A notícia não poderia ser melhor: uma vez que o paciente
termina o tratamento com radioterapia ou quimioterapia e é considerado um
paciente terminal, sem alternativa terapêutica, neste momento é aplicada a
vacina, que ajuda a controlar o crescimento do tumor sem toxicidade associada.
Ela pode ser usada como um tratamento crônico que aumenta a expectativa e a
qualidade de vida do paciente. Teste foi realizado com mais de mil pacientes,
sem que tenham surgido efeitos colaterais.
C
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uba registrou a
primeira vacina terapêutica contra o câncer de pulmão, após testar sua eficácia
em mais de mil pacientes ao longo de mais de 15 anos, sem que tenham ocorrido
efeitos colaterais. Denominada CIMAVAX-EFG, a vacina tem o objetivo de
transformar o câncer de pulmão avançado em uma doença crônica controlável.
O registro permite
usar a vacina maciçamente no país, bem como nos mil pacientes aos quais foi administrada
durante os testes, e atualmente seu processo avança para adoção em outras
nações.
Diferentemente da
quimioterapia e da radioterapia – usualmente empregadas no tratamento do câncer
–, que desencadeiam elevada toxicidade, pois são inespecíficas e atacam também às
células saudáveis, a CIMAVAX-EGF pertence à categoria
das drogas que atuam através do Sistema Imunológico, estimulando seus agentes a
atacarem apenas as células malignas relacionadas ao tumor.
Segundo Gisela
González, chefe do projeto que desenvolveu a vacina, ela é baseada em uma proteína
que faz parte de nosso organismo, o fator de crescimento epidérmico, e já se
avalia formas de empregar o seu princípio em outros tumores sólidos (em
próstata, útero e mama), que podem ser alvo deste tipo de terapia.
Câncer de mama: garota de quatro anos vence batalha
Aleisha Hunter é a pessoa mais jovem a ser diagnosticada com a doença.
O câncer de mama é raro em crianças, pois há pouco tecido no local e os hormônios femininos ainda não se manifestaram. O risco aumenta com a chegada da puberdade, mas afeta normalmente mulheres com mais de 30 anos. Antes de Aleisha, a pessoa mais jovem a ser diagnosticada era Hannah Powell-Auslam, que soube da doença quando tinha apenas 10 anos, em 2008.
O câncer de mama é raro em crianças, pois há pouco tecido no local e os hormônios femininos ainda não se manifestaram. O risco aumenta com a chegada da puberdade, mas afeta normalmente mulheres com mais de 30 anos. Antes de Aleisha, a pessoa mais jovem a ser diagnosticada era Hannah Powell-Auslam, que soube da doença quando tinha apenas 10 anos, em 2008.
A
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história começou quando a garota canadense, moradora na cidade de Toronto
e hoje com 4 anos de idade, começou a
ter inchaços no peito, em dezembro de 2008. A mãe, Melanie, descobriu um caroço
do tamanho de uma vagem no local, após um banho. À época, Aleisha ainda não
havia completado três anos de idade. Em janeiro de 2009, o inchaço aumentou,
gerando uma pequena esfera de 2 cm, que impedia Aleisha de dormir, por causa da
dor.
Após o diagnóstico
de câncer, foi feita uma mastectomia para remoção de 16 nódulos linfáticos do corpo da garota. O procedimento
foi bem sucedido, o câncer foi removido e o tratamento dispensou o uso de
quimioterapia e radioterapia. Ela saiu do hospital três dias após a operação.
"Eu sei que eu
tive câncer no meu peito e que os médicos me fizeram melhorar", disse
Aleisha ao jornal britânico Daily Mail.
"Sei que a doença pode fazer algumas pessoas irem para o céu, mas eu estou
melhor agora."
A médica
responsável pela cirurgia, Nancy Down, afirmou nunca ter visto um caso parecido
em 25 anos de profissão. "É o caso mais jovem conhecido no mundo",
disse a especialista. Os médicos acreditam que o câncer não irá retornar, mas
Aleisha passará por checkups
constantes nos próximos anos e por uma cirurgia para reconstrução dos seios
quando chegar à adolescência.
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