quinta-feira, 15 de setembro de 2011

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Linfoma é praticamente desconhecido no Amazonas


Atualmente, em Manaus, são 234 pacientes em tratamento de linfomas na Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (FHemoam). 
Aos 41 anos de idade, Iara Fernandez teve sua rotina completamente mudada. Em 2009, ela foi diagnosticada com um linfoma não-Hodgkin. A partir de então, a doença, que também afetou a presidente Dilma Rousseff e o ator Reynaldo Gianecchini, começava a transformar sua vida e de sua família.

A Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) registrou, em 2010, 151 casos de pacientes diagnosticados com o câncer. Hoje, aos 43 anos, Iara diz que demorou a procurar atendimento médico porque imaginava que os primeiros sinais da doença pareciam ser algo “simples”. “Apareceram três nódulos pequenos no pescoço e as pessoas sempre me alertavam para que eu fosse ao médico e eu não me importava tanto. Com o tempo eles foram crescendo e passaram a me incomodar. Foi quando resolvi procurar um especialista”, disse. O linfoma pode começar em qualquer local em que existam as células linfáticas: em nódulos no pescoço, axilas e região da virilha.

Mas de acordo com o hematologista Rodrigo Leitão, em alguns casos os nódulos são causados por infecções e nem sempre são linfomas. “Alguns caroços podem representar suspeita de linfomas, e diagnosticados como tuberculose ganglionar, por exemplo. É preciso fazer a biópsia para confirmar ou descartar o câncer”, explicou o hematologista. Há um ano e meio em tratamento por meio de sessões de quimioterapia, a ex-auxiliar de salão de beleza e mãe de três filhos, Iara Fernandez, relata ter ficado assustada quando foi diagnosticada com o câncer, foi quando buscou mais informações. “Nunca esperamos que isso venha a acontecer com a gente.

Quando descobrimos, minha família começou a se informar da doença. E hoje aconselho aos meus amigos e familiares a não adiarem aquilo que pode ser feito hoje”, frisou. Ela também demonstra estar confiante com a cura e em breve poder voltar a realizar suas atividades normalmente. “Por enquanto tenho que ficar mais tempo em casa e quando faço a quimio preciso evitar muitos lugares”, disse. Os linfomas do tipo não-Hodgkin, principalmente, são mais comuns em homens. De acordo com estimativas do Instituto Nacional Contra o Câncer (Inca), no último dado disponível, no ano de 2009, foram diagnosticados em todo o Brasil 4,9 mil casos em homens e 4,2 mil em mulheres.

Começa hoje campanha internacional de conscientização sobre linfomas

Drica Moraes, Mateus Solano e outros famosos se reuniram por uma boa causa. Os atores participam da Campanha Mundial de Conscientização sobre Linfomas, realizada pela organização internacional Lymphoma Coalition (Linfoma Coalizão). O movimento, que mobilizará mais de 20 países, começa hoje).
Fonte aqui. Ilustração do googleimages.

2 Comentários:

Jú Carelli disse...

Daniel...
É triste sabermos que algumas regiões do nosso País ainda estejam carentes de informação.
Que a campanha seja um sucesso...
Um abraço

Mrs. Sea disse...

Muito bom! :)