Pesquisas
sugerem que a mistura de nutrientes encontrados no leite, como o cálcio e a
proteína, podem melhorar a capacidade do corpo de queimar calorias. No entanto,
apesar da crescente evidência que mostra claramente os benefícios do café da
manhã e do leite, cada vez mais mulheres eliminam essa refeição de suas dietas.
Em experiências recentes, adultos acima do peso que não tomavam leite começaram
a incluir três copos diários da bebida em uma dieta de baixas calorias. Após
essa mudança de hábito, elas perderam mais peso e mais gordura corporal que os
indivíduos que simplesmente reduziram o consumo de calorias, e não tomavam ou
bebiam pouco leite.
Com teor de gordura 50% inferior ao leite
comum e com altos índices dos ácidos vacênico e linoleico, que ajudam na prevenção
do câncer, doenças cardíacas e diabetes, agrônomos da Argentina criaram
recentemente o chamado “superleite”. O alimento é ainda menos gorduroso
do que o leite desnatado e o enriquecido com ferro.
As qualidades do superleite estão relacionadas à alimentação
fornecida às vacas produtoras, enriquecida com óleo de soja e de peixe.
Queijos e iogurtes derivados do produto já circulam nos arredores de Buenos
Aires, capital argentina. Para a prevenção de doenças, é recomendado o consumo
diário de, no mínimo, 90 gramas do leite.
No Brasil, a Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa) estuda a produção de alimento semelhante, também
baseado na nutrição animal diferenciada. Mas uma norma do Ministério da
Agricultura impede o uso da farinha e óleo de peixe no país. “Os
suplementos estão relacionados à doença da vaca louca”, explica Marco Aurélio
Gama, pesquisador da Embrapa.
Assim, estudiosos buscam alternativas para levar à população brasileira um leite mais saudável. Óleos de girassol e de soja são testados há quatro anos. A pastagem também é fator importante no resultado das pesquisas. Ao contrário da Argentina, o Brasil não possui plantação forrageira em abundância o ano todo.
Assim, estudiosos buscam alternativas para levar à população brasileira um leite mais saudável. Óleos de girassol e de soja são testados há quatro anos. A pastagem também é fator importante no resultado das pesquisas. Ao contrário da Argentina, o Brasil não possui plantação forrageira em abundância o ano todo.
“Estudos na área de oleaginosas para
combustíveis talvez revelem algum tipo eficiente de óleo vegetal. Ainda há
muito material para ser estudado”, acredita Gama.
http://revistagloborural.globo.co,com editorial e ediçao de ilustração pelo autor
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