quarta-feira, 30 de maio de 2012

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Pesquisa sobre o Câncer: tudo se acelera



A pesquisa do câncer tem feito progressos consideráveis ​​com uma aceleração real na última década.

Este atualíssimo documentário web intitulado "Pesquisa sobre o Câncer: tudo se acelera", co-produzido pelo Instituto Nacional do Câncer da França, L’Inserm e pela  Associação para Pesquisa em Câncer (ARC), mostra em imagens explícitas estes avanços de uma forma inovadora e acessível a todos. O áudio é em francês.

Cedendo a palavra a dez pesquisadores de diferentes disciplinas, o documentário destaca os eixos mais promissores da pesquisa atual, com destaque para os avanços nos estudos que contribuem para o desenvolvimento da medicina oncológica personalizada. Sua originalidade consiste em associar os progressos no tratamento do câncer com a realidade da doença tal como ela é experimentada por aqueles por ela afetados. Depoimentos de ex-pacientes, desenvolvidos em forma de entrevista pelos pesquisadores no local de trabalho dos entrevistados, constituem os pontos de entrada aos capítulos sobre a pesquisa.

O conjunto está organizado em quatro partes que correspondem a grandes domínios de aplicação da pesquisa: compreender, cuidados, apoio e finalmente, prevenção e detecção.

  • Clique na imagem acima para assistir.


Até uma taça de vinho diária causa câncer, afirma instituto francês

Contrariando tudo o que já li sobre o assunto e o que já foi publicado aqui no blog. Este relatório vai despertar muita polêmica.

O mito de que uma taça diária de vinho não faz mal caiu por terra na França. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) no país, publicou um documento que orienta os profissionais de saúde a combater o hábito de beber diariamente, que concerne 13,7% da população. O motivo: em qualquer medida, bebidas alcoólicas podem causar câncer. O relatório se ampara nas conclusões de três institutos: o National Alimentation Cancer Research, o Fundo Mundial de Pesquisa contra o Câncer e o Instituto Americano para a Pesquisa sobre o Câncer. O Inca coordena na França os estudos, além de orientar médicos na luta contra a doença.

Segundo o texto, o consenso acadêmico sobre os riscos do álcool são suficientes para que campanhas de esclarecimento sejam realizadas. “O consumo de bebidas alcoólicas está associado ao aumento do risco de diversos cânceres: de boca, de faringe, de laringe, de esôfago, colo-retal, do sangue e do fígado.” O documento alerta que o porcentual de aumento do risco está estimado tendo como base cada copo de álcool consumido por dia. O risco varia entre 9% e 168%.

“Em particular, o aumento do risco de cânceres de boca, de faringe e de laringe é estimado em 168% por copo de álcool consumido por dia.” O relatório descarta até a ingestão diária de pequenas doses, tradição no país. “O aumento do risco é significativo a partir do consumo médio de um copo por dia. O efeito depende do volume consumido, não da bebida alcoólica.”

Dominique Maraninchi, presidente do Inca, e Didier Houssin, diretor-geral de saúde, autores do texto, alertam que o etanol é metabolizado em acetaldeído (etanal), que pode gerar mutações no DNA. Na França, a recomendação tem peso de choque cultural. Desde 1960, o volume de consumo de bebidas alcoólicas vem caindo, mas o nível atual - de 12,9 litros por habitante por ano - é dos mais elevados. Em 2006, a Organização Mundial da Saúde indicou que 20,3% dos homens e 7,3% das mulheres com idades entre 12 e 75 anos bebem todos os dias no país.

Fonte aqui

4 Comentários:

Arco-Íris de Frida disse...

Sobre o vinho me surpreendeu...meu cardiologista falou que era bom...tem hora que fico perdida nisso tudo...

daniel disse...

A mim tambem, Frida. Já publiquei 2 ou 3 posts aqui afirmando justamente o contrário, um deles de um instituto de pesquisa francês. Quem está com a verdade?

Lilian disse...

Vixi, agora é tarde, eu bebi algumas taças de vinho. To encrencada?
Amigo que saudades.

Iza disse...

Falei sobre isso com minha irmã cujo cardiologista aconselhou tomar vinho para melhorar um problema cardíaco. O problema cardíaco melhorou e quando falei nessa pesquisa ela ficou surpresa.