quarta-feira, 29 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
4
http://www.guaranaurubatan.com.br/detalhes.php?id=466
http://obidos.olx.com.br/leite-de-sucuba-1l-iid-52434082
Post relacionado: Sucuuba contra o câncer
Sucuuba contra o câncer II
Motivado
pelo interesse crescente (observado principalmente em fóruns, na internet) pela obtenção de informações sobre uma
planta aqui da Amazônia, a Sucuuba, empregada localmente há tempos no
tratamento do câncer e de outras doenças, fiz uma pesquisa sobre as escassas
fontes primárias e secundárias de informação às quais tive acesso e publiquei
em 22 de janeiro de 2010 o artigo intitulado Sucuuba contra o câncer, que
rapidamente se transformou no post
mais lido do blog, com 1.121 visitas até o dia de hoje, segundo as estatísticas
do Blogger. Desde então tenho recebido muitos pedidos de informação de sobre
como obter os produtos dessa planta.
Meu
querido e saudoso pai, que sempre teve um viés ligeiramente hipocondríaco e um
razoável conhecimento das coisas da Amazônia, fruto de sua longa vivência na
região, depositava a maior fé na fitoterapia e mantinha sempre em casa, na
geladeira, algum tipo de chá feito com alguma erva, folha, raiz ou casca de
alguma espécie vegetal que consumia com regularidade. Ele falava com muito
entusiasmo das propriedades medicinais dessa planta.
Eu
sempre acreditei, com base no princípio da polaridade,
dos opostos, e no princípio de causa e
efeito - que a cultura védica chama de Lei
de Kharma -, que a Mãe Terra, com a sua mineralogia, e com toda a sua biodiversidade
- que a ciência materialista após séculos de estudos sistemáticos não chegou
sequer a vislumbrar as potencialidades e as infinitas possibilidades de
combinação - encerra em si mesma as soluções, os
remédios, os antídotos para todos os males que afetam a nossa saúde, quer sejam
no plano psíquico, quer sejam no material. E tudo se resume a uma questão de merecimento,
de esforço coletivo e honesto da humanidade que seja conseqüência de uma
conjugação de princípios morais, éticos, filosóficos e humanistas antepostos às
motivações meramente mercantilistas para atender a ganância de alguns.
Aqui,
como procuramos deixar claro desde o início aí no sidebar (“Por favor, leia”) não recomendo - nem poderia e não é
minha intenção – nenhum tipo de droga ou tratamento. Meu objetivo, além de dar
o testemunho da minha experiência pessoal na luta contra o câncer, sempre foi informar,
proporcionar a comodidade ao leitor de dispor em um só local de um panorama o
mais atualizado possível sobre tudo o que acontece de novo no campo da pesquisa
oncológica, das novas terapias, recorrendo sempre que possível a fontes
primárias.
As plantas medicinais são usadas há milênios e este uso é muitas vezes indiscriminado e pouco criterioso. As pesquisas científicas têm revelado que determinadas espécies contêm substâncias potencialmente perigosas, agressivas e, por esta razão devem ser utilizadas com cuidado, respeitando seus riscos toxicológicos. De outro lado, o câncer se revelou uma doença individualizada, com uma assinatura genética que varia de pessoa para pessoa e de um tipo de câncer para outro, o que tem feito com que determinada droga seja efetiva em alguns casos e em outros, não.
As plantas medicinais são usadas há milênios e este uso é muitas vezes indiscriminado e pouco criterioso. As pesquisas científicas têm revelado que determinadas espécies contêm substâncias potencialmente perigosas, agressivas e, por esta razão devem ser utilizadas com cuidado, respeitando seus riscos toxicológicos. De outro lado, o câncer se revelou uma doença individualizada, com uma assinatura genética que varia de pessoa para pessoa e de um tipo de câncer para outro, o que tem feito com que determinada droga seja efetiva em alguns casos e em outros, não.
No
caso da sucuuba, apesar dos inúmeros relatos e testemunhos favoráveis ao seu
uso, não existe, até o momento, estudo laboratorial ou clínico que comprovem cientificamente
sua eficácia, dosagem e segurança toxicológica, muito menos aprovação de seu
uso pela ANVISA, órgão oficial de controle. Além disso as folhas, o córtex (casca), o
caule e o látex (leite) de sucuuba são produtos naturais, extraídos pelo
caboclo na floresta, embalados e transportados para o comércio sob condições de
conservação e cuidados de higiene que não podemos determinar. Isso, sem falar das
adulterações que pessoas inescrupulosas são capazes de fazer para aumentar o
volume e o lucro. O látex que escorre logo após o corte do caule é de um branco
imaculado e deve ser mantido sob refrigeração, caso contrário deteriora
rapidamente. Aquele que encontramos à venda nas pequenas bancas dos mercados de
artigos regionais, mesmo mantidos sob refrigeração, geralmente apresenta uma
cor levemente rosada, indicando já alguma alteração.
Por via das dúvidas e por minha conta e risco passei a tomar o látex dessa planta desde o terceiro ciclo da minha quimioterapia,
na proporção de três partes para uma parte de mel de abelhas (prá melhorar o
sabor desagradável), inicialmente um cálice em jejum e depois três colheres das
de sopa, três vezes ao dia. Faz alguns
meses que não tomo porque o único lugar em que confiava para comprar, aqui em
Manaus, imaginem, não tem recebido o produto. Passei a tomar também cápsulas de
um concentrado puro de Chlorella,
uma alga monocelular que Sandrinha descolou pra mim numa pesquisa. Mas nunca
sequer pensei em abandonar o tratamento convencional.
Bem, tentando de alguma forma atender às
solicitações que mencionei no início do post, e feitas as ressalvas acima,
estou colocando abaixo, para quem quiser arriscar, dois links de sites que
estão anunciando produtos de Sucuuba, que encontrei na net Devo dizer que nunca
adquiri estes produtos destas pessoas, e nem sequer as conheço. Boa sorte:
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terapia alternativa
sábado, 25 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
0
Novas terapias anticâncer trazem esperança, mas também decepção.
Bloquear anomalias que provocam o
crescimento dos tumores é um desafio constante. Entusiastas das terapias
dirigidas defendem que, no futuro, os tumores acabarão sendo caracterizados pelos
seus perfis moleculares – pela assinatura genética ou genes mutantes que eles
têm – em vez da parte do corpo que eles afetam, dando fim a denominações como câncer
de mama, câncer de pulmão, câncer disso e daquilo. E os medicamentos serão
escolhidos com base nesse perfil.
A quimioterapia convencional
normalmente funciona matando as células que se dividem rapidamente. Isso
significa que ela também pode atingir as células normais, causando efeitos
colaterais como perda de cabelo, náusea, diarréia e anemia. As terapias
dirigidas, em contrapartida, miram as proteínas que contribuem para o
crescimento ou sobrevivência do tumor. Isso pode significar maior eficácia e
menos efeitos colaterais. Vários remédios dirigidos são usados hoje e melhoram
os tratamentos. Os medicamentos, porém, têm seus próprios efeitos colaterais.
Em muitos casos, eles funcionam melhor em conjunto com a quimioterapia.
O
medicamento experimental PLX4032, que reverte os efeitos de uma mutação
encontrada em certos tumores, é considerado um grande exemplo das
"terapias dirigidas" que teremos no futuro para o combate ao câncer.
O medicamento produziu resultados milagrosos em alguns pacientes com melanoma.
Mas,
quando o mesmo medicamento foi testado em pacientes com tumores colorretais com
a mesma mutação, quase não houve efeitos, relataram pesquisadores na semana
passada durante o encontro da Sociedade Norte-americana de Oncologia Clínica.
Era o mesmo remédio, mas os resultados foram diferentes.
Essa
descoberta serve como outro lembrete de como o câncer é complexo e de que ainda
há muito a ser estudado sobre essa doença. Os estudos questionam o entusiasmo
acerca das terapias dirigidas, que agem para bloquear anomalias específicas que
provocam o crescimento dos tumores.
Apesar de os pesquisadores elogiarem o sucesso dos medicamentos mais recentes,
eles reconhecem que os avanços não vêm acontecendo com a facilidade que eles
previam. Muitas terapias dirigidas não estão se saindo muito bem nos ensaios
clínicos.
"Passamos
por um período muito rápido de grandes expectativas, maturação e
decepções", disse Leonard Lichtenfeld, vice-presidente da Sociedade
Norte-Americana do Câncer. "Fomos ingênuos ao pensar que, achando o alvo,
teríamos a cura".
Após
um período de muitos ganhos - que culminou com a aprovação em 2004 de dois
medicamentos direcionados, Avastin e Erbitux -, o progresso contra o câncer
colorretal estagnou. Nos últimos cinco anos, não houve avanços significativos.
Uma
das estrelas da conferência oncológica foi a Pfizer, cujo medicamento experimental,
Crizotinib, diminuiu os tumores que tinham uma anomalia genética específica, em
quase todos os pacientes com câncer de pulmão. A anomalia foi descoberta há
apenas três anos, e o remédio está entrando no mercado.
Entretanto,
a Pfizer teve várias falhas nos ensaios clínicos de outros medicamentos
dirigidos. Seu remédio para câncer renal, Sutent, não funcionou como tratamento
para cânceres de mama, cólon e fígado.
Outro
remédio que bloqueia uma proteína, chamada "fator de crescimento
semelhante à insulina", também não teve êxito no tratamento do câncer de
pulmão.
THE NEW YORK TIMES, Traduzido por André Luiz Araújo. Editorial e edição de ilustração pelo autor.
THE NEW YORK TIMES, Traduzido por André Luiz Araújo. Editorial e edição de ilustração pelo autor.
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quarta-feira, 22 de setembro de 2010
0
Cristo Redentor cor-de-rosa em outubro
O mês de outubro foi escolhido para
representar e marcar a luta mundial contra o câncer de mama. Trata-se do Outubro
Rosa, um conjunto de ações para conscientizar e mobilizar a sociedade no
combate à doença. A idéia surgiu em 1997, nas cidades de Yuba e Lodi, na
Califórnia, foi marcada pela iluminação de monumentos históricos com luzes rosa
e desde então vários outros países aderiram. No Brasil, cidades como Ouro
Preto, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre têm iluminado
de pink monumentos importantes em outubro. O câncer de mama descoberto com até 1 cm de diâmetro tem 95% de
chances de cura.
Desde abril de 2008 a Lei Federal 11.664,
que trata de questões relativas à prevenção, detecção, tratamento e controle
dos cânceres do colo uterino e de mama garante a realização do exame
mamográfico pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em todas as mulheres a partir dos
40, e não mais dos 50 anos de idade, como anteriormente.
A
cada ano são diagnosticados 50 mil casos de câncer de mama no Brasil. Deste
total, 12 mil mulheres morrem. Para chamar atenção para a gravidade do
problema, diversos eventos acontecerão no Rio, de hoje a 24 de outubro. No dia
5, por exemplo, o Cristo Redentor vai ganhar iluminação na cor rosa, num alerta
sobre a importância do autoexame e da mamografia. Hoje será lançada no Rio a
campanha pelo ‘Dia Rosa’, que já aconteceu em cidades como Salvador (BA) e
Curitiba (PR).
“Toda
mulher deveria ter um ‘Dia Rosa’ no ano: um dia liberada de todos os compromissos
pessoais e de trabalho para cuidar da saúde”, incentiva Gisella Amaral, que já
foi paciente de câncer de mama e está curada. Para lançar o projeto, Gisella promove, às
18h30, um happy hour na pérgula do Copacabana Palace. O evento terá palestra do
oncologista José Bines e show com a pianista e cantora Claudia Albuquerque. No
final do mês, uma corrida e caminhada também alertarão contra a doença.
Segundo
a presidente da Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de
Apoio à Saúde da Mama), Maira Caleffi, a mamografia, mais importante dos exames
diagnósticos, deve ser feita regularmente. “A partir dos 40 anos, toda mulher
deve fazer a mamografia anualmente. O câncer descoberto com até 1 cm de diâmetro tem 95% de
chances de cura”, afirma.
Com
apoio da Femama, os eventos buscarão divulgar a necessidade do diagnóstico
precoce do câncer de mama para mulheres no grupo de risco (mais de 40 anos,
histórico familiar da doença, obesidade e sedentarismo) e seus empregadores.
http://odia.terra.com.br,
inserção de ilustração e editorial pelo autor
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terça-feira, 21 de setembro de 2010
1
Eleições 2010
4
cenas (não muito raras) e dois atores da ontologia nacional pré-eleitoral
O
eleitor, ou figurante:
O político, ou protagonista:
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domingo, 19 de setembro de 2010
1
Novo tratamento para linfoma mostra-se promissor em cães
Pesquisadores da Universidade de
Illinois identificaram um novo alvo para o tratamento de linfoma e
estão testando uma droga nova potencial em cães afetados pela doença. Em
doses baixas, o composto, chamado de S-PAC-1, interrompeu o crescimento dos
tumores em três de seis cães testados e induziu a remissão parcial em um quarto.
Os resultados do estudo aparecem este mês na revista Cancer Research.
O novo complexo tem como alvo uma
enzima celular, procaspase-3, que, quando ativada, desencadeia uma cascata de
reações que matam as células, disse Paul Hergenrother, professor de química que
coliderou o estudo com Tim Fan, professor de medicina clínica veterinária.
O Procaspase-3 é uma abordagem atraente
para o tratamento de câncer, parte porque a doença interfere freqüentemente na
morte de células normais, parte porque muitos tumores - incluindo aqueles
encontrados nos cânceres de mama, de cólon, de pulmão, linfoma, melanoma e
câncer de fígado - contêm níveis elevados de
procaspase-3. O novo composto é uma versão modificada da droga que os
pesquisadores haviam previamente testado em ratos e em um cachorro.
O composto original, chamado PAC-1, (esta
sigla não tem, obviamente, nenhuma relação com o tal conjunto de obras do
governo) foi modificado por causar excitação neurológica (neurotoxicidade), mesmo
em doses baixas. Para evitar este efeito, o laboratório Hergenrother produziu um derivado a partir do PAC-1, adicionando-lhe
um grupo químico chamado sulfonamida. Testes em cães com linfoma espontâneo
mostraram que o novo composto obtido, S-PAC-1, estabilizou ou reduziu o tamanho
dos tumores, na maioria dos animais, sem neurotoxicidade. Outros efeitos
secundários suaves foram minimizados ou eliminados pelas adaptações posteriores
feitas para o protocolo de tratamento
Se o S-PAC-1 se mostrar eficaz e
seguro no tratamento de linfomas e for aprovado pelo FDA para uso em cães e/ou
humanos (um processo que poderá levar anos), ele provavelmente será adicionado ao
arsenal de medicamentos já utilizados para combater o linfoma em cães e em seres
humanos, e poderá ser usado em combinação com outras drogas como uma primeira
opção de tratamento, ou servir como uma segunda linha de defesa, se o câncer retornar.
O estudo em cães de estimação é
incomum. A maioria dos testes é feita primeiro em ratos e, em seguida, se um
composto for promissor e parecer seguro, ele é testado em ensaios clínicos em
seres humanos. Os seis cães utilizados neste estudo eram pacientes veterinários
que espontaneamente desenvolveram linfoma.
As semelhanças entre
linfoma humano e canino também parece contribuir para a conveniência dessa
abordagem. "Se você olhar para as assinaturas genéticas do linfoma humano e
do linfoma canino, perceberá que eles são muito, muito semelhantes, e sua
resposta ao tratamento é muito, muito similar", disseram os pesquisadores.
Então
há muitas razões para ser otimista sobre um composto que tem algum efeito em
cães, que poderá ter um efeito similar em seres humanos.
O estudo foi financiado pelo National Cancer Institute, National
Institutes of Health. A nova concessão de
525 mil dólares do NCI (Instituto
Nacional do Câncer dos EUA) apoiará um ensaio clínico do S-PAC em cães de
companhia.
Este post foi editado
(com tradução, adaptações, inserção de ilustração e editorial pelo autor) a
partir de matéria publicada em http://www.sciencedaily.com/releases/2010/09/100907131506.htm
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sexta-feira, 17 de setembro de 2010
3
Horário da propaganda eleitoral política enganosa
Para não ficar totalmente alheio ao período
eleitoral que ora avassala culturalmente o País e dar ensejo a ser assim
tachado – injustamente, é claro! - de alienado político, e considerando, ainda,
que uma imagem vale bem mais que mil palavras, posto esta charge do bravo cartunista
Fernando Gonsales que tão bem expressa, não sem alguma solenidade, os
sentimentos e a ...digamos...postura
do pessoal aqui da casa em relação ao quadro geral:
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quarta-feira, 15 de setembro de 2010
1
Ensaios clínicos oncológicos
As pesquisas científicas se
multiplicam e se diversificam em todo o mundo com grande rapidez na última
década. Muita informação é encontrada diariamente em todos os tipos de midia
sobre os avanços na pesquisa de novas drogas e terapias contra o câncer. Vários
artigos apresentam informações sobre cura de doenças como leucemia, linfoma,
mielodisplasia e mieloma múltiplo. Há também muito interesse sobre pesquisas
com células-tronco e sua utilidade nesses tipos de câncer.
Um ensaio clínico é um dos estágios finais
de um longo e cuidadoso processo de investigação do câncer. Para receber a
aprovação e o registro dos órgãos reguladores oficiais como a ANVISA, no
Brasil, e a FDA, nos EUA, estudos são feitos com
pacientes para descobrir se abordagens potencialmente promissoras para a
prevenção, o diagnóstico e o tratamento da doença são seguros e eficazes.
O médico pode recomendar um ensaio clínico para um paciente em algum momento de
seu tratamento.
Para os pacientes, muitas vezes é
difícil compreender e acompanhar todos esses passos, bem como se um certo ensaio clínico pode ser de fato indicado para
seu tipo de câncer.
Para viabilizar o acesso às
informações, no fim deste post coloquei
os links das principais entidades de pesquisa
no mundo, para que pacientes, terapeutas e familiares possam ter acesso às
pesquisas realizadas nas doenças onco-hematológicas. Caso tenha alguma dúvida,
converse com o médico responsável pelo seu tratamento.
Como são realizados os ensaios clínicos?
A
maior parte dos ensaios é patrocinada por agências oficiais de incentivo à
pesquisa e por indústrias farmacêuticas. Com freqüência, o mesmo ensaio é
oferecido em vários centros de tratamento de câncer, de maneira que os
pacientes possam participar da mesma pesquisa em diferentes locais no Brasil ou
em conjunto com outros países.
Fase I:
Visa fundamentalmente reconhecer a toxicidade de uma nova droga e como ela deve ser administrada (via oral,
injetada no sangue, ou injetada no músculo), quantas vezes, e qual a dose
segura. Geralmente se registra apenas um pequeno número de pacientes, às vezes
tão poucos como uma dúzia. Os efeitos benéficos que dele possam
advir são mais do que bem-vindos, mas o que se deseja, fundamentalmente, é
reconhecer sua toxicidade.
Fase II:
Avalia-se a resposta do tratamento para um determinado tumor, no qual estudos
fase I tenham sugerido alguma utilidade, em um grupo de pacientes. Assim,
verifica-se a porcentagem de êxito do novo tratamento contra uma forma
específica de câncer.
Fase III:
Os médicos comparam a eficiência de êxito do novo tratamento com o que era
utilizado anteriormente. Procura-se, dessa forma, definir qual o melhor
tratamento a ser empregado em primeira instância. Muitas vezes se inscreve grande número de pessoas e
podem ser realizadas nos escritórios de muitos médicos, clínicas e centros de
câncer em todo o mundo.
Além disso, após a
aprovação da droga e durante a sua comercialização o fabricante pode estudá-la
mais em um ensaio de fase IV. O objetivo dos ensaios desta fase são
avaliar os efeitos colaterais, riscos e benefícios de um medicamento durante um
longo período de tempo e em um número maior de pessoas do que em ensaios
clínicos de fase III. Milhares de pessoas estão
envolvidas em um estudo de fase IV.
Como proteger os participantes dos ensaios clínicos?
Como proteger os participantes dos ensaios clínicos?
Existem
possíveis riscos em qualquer ensaio clínico, sendo importante saber que eles
somente são recomendados para seres humanos após exaustivos testes em animais
para comprovar sua segurança. Antes de se iniciar um ensaio clínico, uma Junta
Institucional de Revisão em cada local em que se fará o estudo deve revisar e
aprovar o plano de tratamento. Essa junta é formada por profissionais
qualificados em saúde, que não tenham nenhuma relação com o laboratório que desenvolveu
a droga em estudo.
Quais as regras?
-
Primeiro o paciente faz seu consentimento formalmente, após ter sido
cuidadosamente informado de todos os aspectos relativos ao ensaio e todas as
suas dúvidas devidamente esclarecidas.
-
Durante todo o ensaio, os pacientes são vigiados minuciosamente em relação à
resposta ao tratamento e à toxicidade. Efeitos adversos ou reconhecida
ineficiência serão imediatamente informados, para que a devida substituição do
esquema seja feita. Da mesma forma, os pacientes podem, em qualquer momento,
abandonar o programa em estudo se o desejarem, sem que isso signifique qualquer
prejuízo a seus cuidados.
-
Um grupo de profissionais médicos revisa continuamente o ensaio para garantir
que os pacientes sejam tratados com imparcialidade e segurança.
Como decidir se o ensaio clínico está indicado para o paciente?
Como decidir se o ensaio clínico está indicado para o paciente?
Primeiramente,
o paciente deve conversar com seu médico sobre isso. O paciente poderá estar
acompanhado por uma pessoa que esteja familiarizada com seu estado de saúde, e
esta pessoa poderá ajudá-lo a decidir se esse ensaio clínico é uma boa opção ou
não. É importante e necessário que o paciente esteja informado sobre:
-
As possibilidades, riscos e benefícios do ensaio, especialmente sobre qualquer
potencial efeito colateral.
-
Qual a diferença do tratamento que será estudado e o tratamento ao qual está
sendo submetido para seu tipo de câncer.
-
O tipo e a freqüência de todos os exames que serão feitos antes, durante e após
o ensaio, duração, local e a forma como ele afetará sua rotina diária.
Adaptado
de http://www.drashirleydecampos.com.br
Links das principais instituições de pesquisa:
• ASPHO - American Society of Pediatric Hematology/Oncology
• ASCO - American Society of Clinical Oncology
• ASH - American Society Hematology
• AACR - American Association for Cancer Research
• CMA - Canadian Medical Association
• APON - Association of Pediatric Oncology Nurses
• AOS - Association of Oncology Social Work
• ACCC - Association of Community Cancer Centers
• Coalition of National Cancer Cooperative Groups
• Federation of European Cancer Societies
• ONS- Oncology Nursing Society
• SBT - Society for Biological Therapy
• Children's Oncology Group
• NCI - National Cancer Institute
• Cancer Liaison Program
• LLS - The Leukemia e Lymphoma Society
• Blood and Marrow Transplant
• ASPHO - American Society of Pediatric Hematology/Oncology
• ASCO - American Society of Clinical Oncology
• ASH - American Society Hematology
• AACR - American Association for Cancer Research
• CMA - Canadian Medical Association
• APON - Association of Pediatric Oncology Nurses
• AOS - Association of Oncology Social Work
• ACCC - Association of Community Cancer Centers
• Coalition of National Cancer Cooperative Groups
• Federation of European Cancer Societies
• ONS- Oncology Nursing Society
• SBT - Society for Biological Therapy
• Children's Oncology Group
• NCI - National Cancer Institute
• Cancer Liaison Program
• LLS - The Leukemia e Lymphoma Society
• Blood and Marrow Transplant
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segunda-feira, 13 de setembro de 2010
domingo, 12 de setembro de 2010
2
Pacientes de câncer que pesquisam têm acesso a melhor tratamento
Pacientes de câncer
que investigam por conta própria suas opções de tratamento têm três vezes mais
chances de se atualizar - e mesmo ter acesso às mais novas drogas e terapias disponíveis
- que aqueles que não se dedicam a pesquisas que levem a uma melhor compreensão
sobre a sua condição, de acordo com um estudo efetivado pela Dana-Farber Cancer Institute, com a
participação de 633 pessoas com tumores colorretais.
Pacientes que
procuram informação pela Internet, jornais e revistas têm mais possibilidade,
por exemplo, de já terem ouvido falar de “terapias-alvo”, “anticorpos
monoclonais” e de drogas modernas como “Rituximab”, vendido como Mabthera, "cetuximab”,
vendido como Erbitux, e “bevacizumab”, vendido como Avastin. Mas, dentre estes
pacientes, aqueles que buscam uma segunda opinião médica como parte de suas
pesquisas são os que mais provavelmente poderão se beneficiar pela prescrição
destas drogas e terapias, diz o estudo conduzido em Boston e publicado recentemente.
Mas, como sempre,
existem outros aspectos a serem considerados. A FDA, agência que controla a
utilização dos fármacos nos EUA, aprovou o uso do Erbitux e do Avastin, em
2004, apenas
para os casos de doença avançada, que se tenha espalhado. Estas drogas não
curam o câncer, mas controlam o crescimento do tumor, aumentando assim a
sobrevida. Uma a cada quatro pessoas que tomam
estas drogas nos EUA estão com o câncer em estágio inicial, um uso não
aprovado. Os autores apontam que o consumo de drogas off-label é comum no tratamento do câncer no mundo todo.
Os pacientes que
procuram novas drogas contra o câncer podem se beneficiar, dizem os autores,
mas também podem sofrer os efeitos secundários e colaterais. O Avastin aumenta
o risco de derrames, ataques cardíacos e coágulos sanguíneos sérios (vide post anterior). O Erbitux pode causar
erupções cutâneas desfigurantes.
A pesquisadora Lisa
Schwartz, da Dartmouth Medical School,
que não esteve envolvida no estudo, diz que as coberturas de seguro saúde também
podem ter afetado a decisão e o acesso dos pacientes que recebem terapias-alvo,
as quais custam milhares de dólares por mês.
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daniel
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sexta-feira, 10 de setembro de 2010
2
Progressos na previsão de coágulos de sangue (TEV) em pacientes com câncer
Doentes
de câncer têm um risco elevado de serem acometidos de tromboembolismo venoso,
devido a uma maior predisposição para a coagulação do sangue hiperativo. O TEV desenvolve-se em até 20 por cento
dos pacientes com câncer e é uma das principais causas de morte nessa população.
Pacientes com doenças hematológicas malignas (câncer no sangue),
particularmente aqueles com linfoma e mieloma múltiplo, têm índices
relativamente altos de TEV.
Em estudo desenvolvido pela Sociedade Americana de
Hematologia, cujos resultados foram publicados ontem
em seu jornal, foi desenvolvido um modelo
para prever as chances de um paciente desenvolver coágulos de sangue. Os
Resultados deste estudo constataram que 7,2 por cento dos casos de linfoma e
7,4 por cento da população total do estudo desenvolveram TEV, em comparação com
uma estimativa de taxa de incidência na população geral de 0,001 por cento.
Como este risco não é
igual em todos os pacientes com câncer e a utilização indiscriminada de anticoagulantes
resulta em um risco maior de complicações hemorrágicas, a classificação dos
pacientes de câncer de acordo com o risco de TEV é de suma importância, segundo
Ingrid Pabinger, MD, professora da Universidade de Medicina de Viena e
principal autora do estudo. Pacientes de alto risco de TEV podem se beneficiar da
trombo profilaxia de rotina, tratamento preventivo contra a coagulação do
sangue, enquanto que os pacientes de baixo risco têm tendência elevada a apresentar
episódios de sangramento e não podem ser os melhores candidatos para o
tratamento de anticoagulação de rotina.
Neste
estudo, os pesquisadores examinaram 819 pacientes com câncer, matriculados no Instituto
do Câncer de Viena, entre outubro de 2003 e dezembro de 2008. Os tipos de
câncer foram: cérebro, mama, pulmão, estômago, colo-retal, pâncreas, rins,
próstata e doenças hematológicas malignas, como mielomas e linfomas. Este novo
modelo pode ajudar os médicos a adequar a terapia anticoagulante e melhorar a
prevenção de coagulação do sangue, que irá maximizar o benefício clínico e a relação
custo-eficácia da prevenção da doença, além de minimizar o risco de
complicações hemorrágicas.
Cogumelo alucinógeno pode diminuir ansiedade em pacientes
com câncer avançado.
Pesquisadores
americanos da Universidade da Califórnia provaram que uma substância encontrada
em cogumelos alucinógenos é capaz de melhorar o nível de humor e reduzir a
ansiedade de pacientes que sofrem de câncer avançado. Eles acompanharam doze
pacientes com idades entre 36 e 58 anos. Todos tinham câncer em estágio
avançado e alguns distúrbios psiquiátricos, como ansiedade. Eles foram testados
em duas situações: em uma, receberam placebo (produto com uma substância “de
mentira”, sem efeito), e, na outra, receberam uma dose moderada de psilocibina.
A pesquisa foi
realizada com 12 pessoas com câncer em estágio avançado. Os voluntários
receberam uma dose de psilocibina ou a vitamina niacina como placebo. Várias
semanas depois, receberam outro tratamento.
A taxa cardíaca, a
pressão arterial e a temperatura dos voluntários foram monitoradas ao longo de
cada tratamento. Os investigadores também verificaram os níveis de depressão,
ansiedade e humor em cada um deles.
Os resultados foram
animadores. Os voluntários afirmaram sentirem-se menos deprimidos e ansiosos
duas semanas após terem recebido a psilocibina, mas não duas semanas depois de
tomar a niacina. Seis meses depois, o nível de depressão foi significativamente
menor em todos os voluntários.
Porém, ainda não se
conhecem possíveis efeitos adversos do cogumelo. Alguns voluntários relataram
estados de consciência ligeiramente alterados após receber a psilocibina, mas
os pesquisadores não notaram efeitos adversos fisiológicos.
Inclusive,
os cientistas sugerem que em doses mais altas os efeitos benéficos da
psilocibina podem se tornar mais pronunciados. Ainda assim, outros testes são
necessários para examinar a segurança e a eficácia do cogumelo.
NewScientist
Procedimentos pouco invasivos para tratar câncer chegam
ao SUS
Para a maioria dos
pacientes diagnosticados com câncer, as cirurgias são inevitáveis. Agora,
imagine se, em vez de passar por um procedimento grande e complexo para tratar
tumores de pequenas proporções, fosse possível realizar uma técnica minimamente
invasiva, como uma punção. A novidade é que isso já é possível. Implantado no
Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado à Secretaria de
Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, o novo Ambulatório de
Intervenção Guiada por Imagem é uma realidade para pacientes do SUS.
Do total de pacientes
que passaram pelo ambulatório, 62% eram mulheres - das quais 41% tinham câncer
de mama. Além disso, a maioria dos pacientes (49%) tinha idade entre 51 e 69
anos; 31% tinham menos de 51 anos e 18%, mais de 70.
A alternativa permite
que as pessoas permaneçam internadas por menos tempo, recebam anestesia local
em vez da geral e retomem rapidamente as atividades rotineiras, além de obter
os mesmos benefícios terapêuticos apresentados pela cirurgia convencional.
Pioneiro na rede
pública de saúde do País, o setor já realizou, em três meses de funcionamento,
mais de 380 procedimentos por imagem, como biópsias percutâneas, paracenteses,
pleurocenteses, drenagens de coleções abdominais, pélvicas e torácicas,
bloqueios nervosos, neurólises de plexos (controle de dor) e tratamentos
ablativos de tumores.
O
uso desse tipo de procedimento é algo novo em todo o mundo. No Brasil, ele vem
sendo utilizado nos últimos cinco anos. Além de oferecer a técnica como uma
alternativa terapêutica aos pacientes do SUS, o Icesp tem investido na formação
dos profissionais que atuarão na área. Anualmente, são aceitos médicos
residentes no programa de pós-graduação de Intervenção Guiada por Imagem.
Postado por
daniel
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