Nem sempre o melhor médico é o mais
conhecido, ou com mais experiência. Um bom oncologista é aquele que utiliza a
sua atualização, os conhecimentos mais recentes, de forma a oferecer os
melhores cuidados ao seu paciente. É uma cultura frequente no Brasil considerar
que o melhor médico é aquele que utiliza os medicamentos mais novos. É preciso
tomar cuidado, pois o mais novo geralmente é mais caro, mas nem sempre é o
melhor. As novidades devem ser estudadas de maneira clara e cuidadosa em
estudos clínicos, antes de serem incorporadas na prática clínica.
Nem sempre, também, o
melhor é aquele com mais experiência. Um bom médico deve saber integrar sua
experiência com as mais novas publicações científicas e aplicar o conhecimento
de acordo com os desejos do paciente. Isto é chamado Medicina Baseada em
Evidências.
O consentimento
informado é muito importante para um bom tratamento. Este termo geralmente se
refere à permissão que o paciente dá ao médico ou à equipe médica para
administrar medicações ou efetuar procedimentos, depois de receber todas as
informações sobre os riscos e os benefícios.
O paciente e sua família têm o direito de saber sobre a experiência, o treinamento
dos profissionais de saúde envolvidos no tratamento, e todos os detalhes da terapêutica,
das drogas utilizadas, prováveis efeitos colaterais e tudo o mais relacionado
ao seu tratamento.
Muitas vezes, os
pacientes podem se sentir intimidados pelo sistema de saúde, que vê os médicos
como oniscientes e onipotentes, com sua palavra valendo mais até do que a lei. Mas
para obter o melhor resultado, o paciente deve perguntar, explorar alternativas
e mostrar que quer qualidade e conhecimento.
Perguntas sobre qualificação médica:
- Você
tem título de especialista?
- Qual é a sua especialidade?
- Qual a experiência que você tem no tratamento do meu tipo de câncer?
- Como você se atualiza?
- Você ou seus colegas estão envolvidos com estudos clínicos, ou estudos com novas drogas?
- Qual é o horário de seu consultório?
- Qual é a sua especialidade?
- Qual a experiência que você tem no tratamento do meu tipo de câncer?
- Como você se atualiza?
- Você ou seus colegas estão envolvidos com estudos clínicos, ou estudos com novas drogas?
- Qual é o horário de seu consultório?
- Você pode ser encontrado fora do horário de
consultório?
- Quem supervisiona seus pacientes quando você entra de férias?
Com quais hospitais você trabalha?
- Qual hospital você prefere para internar seus pacientes com câncer? Por quê?
- Posso trazer alguém comigo nas consultas? Posso fazer anotações sobre estas consultas?
- Alguém além de você está responsável pelo meu tratamento?
- Quem supervisiona seus pacientes quando você entra de férias?
Com quais hospitais você trabalha?
- Qual hospital você prefere para internar seus pacientes com câncer? Por quê?
- Posso trazer alguém comigo nas consultas? Posso fazer anotações sobre estas consultas?
- Alguém além de você está responsável pelo meu tratamento?
Você gosta de seu
médico?
Se gostar, isso ajuda
muito. Mas o mais importante é você sentir confiança nele. Uma pessoa amável
pode ser ruim tecnicamente, e um médico desinteressante pode ser muito hábil. O
seu foco deve estar em sentir-se bem, e se você acredita que seu médico pode
ajudá-lo neste objetivo, ótimo. Se você também gosta desse médico, melhor
ainda.
Fonte: Informações para Melhor Qualidade de Vida
Ilustração: da obra
de Frank Miller, Sin City, Hell and Back, 2/9.
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Agradeço de coração
todas as mensagens e ligações que recebi por ocasião de meu aniversário, neste
fim-de-semana. Dentre elas, duas de amigos muito queridos, ao mesmo tempo tão
distintas em estilo e tão semelhantes em essência, me emocionaram especialmente.
Uma do Chico, aqui de Manaus, meu irmão por afinidade amazonense; outra da
Anitha, minha amiga poeta de Minas Gerais. Deus os abençoe pela capacidade de
amar e de demonstrar isso.
3 Comentários:
Olá! Escrevo aqui como as duas partes: como médica e como paciente! Sempre gostei de dar atenção aos meus pacientes, gostava de saber como eles se sentiam não só como "doentes", mas como pessoas que são...quais as angústias, quais os medos e, claro, quais sinais e sintomas. Aliviar o sofrimento vai muito além de conhecer a doença...agora, como paciente, me vejo do outro lado da maca...e como é difícil encontrar um médico que consegue unir o que a gente mais precisa nessa hora: carinho e confiança! A relação médico-paciente nada mais é do que a relação entre duas pessoas, então, tem aquilo de ir com a cara ou não...mas quando a gente consegue unir essas duas coisas, somos pacientes mais felizes...por isso, claro! Procurem um médico que saiba o que está fazendo, mas principalmente: goste dele! Mil beijos!
Olá Daniel, como está? muito boa sua postagem.Eu particularmente gosto e tenho confiança na minha médica, mas o que mais me entristece é saber que o tratamento médico humanizado no Brasil ainda deixa a desejar em alguns casos e localidades.
Temos essa luta também, né?
Bjos no coração
Sol
Olá, Marina, Solange!
Tive que me afastar do blog neste fim de semana e hj devo retomar as atividades. Obrigado por deixarem seus depoimentos. Eu tive raras oprtunidades de ter uma relação satisfatória com médicos. já tive diagnósticos muito equivocados, que me prejudicaram muito, inclusive psicologicamente.Bjão
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