quarta-feira, 22 de setembro de 2010

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Cristo Redentor cor-de-rosa em outubro

O mês de outubro foi escolhido para representar e marcar a luta mundial contra o câncer de mama. Trata-se do Outubro Rosa, um conjunto de ações para conscientizar e mobilizar a sociedade no combate à doença. A idéia surgiu em 1997, nas cidades de Yuba e Lodi, na Califórnia, foi marcada pela iluminação de monumentos históricos com luzes rosa e desde então vários outros países aderiram. No Brasil, cidades como Ouro Preto, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre têm iluminado de pink monumentos importantes em outubro. O câncer de mama descoberto com até 1 cm de diâmetro tem 95% de chances de cura.
Desde abril de 2008 a Lei Federal 11.664, que trata de questões relativas à prevenção, detecção, tratamento e controle dos cânceres do colo uterino e de mama garante a realização do exame mamográfico pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em todas as mulheres a partir dos 40, e não mais dos 50 anos de idade, como anteriormente.
A cada ano são diagnosticados 50 mil casos de câncer de mama no Brasil. Deste total, 12 mil mulheres morrem. Para chamar atenção para a gravidade do problema, diversos eventos acontecerão no Rio, de hoje a 24 de outubro. No dia 5, por exemplo, o Cristo Redentor vai ganhar iluminação na cor rosa, num alerta sobre a importância do autoexame e da mamografia. Hoje será lançada no Rio a campanha pelo ‘Dia Rosa’, que já aconteceu em cidades como Salvador (BA) e Curitiba (PR).
“Toda mulher deveria ter um ‘Dia Rosa’ no ano: um dia liberada de todos os compromissos pessoais e de trabalho para cuidar da saúde”, incentiva Gisella Amaral, que já foi paciente de câncer de mama e está curada.  Para lançar o projeto, Gisella promove, às 18h30, um happy hour na pérgula do Copacabana Palace. O evento terá palestra do oncologista José Bines e show com a pianista e cantora Claudia Albuquerque. No final do mês, uma corrida e caminhada também alertarão contra a doença.
Segundo a presidente da Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama), Maira Caleffi, a mamografia, mais importante dos exames diagnósticos, deve ser feita regularmente. “A partir dos 40 anos, toda mulher deve fazer a mamografia anualmente. O câncer descoberto com até 1 cm de diâmetro tem 95% de chances de cura”, afirma.
Com apoio da Femama, os eventos buscarão divulgar a necessidade do diagnóstico precoce do câncer de mama para mulheres no grupo de risco (mais de 40 anos, histórico familiar da doença, obesidade e sedentarismo) e seus empregadores.
http://odia.terra.com.br, inserção de ilustração e editorial pelo autor

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