sexta-feira, 18 de maio de 2012

3

A polêmica graviola no combate ao câncer


Há pesquisas nos EUA indicando que vários dos ingredientes ativos da graviola, esta planta originária das Antilhas - onde se encontra em estado silvestre e que, no Brasil, tornou-se subespontânea na Amazônia - matam células malignas de 12 diferentes tipos de câncer, incluindo mama, ovário, cólon, próstata, fígado, pulmão, pâncreas e linfomas.
Os apaixonados pelo naturismo afirmam que com o extrato da graviola é possível combater o câncer com uma terapia completamente natural, que não causa efeitos secundários severos, como náuseas e perda de cabelo, pois a graviola, por ter ação seletiva, destrói apenas as células doentes, poupando as células saudáveis, ao contrário da quimioterapia, que sai matando todas as células indistintamente.
Algumas partes da árvore, como a casca, a raiz e o fruto são usadas há centenas de anos pela população indígena da América do Sul no tratamento de doenças cardíacas, asma, problemas no fígado e artrite.
Bem, de qualquer maneira, é uma delícia e mal não faz.

Existe uma família de plantas com frutos muito semelhantes, que são as acetogeninas anonáceas, das quais fazem parte a graviola, a pinha, o biribá, o ariticum e o noni. Estes vegetais possuem tanto nas flores quanto nos frutos, caules e folhas o princípio ativo da acetogenina, substância que vem sendo estudada, já há algum tempo, nas grandes universidades ao redor do mundo, entre elas a Purdue University's School of Pharmacy and Pharmaceutical Sciences, pelas propriedades já descobertas e comprovadas que possibilitariam uma ação efetiva de controle da hipertensão arterial, combate a parasitos intestinais, ação anti-inflamatória, anti-espasmódica, sedativa e, sobretudo, antitumoral.

Estes efeitos anticancerígenos e citotóxicos da graviola e seus congêneres são realmente atribuídos, por comprovação científica, a ação das acetogeninas anonáceas através de um mecanismo de ação que começa pela inibição da enzima NADH oxidase nas membranas plasmáticas das células cancerígenas, resultando na diminuição brusca da ATP (adenosina tri fosfática) celular, pelo fato de inibirem também um processo chamado de fosforização oxidativa, levando a uma diminuição da concentração plasmática da ATP e, assim, inibindo o fator de crescimento de células malignas no organismo. Estas células são resistentes à ação de múltiplas drogas utilizadas, pelo fato de existir uma tal “bomba P” – glico-proteína na membrana plasmática, que, por sua vez, é capaz de inativar certas substâncias usadas  na quimioterapia.  

Então esta substância existente na graviola aproveitaria o momento mais sensível do metabolismo da célula cancerosa e induziria o ciclo de desenvolvimento celular a interromper a multiplicação de células malignas. Logo, a privação da ATP, como foi dito acima, induziria a célula à morte celular.

Poderemos vislumbrar, talvez, num futuro bem próximo, a utilização de tratamentos para o câncer usando somente produtos oriundos da floresta, que não agridam o organismo nem debilitem os pacientes.

A utilização dos princípios ativos desta planta no tratamento do câncer tem despertado uma discussão acirrada e muitas vezes não muito elegante no meio médico, da qual já participaram medalhões midiáticos, como o médico Dráuzio Varela

Em todo caso, é sempre bom ter a orientação do seu médico de confiança.

Fonte aqui. Acompanhe a discussão aqui. Editorial pelo autor do blog e Ilustração do Googleimages.

3 Comentários:

Lilian disse...

Olá meu querido amigo, tenho ficado fora do ar, pois tenho passado por uns momentos confusos e dificeis no meu tratamento, mas nada que me faça esquecer do apreço e carinho que tenho por tí. Espero que voce nao entenda meu silencio como desinteresse esta bem? Sobre a graviola, não sabe a infinidade de pessoas que me indicam, mas eu tenho uma certa dificuldade em tomar estes chás, não tenho a disciplina necessária a um tratamento naturalista que leva tempo , exige paciencia e rigidez... Mas qdo posso, faço uso. Beijos e abraços carinhosos a vc e sandrinha...

Anônimo disse...

Daniel ia te mandar um email mas não vejo email disponível.

Queria te dizer que o Edson partiu. Estou atrasada para o trabalho e quando vi o blog dele pela manhã notei o ocorrido. Só que o blog dele estava com problema no feed e só pude ver que já tinha várias postagens quando acessei o link direto.

Aviso a você pois acho que também o acompanhva. Daniel estas coisas abalam muito meu emocional. Estou triste. Mas resolvi avisar muitos dos que eu conhecia e também o acompanhavam pois nas últimas postagens quase nem tem comentários pelo fato do blog dele não estár atualizando no feed.

Iza

Anônimo disse...

Meu querido. O foto mostrada acima não é do fruto graviola e sim de outra linhagem conhecida como pinha.
Um abraço