O mês de outubro foi escolhido para
representar e marcar a luta mundial contra o câncer de mama. Trata-se do Outubro
Rosa, um conjunto de ações para conscientizar e mobilizar a sociedade no
combate à doença. A idéia surgiu em 1997, nas cidades de Yuba e Lodi, na
Califórnia, foi marcada pela iluminação de monumentos históricos com luzes rosa
e desde então vários outros países aderiram. No Brasil, cidades como Ouro
Preto, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre têm iluminado
de pink monumentos importantes em outubro. O câncer de mama descoberto com até 1 cm de diâmetro tem 95% de
chances de cura.
Desde abril de 2008 a Lei Federal 11.664,
que trata de questões relativas à prevenção, detecção, tratamento e controle
dos cânceres do colo uterino e de mama garante a realização do exame
mamográfico pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em todas as mulheres a partir dos
40, e não mais dos 50 anos de idade, como anteriormente.
A
cada ano são diagnosticados 50 mil casos de câncer de mama no Brasil. Deste
total, 12 mil mulheres morrem. Para chamar atenção para a gravidade do
problema, diversos eventos acontecerão no Rio, de hoje a 24 de outubro. No dia
5, por exemplo, o Cristo Redentor vai ganhar iluminação na cor rosa, num alerta
sobre a importância do autoexame e da mamografia. Hoje será lançada no Rio a
campanha pelo ‘Dia Rosa’, que já aconteceu em cidades como Salvador (BA) e
Curitiba (PR).
“Toda
mulher deveria ter um ‘Dia Rosa’ no ano: um dia liberada de todos os compromissos
pessoais e de trabalho para cuidar da saúde”, incentiva Gisella Amaral, que já
foi paciente de câncer de mama e está curada. Para lançar o projeto, Gisella promove, às
18h30, um happy hour na pérgula do Copacabana Palace. O evento terá palestra do
oncologista José Bines e show com a pianista e cantora Claudia Albuquerque. No
final do mês, uma corrida e caminhada também alertarão contra a doença.
Segundo
a presidente da Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de
Apoio à Saúde da Mama), Maira Caleffi, a mamografia, mais importante dos exames
diagnósticos, deve ser feita regularmente. “A partir dos 40 anos, toda mulher
deve fazer a mamografia anualmente. O câncer descoberto com até 1 cm de diâmetro tem 95% de
chances de cura”, afirma.
Com
apoio da Femama, os eventos buscarão divulgar a necessidade do diagnóstico
precoce do câncer de mama para mulheres no grupo de risco (mais de 40 anos,
histórico familiar da doença, obesidade e sedentarismo) e seus empregadores.
http://odia.terra.com.br,
inserção de ilustração e editorial pelo autor
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