A pesquisa do câncer tem
feito progressos consideráveis com uma aceleração real na última
década.
Este atualíssimo documentário
web intitulado "Pesquisa sobre o Câncer: tudo se acelera", co-produzido
pelo Instituto Nacional do Câncer da França, L’Inserm e pela Associação para Pesquisa em Câncer (ARC), mostra
em imagens explícitas estes avanços de uma forma inovadora e acessível a todos.
O áudio é em francês.
Cedendo a palavra a dez pesquisadores
de diferentes disciplinas, o documentário destaca os eixos mais promissores da
pesquisa atual, com destaque para os avanços nos estudos que contribuem para o
desenvolvimento da medicina oncológica personalizada. Sua originalidade
consiste em associar os progressos no tratamento do câncer com a realidade da
doença tal como ela é experimentada por aqueles por ela afetados. Depoimentos de
ex-pacientes, desenvolvidos em forma de
entrevista pelos pesquisadores no local de trabalho dos entrevistados,
constituem os pontos de entrada aos capítulos sobre a pesquisa.
O conjunto está organizado
em quatro partes que correspondem a grandes domínios de aplicação da pesquisa: compreender,
cuidados, apoio e finalmente, prevenção e detecção.
Clique na imagem acima para assistir.
Até uma taça de
vinho diária causa câncer, afirma instituto francês
Contrariando tudo o que já li sobre o
assunto e o que já foi publicado aqui no blog. Este relatório vai despertar
muita polêmica.
O mito de que uma taça diária de vinho
não faz mal caiu por terra na França. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) no
país, publicou um documento que orienta os profissionais de saúde a combater o
hábito de beber diariamente, que concerne 13,7% da população. O motivo: em
qualquer medida, bebidas alcoólicas podem causar câncer. O relatório se ampara
nas conclusões de três institutos: o National Alimentation Cancer Research, o
Fundo Mundial de Pesquisa contra o Câncer e o Instituto Americano para a
Pesquisa sobre o Câncer. O Inca coordena na França os estudos, além de orientar
médicos na luta contra a doença.
Segundo o texto, o consenso acadêmico
sobre os riscos do álcool são suficientes para que campanhas de esclarecimento
sejam realizadas. “O consumo de bebidas alcoólicas está associado ao aumento do
risco de diversos cânceres: de boca, de faringe, de laringe, de esôfago,
colo-retal, do sangue e do fígado.” O documento alerta que o porcentual de
aumento do risco está estimado tendo como base cada copo de álcool consumido
por dia. O risco varia entre 9% e 168%.
“Em particular, o aumento do risco de
cânceres de boca, de faringe e de laringe é estimado em 168% por copo de álcool
consumido por dia.” O relatório descarta até a ingestão diária de pequenas
doses, tradição no país. “O aumento do risco é significativo a partir do
consumo médio de um copo por dia. O efeito depende do volume consumido, não da
bebida alcoólica.”
Dominique Maraninchi, presidente do Inca,
e Didier Houssin, diretor-geral de saúde, autores do texto, alertam que o
etanol é metabolizado em acetaldeído (etanal), que pode gerar mutações no DNA.
Na França, a recomendação tem peso de choque cultural. Desde 1960, o volume de
consumo de bebidas alcoólicas vem caindo, mas o nível atual - de 12,9 litros
por habitante por ano - é dos mais elevados. Em 2006, a Organização Mundial da
Saúde indicou que 20,3% dos homens e 7,3% das mulheres com idades entre 12 e 75
anos bebem todos os dias no país.
Fonte aqui
4 Comentários:
Sobre o vinho me surpreendeu...meu cardiologista falou que era bom...tem hora que fico perdida nisso tudo...
A mim tambem, Frida. Já publiquei 2 ou 3 posts aqui afirmando justamente o contrário, um deles de um instituto de pesquisa francês. Quem está com a verdade?
Vixi, agora é tarde, eu bebi algumas taças de vinho. To encrencada?
Amigo que saudades.
Falei sobre isso com minha irmã cujo cardiologista aconselhou tomar vinho para melhorar um problema cardíaco. O problema cardíaco melhorou e quando falei nessa pesquisa ela ficou surpresa.
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