Atualmente,
em Manaus, são 234 pacientes em tratamento de linfomas na Fundação de
Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (FHemoam).
Aos 41 anos de idade, Iara
Fernandez teve sua rotina completamente mudada. Em 2009, ela foi diagnosticada
com um linfoma não-Hodgkin. A partir de então, a doença, que também afetou a
presidente Dilma Rousseff e o ator Reynaldo Gianecchini, começava a transformar
sua vida e de sua família.
A
Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon)
registrou, em 2010, 151 casos de pacientes diagnosticados com o câncer. Hoje,
aos 43 anos, Iara diz que demorou a procurar atendimento médico porque
imaginava que os primeiros sinais da doença pareciam ser algo “simples”.
“Apareceram três nódulos pequenos no pescoço e as pessoas sempre me alertavam
para que eu fosse ao médico e eu não me importava tanto. Com o tempo eles foram
crescendo e passaram a me incomodar. Foi quando resolvi procurar um
especialista”, disse. O linfoma pode começar em qualquer local em que existam
as células linfáticas: em nódulos no pescoço, axilas e região da virilha.
Mas
de acordo com o hematologista Rodrigo Leitão, em alguns casos os nódulos são
causados por infecções e nem sempre são linfomas. “Alguns caroços podem
representar suspeita de linfomas, e diagnosticados como tuberculose ganglionar,
por exemplo. É preciso fazer a biópsia para confirmar ou descartar o câncer”,
explicou o hematologista. Há um ano e meio em tratamento por meio de sessões de
quimioterapia, a ex-auxiliar de salão de beleza e mãe de três filhos, Iara
Fernandez, relata ter ficado assustada quando foi diagnosticada com o câncer,
foi quando buscou mais informações. “Nunca esperamos que isso venha a acontecer
com a gente.
Quando
descobrimos, minha família começou a se informar da doença. E hoje aconselho
aos meus amigos e familiares a não adiarem aquilo que pode ser feito hoje”,
frisou. Ela também demonstra estar confiante com a cura e em breve poder voltar
a realizar suas atividades normalmente. “Por enquanto tenho que ficar mais
tempo em casa e quando faço a quimio preciso evitar muitos lugares”, disse. Os
linfomas do tipo não-Hodgkin, principalmente, são mais comuns em homens. De
acordo com estimativas do Instituto Nacional Contra o Câncer (Inca), no último
dado disponível, no ano de 2009, foram diagnosticados em todo o Brasil 4,9 mil
casos em homens e 4,2 mil em mulheres.
Começa hoje campanha internacional de
conscientização sobre linfomas
Fonte aqui.
Ilustração do googleimages.
2 Comentários:
Daniel...
É triste sabermos que algumas regiões do nosso País ainda estejam carentes de informação.
Que a campanha seja um sucesso...
Um abraço
Jú
Muito bom! :)
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