua proteção natural, como se abrisse uma brecha em suas defesas para que o tratamento com a quimioterapia possa entrar.

Os polifenóis, derivados de várias plantas, são os antioxidantes que combatem os radicais livres mais encontrados em nossa dieta. Atualmente, vários estudos têm demonstrado que o resveratrol está associado com os efeitos benéficos do vinho na doença coronária.

O professor Norbert Latruffe, que coordena as pesquisas do laboratório, recomenda para os homens no máximo três taças diárias e, para as mulheres, duas. Sempre durante as refeições para que o álcool seja assimilado mais lentamente e o vinho interaja com os outros alimentos, espalhando seus benefícios.
Bem, amigos, então TIN-TIN! SALUT!

Loura e a Quimioterapia (Que maldade, mas não resisti)

Uma loura e uma morena se encontram após alguns anos. A loura exuberante de bonita e a morena um caco, o cabelo raspado, olheiras, magra e com muitas manchas na pele.
A loura, então, pergunta:
Mas... você sumiu, lindaa! Está tão pálidaa! O que houve, queridaa?
E a morena:
Estou fazendo Quimioterapia!
E a loura:
Que ma-ra-viiii-lhaaa! Na USP ou Faculdade particular ?

2 Comentários:

Alfredo Moura Palha disse...

Interessante. Daqui a pouco o vinho vai ser vendido em drogarias.Parabens pelo trabalho de informação.

Anônimo disse...

Oi Daniel, tudo bem?? NAvegando descobri o seu blog e gostaria muito de fazer uma matéria com você! Você toparia falar comigo?! SOu jornalista e me chamo Patricia. Aguardo um contato seu pelo email patdepaula@gmail.com. Beijos e parabéns pelo blog!