Já faz tempo que ouço falar sobre pesquisas e mais pesquisas que concluíram
pelos benefícios do vinho tinto sobre a saúde, indicando até a possibilidade de
que os antioxidantes presentes na bebida possam prevenir alguns tipos de câncer.
Alguns estudos populacionais, inclusive,
têm mostrado uma redução da mortalidade por doença coronária e por câncer em
bebedores comedidos de vinho. No post que publiquei em out/09, Vinhos auxiliam
tratamentos quimioterápicos, os pesquisadores do laboratório de bioquímica e nutrição da Universidade da
Borgonha, em Dijon, mostram que os efeitos da quimioterapia são potencializados
com ajuda do vinho, e que seu uso moderado pode prevenir o câncer e doenças
circulatórias.
Enquanto
eles não chegam a um acordo, a gente continua tomando o nosso vinhozinho.
Salut!
O
|
INCa (Instituto Nacional do Câncer) francês
tem como função coordenar os estudos científicos sobre oncologia na França,
além de orientar equipes médicas na luta contra a doença.
O
instituto orienta profissionais de saúde a lutar até contra a taça diária de
vinho. Conforme publicou dia 17 de janeiro, em Boulogne Billancourt, nas
cercanias de Paris, em um documento no qual orienta os profissionais de saúde
do país a combater o hábito de beber diariamente, como o fazem 13,7% da
população, pois não haveria níveis considerados seguros para o consumo do
álcool.
A
publicação se fundamenta nas conclusões de três institutos internacionais de
pesquisas científicas: o National
Alimentation Cancer Research, o Fundo Mundial de Pesquisa contra o Câncer e
o Instituto Americano para a Pesquisa sobre o Câncer.
Ainda
segundo o relatório, o consenso acadêmico sobre os riscos provocados pelo
álcool já são suficientes para que campanhas de esclarecimento da população
sejam realizadas, a começar pelos profissionais da saúde - médicos,
enfermeiros, assistentes sociais. O texto afirma literalmente "O consumo
de bebidas alcoólicas está associado ao aumento do risco de diversos cânceres:
de boca, de faringe, de laringe, de esôfago, colo-retal, do sangue e do
fígado".
O documento alerta que o porcentual de aumento do risco de desenvolvimento da
doença já está estimado tendo como base cada copo de álcool consumido por dia.
O risco varia entre 9% a 168%. "Em particular, o aumento do risco de
cânceres de boca, de faringe e de laringe é estimado em 168% por copo de álcool
consumido por dia." O relatório descarta até mesmo a ingestão diária de pequenas
doses, uma tradição no país. "O aumento do risco é significativo a partir
do consumo médio de um copo por dia. O efeito depende do volume consumido, não
da bebida alcoólica."
Dominique
Maraninchi, presidente do INCa, e Didier Houssin, diretor-geral de Saúde,
especialistas que assinam do texto, alertam que, entre outras reações nocivas
no organismo, o etanol é metabolizado em acetaldeído (etanol), molécula que
pode gerar mutações no DNA, potencializando a formação de tumores. Segundo os
autores, a relação entre o consumo de álcool e os cânceres de boca, de faringe,
de laringe, de esôfago e colo-retal, nos homens, e do seio, nas mulheres, é
julgado como "convincente". "Em matéria de prevenção ao câncer,
o consumo de álcool é desaconselhado, independente do tipo de bebida (vinho,
cerveja, coquetéis)."
Na
França, a recomendação tem peso de choque cultural. Desde 1960, o volume de
consumo de bebidas alcoólicas vem caindo, mas o nível atual - de 12,9 litros
por habitante por ano - continua um dos mais elevados do mundo. Em 2006, a
Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou que 20,3% dos homens e 7,3% das
mulheres com idades entre 12 e 75 anos bebem todos os dias no país.
Além do
uso zero de álcool, o relatório do INCa prega a ingestão de frutas - no mínimo cinco
por dia - e verduras - 400g por dia -, o controle do sobrepeso, a moderação do
uso do sal e o consumo reduzido de carne vermelha. Cada 100g diárias de carne,
afirmam os experts, eleva em 29% risco de câncer colo-retal.
Fonte: Estadão
Fonte: Estadão
Maria
Schneider: morre de câncer, aos 58 anos, a atriz francesa de ‘O último tango em Paris’
A atriz Maria Schneider, que
protagonizou com Marlon Brando um dos filmes mais polêmicos da história do
cinema, “O Último Tango em Paris” – que provocou escândalo na década de 70 por
suas cenas de sexo e nudez morreu nesta quinta-feira pela manhã em Paris, aos
58 anos, em consequência de uma longa doença, segundo informou a família.
“Maria morreu esta manhã em Paris após uma longa
enfermidade”, declarou um parente da atriz, que tinha apenas 19 anos quando
protagonizou o filme de Bernardo Bertolucci, que estreou em 1972 e ficou
proibido pela censura da ditadura militar no Brasil por mais de uma década. A
atriz continuou atuando até 2008, mas ficou marcada para sempre pelo filme com
Marlon Brando. Ela teve mais um filme aclamado pela crítica em seu currículo,
“O passageiro: profissão repórter” (1975), de Michelangelo Antonioni, ao lado
de Jack Nicholson.
Fonte: O Globo
5 Comentários:
putz, eu nao li este post sobre o vinho potencializar as quimios. Só não fico mais barba pq eu nunca deixei de dar uma bicadinho no meu vinho, afinal, a gente merece esse prazer mesmo que pequenino... beijos querido e salud...sempre
em tempo, braba...
Oi Pai!
Saudações verde-amarelo-nipônicas!
Gostei muito desse post sobre o vinho...ainda que existam boas e más notícias(como sempre pesquisas revelam os dois lados(ou mais) da questão... Bom, pelo visto o jeito é naão abrir mão do enorme prazer que é saborear uma taça de vinho! Com moderação e em momentos especiais!
Abs pai!
Daniel
A nota triste fica por conta da Maria Schneider ... Suas atuações nos dois filmes citados, mostram mais do que sua competência em viver papéis marcantes, mas talento para executar tais performances de forma convincente; qualidade do bom artista...
Que ela esteja no Céu dos Grandes Atores e Atrizes...
Saudações pai!
Primeiro foi o grande ator Marlon Brando. Agora a Maria. Eles carregam consigo toda uma época,em que o homem desafiava Deus ingenuamente.
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