Já
existe um novo exame de tomografia específico para a detecção do câncer de
mama, por imagem molecular, o MAMMI. Além de propiciar maior conforto à mulher,
uma vez que o dispositivo não comprime as mamas, como no exame tradicional, o
novo aparelho possibilita os mais altos índices de sensibilidade e a melhor
resolução de imagem disponível no mercado, já que usa técnica de tomografia por
emissão de pósitrons. Resta saber quando esta nova tecnologia substituirá as
prensas atuais, verdadeiras máquinas de tortura, onde as mamografias são
obtidas com raio-X das glândulas mamárias.
Mamógrafos
distribuídos em 823 municípios brasileiros e utilizados na rede pública de
saúde vão passar por auditorias para avaliar as condições de utilização para a
campanha de prevenção de câncer de mama lançada pela Presidente da República em
março.
As informações são da
Agência Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, até o dia 17 de junho,
todas as unidades de saúde que possuem mamógrafos devem ter passado pela
vistoria. O mapeamento da situação dos aparelhos começará pelas 27 capitais e
será feito por auditores da própria pasta e de secretarias de saúde estaduais e
municipais.
Serão levados em
conta fatores como a quantidade de exames produzidos em um determinado
intervalo de tempo, localização, marcas e modelos dos aparelhos. Também serão
registradas informações do quadro de profissionais de saúde envolvidos na
operacionalização dos mamógrafos, como médicos, enfermeiros e técnicos em
radiologia.
Os dados serão
compilados em um relatório que, segundo a pasta, será entregue ao Ministro da
Saúde, Alexandre Padilha, até o final do mês de julho, para servir de base para
o desenvolvimento do Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do
Câncer de Colo de Útero e de Mama, lançado pela Presidenta em março.
Dados do Cadastro
Nacional de Estabelecimentos de Saúde indicam que cerca de 2.190 mamógrafos são
mantidos pelo SUS ou por redes conveniadas.
Folhapress. Editorial pelo autor.
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