terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

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Linfoma - Anvisa poderá vir a proibir implante mamário de silicone


Estudo indica que as próteses podem aumentar o risco de um câncer raro e grave
O uso de próteses de silicone nas mamas pode ser proibido no Brasil, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Uma investigação realizada pela FDA (agência reguladora de remédios e alimentos nos EUA) revelou que mulheres que fizeram esse tipo de cirurgia podem ter risco maior de desenvolver um tipo raro e grave de câncer: o linfoma de grandes células anaplástico, que ataca o sistema imunológico.
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ados revisados pela FDA sugerem que pacientes com implantes nos seios têm um risco muito pequeno, mas significativo, de desenvolver o linfoma na cicatriz em volta da prótese. O estudo, ainda sem conclusão, está sendo acompanhado pela Anvisa. Segundo o órgão brasileiro, se o risco de câncer for comprovado, a agência tomará as devidas providências para restringir o uso da prótese, proibir a substância causadora do mal ou proibir o implante.

Segundo a médica responsável pelo grupo de linfoma do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), Maria Cristina de Almeida Macedo, a associação entre o silicone e o tumor pode ser explicada pela presença da prótese na região da mama.
“O sistema imunológico fica sendo estimulado de forma crônica pela prótese, o que pode levar à formação de células anormais. Mas isso é só uma teoria”, ponderou. “Ainda não há relação clara entre a ocorrência do linfoma e a prótese. Ainda não há motivos para que haja modificação nas indicações de colocação de silicone”, concluiu.
A investigação da FDA ainda não tem prazo para ser concluída. A Anvisa, entretanto, já informou que, dependendo das conclusões do órgão americano, vai avaliar se deve ou não recomendar a retirada das próteses de quem já fez o implante. Essa recomendação, no entanto, vai depender também do risco cirúrgico para cada paciente.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, só em 2008 foram realizadas 151 mil implantes de silicone no País.
Para quem pensa que este tipo de cirurgia atende apenas a satisfação da vaidade pessoal – o que por si só já seria válido, quando se valoriza a autoestima adquirida de se estar bem com a própria aparência), considere-se que o implante de silicone tem sido, na maioria dos casos, a única alternativa viável para milhares de mulheres pelo mundo afora que passaram por uma mastectomia radical.
FDA aprova Rituxan (Mabthera, Rituximab) como terapia de manutenção para linfoma
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 Roche e a Biogen anunciaram que a FDA (Food & Drug Administration) aprovou o Rituxan (Rituximab, Mabthera) como terapia de manutenção no tratamento de doentes com linfoma folicular avançado, naqueles que responderam ao tratamento inicial com quimioterapia e Rituxan. Segundo informação do site FirstWord, a aprovação surge após uma decisão similar desta indicação na Europa, em Outubro passado,
A última aprovação foi baseada nos dados de fase final do ensaio PRIMA, aleatorizado, com 1018 pacientes com linfoma folicular avançado que responderam ao tratamento inicial com o Rituxan, em combinação com quimioterapia, e receberam o Rituxan, uma vez a cada dois meses durante dois anos, ou interromperam o tratamento.
Os dados mostraram que a terapêutica posterior com o fármaco quase que duplicou a probabilidade de sobrevida livre de progressão, em comparação com os doentes no grupo de observação.

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