quinta-feira, 28 de junho de 2012
sexta-feira, 22 de junho de 2012
2
Congresso da ASCO: combinação de drogas prolonga sobrevida e reduz efeitos colaterais no tratamento do câncer de mama
Um novo medicamento pretende melhorar
o tratamento do câncer de mama metastático do tipo HER2-positivo – um dos tipos
mais agressivos, que acomete até 20% das pacientes. Ainda em fase experimental,
a droga T-DM1 promete prolongar a sobrevida e retardar a evolução da doença
nessas pacientes, sem causar os efeitos colaterais típicos da quimioterapia. O
estudo clínico com o medicamento foi apresentado durante o Congresso Anual da
Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO, sigla em inglês), que aconteceu
em Chicago, na primeira quinzena de junho, nos Estados Unidos.
O T-DM1 está em fase final de testes.
Ele é formado pela combinação do anticorpo monoclonal (produzido a partir de
clones de uma única célula) trastuzumabe e pelo quimioterápico emtansine (DM1).
As duas substâncias já existiam no mercado, sendo que o trastuzumabe é usado
rotineiramente no tratamento do câncer. "A novidade aqui é a união dessas
duas drogas em uma só", diz Gilberto Amorim, diretor do Grupo Brasileiro
de Estudos de Câncer de Mama e presente no ASCO.
Juntas, elas conseguem ter uma ação
mais específica, atuando virtualmente apenas nas células cancerígenas. A ação
da droga é combinada. Ao trastuzumabe cabe o papel de se ligar às células
cancerígenas com o reagente HER2-positivo. Uma vez que esse primeiro passo é
dado, o quimioterápico emtansine é então injetado para dentro da célula,
matando-a. "É como um Cavalo de Troia. Por isso os efeitos colaterais são
bem inferiores aos da quimioterapia tradicional", diz Amorim. Em outras
palavras, como o agente quimioterápico não ataca também as células saudáveis do
organismo, problemas como ânsia, queda de cabelo e diarreia são minimizados.
Pesquisas – O estudo foi realizado com 991
pacientes (cerca de 50 brasileiros), sendo que todas já haviam sido tratadas
apenas com trastuzumabe. Metade do grupo recebeu, então, T-DM1, e a outra
metade o tratamento padrão com os quimioterápicos lapatinibe e capecitabina.
Aquelas que tomaram o T-DM1 não apresentaram progressão da doença por um tempo
35% maior — ficaram, em média, 9,6 meses sem o avanço da doença, contra 6,4
meses no grupo controle.
Das pacientes que tomaram o T-DM1,
43,6% tiveram os tumores reduzidos, enquanto apenas 30,8% do grupo controle
apresentaram redução. A sobrevida com a nova droga também foi maior. No grupo
que recebeu o medicamento, houve um aumento de 7,1 meses na qualidade de vida —
sem nenhum sintoma. No grupo que recebeu os quimioterápicos tradicionais, o
aumento foi de 4,6 meses.
Medicina personalizada — De acordo com a Roche, farmacêutica
responsável pelo T-DM1, a droga deve ser submetida para aprovação da Agência de
Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, sigla em inglês) e para a Agência
Europeia de Medicamentos (EMA, sigla em inglês) ainda este ano. "No
Brasil, as expectativas são de que ela entre no mercado entre 2014 e
2015", diz Adriano Treve, presidente da Rocha Farmacêutica do Brasil.
A farmacêutica vem trabalhando ainda
com três outras drogas biológicas para o tratamento do câncer. Já está em
análise pela Anvisa o Avastin (já usado no tratamento de câncer colorretal,
pulmão e de alguns tipos de tumor no cérebro e nos rins). Agora, o medicamento
deverá ser usado também contra o câncer de ovário. Dados apontam que o uso
combinado do Avastin com a quimioterapia reduziu em até 52% a progressão da
doença.
Recentemente aprovado pela Anvisa, o
medicamento Zelboraf (vemurafenibe) conseguiu reduzir em 63% o risco de morte e
em 74% o risco de progressão do melanoma (câncer de pele), quando comparada à
quimioterapia. A droga é indicada para aqueles pacientes com melanoma
metastático positivo para mutação BRAF V600. "Esse medicamento será
lançando em paralelo com o teste diagnóstico. Isso porque o produto só poderá
ser prescrito para pacientes com essa mutação", diz Treve.
O que são biomedicamentos?
- A substância ativa de um medicamento biológico é feita por (ou derivada de) um organismo vivo, como uma bactéria ou uma levedura (um tipo de fungo unicelular).
- Ele pode ainda ser obtido de uma fonte biológica, como um tecido ou sangue, de onde são extraídos compostos que agem como medicamentos.
- Diferentemente de um remédio sintético, que é produzido por síntese química em processos controlados, o remédio biológico tem um processo bem mais complexo, que pode envolver etapas de recombinação genética.
- Seus
efeitos colaterais podem ser graves e têm, geralmente, relação direta com
o sistema imunológico, podendo levar a uma doença autoimune.
No Brasil, há vários biológicos em uso: insulina recombinante, interferon (diabetes), eritropoietina (anemia causada por falência renal), fatores de crescimento e anticorpos monoclonais (usados no tratamento de doenças autoimunes, no câncer e após um transplante). - Vacinas e antissoros também são considerados biológicos. O remédio Avastin, um anticorpo monoclonal, é um dos remédios contra o câncer mais usados no mundo.
- Em 2011, o FDA (agência americana similar à Anvisa) retirou seu uso para casos de câncer de mama em estágio avançado, mas ele ainda é indicado para alguns tipos de câncer colorretal, pulmonar, renal e cerebral.
Fonte aqui
Postado por
daniel
2 Comentários
Marcadores:
anticorpo monoclonal,
asco,
CANCER DE MAMA,
DM1,
emtansine,
HER2-positivo,
Roche,
T-DM1,
Trastuzumabe
quinta-feira, 21 de junho de 2012
0
Amazonas: Atenção oncológica terá melhorias no segundo semestre de 2012
A elevação de cinco para nove no
número de salas de cirurgia, possibilitando um aumento de 60% no quantitativo
de procedimentos cirúrgicos é uma das melhorias previstas para ocorrerem ainda
no segundo semestre de 2012 na Fundação
Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), informou o
diretor-presidente da instituição, o pneumologista Edson de Oliveira Andrade.
Outra grande novidade é a instalação do Acelerador Linear - aparelho de ponta,
utilizado no tratamento radioterápico (radiação curativa) e que já está na
Fundação Cecon. A previsão é que ele comece a ser utilizado em 2013.
Oliveira destacou que outras mudanças,
tais como a ampliação dos leitos de UTI para adultos e a conclusão da UTI
infantil – hoje em fase de implantação – também estão previstas para o mesmo
período. A primeira delas já teve a expansão do número de leitos iniciada,
passando de cinco para sete na última semana. Para tanto, houve também a
ampliação dos contratos com cooperativas de médicos intensivistas, enfermeiros
e técnicos de enfermagem. “Cerca de 70% das cirurgias realizadas no hospital
demandam UTI, já que são de alta complexidade e duram entre 6 e 12 horas”,
explica.
A instalação do Acelerador Linear -
aparelho de ponta utilizado no tratamento radioterápico (radiação curativa) e
que já está na Fundação Cecon tem previsão de início de operação em 2013, já
que aguarda a construção da Casamata – sala com reforço de concreto que o
abrigará e cuja licitação está em fase de conclusão. A obra terá a duração de
seis meses e, em seguida, o aparelho passará pela fase de testes para ser
incorporado ao Serviço de Radioterapia da FCecon.
O acelerador possibilitará, além do
aumento de aproximadamente 80% na oferta de tratamento radioterápico, a adoção
de novas técnicas de radioterapia, a exemplo da chamada “conformacional
tridimensional”, necessária nos casos de câncer de próstata e que hoje é feita
na rede particular por pacientes da rede pública, por meio de contrato firmado
com o Estado.
Investimentos e agenda positiva
Entre 2010 e 2011 o orçamento
autorizado para a FCecon aumentou em mais de R$ 3 milhões, passando de R$ 54
milhões para pouco mais de R$ 57 milhões, um acréscimo de 5,6%. O número de
atendimentos também sofreu crescimento. Segundo mostram as estatísticas, em
2010 foram realizados 821.611 atendimentos e em 2011, 855.082, 4,1% a mais que
no ano anterior.
Para este ano o orçamento total é de
R$ 70 milhões, ou seja, R$ 13 milhões a mais que em 2011, um acréscimo
programado de 22,8%. A partir dele, será possível realizar procedimentos tais
como os previstos no cronograma denominado “Agenda Positiva”, a qual se resume
em uma previsão de atendimentos a serem realizados em um período de 45 dias – a
contar de 1º de junho -, os quais totalizam 111.833.
Entre eles estão 108.602 procedimentos
ambulatoriais, 2.558 hospitalares, 17.042 consultas, 456 internações e 673
novos inscritos – novos pacientes.
Também fazem parte da agenda a
realização de 4,4 mil procedimentos odontológicos, 9,9 mil na área de
enfermagem, 55,1 mil exames, 1,7 mil atendimentos de urgência e emergência, 271
cirurgias e aproximadamente 7,3 mil em radioterapia e quimioterapia.
Os números são fruto de uma
perspectiva baseada em estatísticas dos últimos dois anos e considerando um
crescimento gradativo da demanda.
A “Agenda Positiva” atende a uma
orientação da Secretaria de Saúde, Susam, e prevê uma série de atividades que,
embora sejam rotineiras, mostram a importância regional do hospital que é
referência no tratamento do câncer em toda a Amazônia Ocidental, tendo em vista
os números significativos no atendimento.
Atenção oncológica
“O câncer exige uma atenção que não
fica só no médico. É de caráter integral de uma equipe multidisciplinar”,
explicou Edson Andrade. Assegurando que a equipe da fundação é extremamente
qualificada para o trabalho que presta à população do Amazonas e estados e
países vizinhos que procuram atendimento da unidade hospitalar. “Hoje, além de
vários mestres, a FCecon possui cinco doutores, o que mostra que a equipe é
altamente qualificada”.
Outra peculiaridade da fundação são as
residências em oncologia clínica, oncologia cirúrgica e cirurgia de cabeça e
pescoço, as quais tornam a instituição não só um centro de atenção, mas também
de formação e qualificação de profissionais.
Fonte aqui
1
Manipulação de resultado de pesquisas com novas drogas
A manipulação de dados para que se obtenham resultados
favoráveis em estudos sobre medicamentos novos no mercado é uma prática comum
dos laboratórios, segundo denúncia publicada ontem no British Medical Journal.
De acordo com o autor, um ex-funcionário de um grande
laboratório que escreveu sob anonimato, os estudos realizados após a aprovação
das drogas têm como objetivo alavancar as vendas dos produtos, e não determinar
sua segurança de uso.
O artigo foi publicado junto com análise de estudos
pós-venda de alguns remédios contra diabetes tipo 2.
Esse
tipo de pesquisa é feito quando a droga está no mercado e, portanto, já passou
pelas três primeiras fases de teste, necessárias para que o remédio possa ser
vendido. Depois disso, são feitos estudos de fase 4 ou observacionais, que
analisam o desempenho da droga na "vida real", sem as intervenções
dos cientistas e os controles das pesquisas laboratoriais.
De
acordo com o reumatologista Marcelo Schafranski, autor do livro "Medicina
- Fragilidades de um modelo ainda imperfeito" (Ed. Schoba), a análise
pós-venda é importante para avaliar o peso dos efeitos colaterais e o
custo-benefício das novas drogas.
Mas
faltam regras para controlar a metodologia desses trabalhos, muitas vezes
patrocinados e elaborados pelas próprias fabricantes dos remédios. "Os
resultados publicados são escolhidos após a coleta dos dados. São selecionados
desfechos favoráveis para o fabricante do remédio, em vez de resultados como
número de mortes ou internações em UTI. Do jeito que está esse tipo de estudo
não tem credibilidade."
Um
dos estudos, com mais de 66 mil pessoas, acompanhou os voluntários por 18 meses
(quando o ideal para esse tipo de pesquisa são cinco anos) e exigia como
comprovação de efeito colateral (hipoglicemia) um exame laboratorial. Com isso,
foram registrados pouquíssimos desses eventos, dando aparência de vantagem da
nova droga sobre a antiga.
De
acordo com o texto publicado pelo ex-funcionário da indústria, além de mexer
nas estatísticas, os laboratórios permitem que o departamento de marketing
acompanhe todas as etapas dos estudos. O grande número de pacientes
participantes serve, segundo ele, para disseminar a prescrição do novo remédio
entre os médicos.
"Levávamos
os médicos para os melhores hotéis e restaurantes durante as reuniões. Depois,
atuavam como 'embaixadores', dando conferências, ensinando médicos e falando
com a mídia sobre os benefícios da droga."
OUTRO LADO
As
empresas citadas nos artigos do British
Medical Journal responderam por meio de nota aos questionamentos
publicados.
O
laboratório Sanofi afirmou que acredita que os ensaios clínicos devem contar
com objetivos científicos claros "para ampliar a base de evidências em
prol dos interesses dos pacientes".
Segundo
o comunicado, esse princípio é aplicado em todas as pesquisas conduzidas pela
empresa. A Sanofi diz ainda que os estudos atendem aos quesitos éticos e
regulatórios do Brasil.
"No
país, foram e são realizados estudos de alto grau de evidência científica,
visando ao melhor controle do paciente com diabetes."
A
farmacêutica Eli Lilly afirmou que "não realiza pesquisas médicas com a
intenção de que a condução do estudo aumente as vendas de um medicamento".
A
empresa disse ainda que continua comprometida com a realização de pesquisas de
impacto e relevância, que respondam a questões científicas e clínicas.
A
Novo Nordisk disse que seus estudos clínicos estão "100% alinhados"
com regras estabelecidas pelas agências regulatórias de cada país.
Fonte aqui.
Ilustração: edição de imagem do Googleimages.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
3
Nanopartículas inibem 100% metástase de linfoma em ratos
Pesquisadores espanhóis elaboraram um tratamento com nanopartículas que inibe 100% das
metástases linfáticas em ratos com linfoma de manto (forma agressiva de linfoma
não-Hodgkin), segundo resultado divulgado no último dia 7 pela equipe de
estudos formada por cientistas da Universidade de
Navarra em colaboração com o Centro
de Pesquisa do Câncer de Salamanca.
O tratamento é feito
com um remédio baseado em nanopartículas lipídicas carregadas com o fármaco antitumoral
edelfosina, administrado de
forma oral.
A pesquisa, publicada
na revista Nanomedicine UK demonstra que essas nanopartículas
são capazes de se acumular nos gânglios linfáticos e destruir seletivamente as
células tumorais que lá se encontram e, além disso, tornam possível a liberação
do fármaco antitumoral de maneira sustentada.
Este fato, unido à administração
oral do remédio, evitaria, segundo a Universidade de Navarra, a hospitalização
que a quimioterapia tradicional requer, já que neste caso o tratamento é feito
por via intravenosa.
O estudo destaca que
as nanopartículas são capazes de atacar as células doentes sem atingir as boas,
ou seja, são fármacos seletivos e pouco tóxicos.
O grupo de pesquisa
analisou a eficácia desses nano sistemas terapêuticos em ratos com linfoma do
manto, uma doença atualmente incurável e cuja evolução é variável em cada
paciente, embora a média de sobrevivência seja de três a quatro anos.
Os resultados do
estudo indicam que uma administração de nanopartículas de edelfosina a cada
quatro dias é tão eficaz como uma administração diária do fármaco sem nanopartículas
para a redução do tamanho do linfoma de manto implantado em ratos, ressalta o
centro.
No entanto, o
resultado 'mais surpreendente' da pesquisa foi observado ao ser analisada a
capacidade antimetastática das nanopartículas com edelfosina.
'Enquanto a
administração diária do fármaco sem nanopartículas reduzia as metástases em
50%, a administração a cada quatro dias das nanopartículas com edelfosina
eliminou 100% das metástases linfáticas', ressalta.
Estes resultados
abrem uma nova porta na pesquisa e desenvolvimento de tratamentos mais eficazes
e seguros contra diversos tipos de câncer, diz a universidade. Os cientistas
ainda afirmaram que conseguiram bons resultados em cobaias com glioma (tumor
cerebral), e que está sob análise a eficácia dos nano sistemas em casos de
leucemia linfoblástica aguda e câncer de mama.
Fonte aqui
Postado por
daniel
3 Comentários
Marcadores:
antitumoral,
edelfosina,
gânglios,
linfatico,
linfoma,
metástase,
nanopartículas
segunda-feira, 18 de junho de 2012
1
Câncer de próstata: interromper terapia hormonal pode significar dois anos a menos de vida
A terapia hormonal consiste em
interromper a produção de testosterona,
responsável por aumentar os tumores de próstata. Muitas pessoas fazem o
tratamento de forma descontínua para tentar conter os efeitos secundários, que
podem ser perda da função sexual, ondas de calor, ossos enfraquecidos e até
problemas cardíacos.
Homens com câncer da próstata
metastático que fazem terapia hormonal contínua podem viver até dois anos mais
do que aqueles que interrompem o tratamento, afirma um estudo desenvolvido pela
University of Michigan
Comprehensive Cancer Center.
O estudo, divulgado na Sociedade
Americana de Oncologia Clínica,
foi feito com mais de 1.500 homens com câncer da próstata. Eles foram
acompanhados durante quase uma década. O grupo foi dividido entre aqueles que
fizeram a terapia hormonal contínua e os que fizeram a terapia intermitente.
Analisando os resultados, os investigadores descobriram que a terapia contínua
acrescentava anos de vida aos pacientes.
Os autores afirmam que a terapia
interrompida não deveria mais ser recomendada como tratamento inicial, ainda
que os seus efeitos secundários sejam menos nocivos. De acordo com eles, os
homens precisam refletir se eles estão dispostos a negociar ondas de calor com
o acréscimo de dois anos nas suas vidas.
Ator
americano usa maconha para se tratar de câncer de próstata.
Tommy
Chong,
comediante da dupla Cheech & Chong,
ficou famoso na década de 70 falando do amor que tinha pela maconha, em álbuns
e shows de comédia. Chong, agora lutando contra um câncer de próstata, acredita
que a cannabis é a chave para sua cura.
Hoje com 74 anos, Tommy contou ao site
CNN que lida há oito anos com os sintomas da doença, mas que só foi
diagnosticado há um mês. Desde então, aposta no óleo de cânhamo para se tratar. Mas só de noite, “se
não, fico louco o dia todo”, entrega. O óleo é mais um dos produtos que pode
ser extraído da Cannabis
sativa, a
maconha.
“Legalizar a maconha significa muito
mais para mim do que simplesmente fumar um baseado sem ser preso. Cannabis é a
cura”, afirmou o comediante. Apesar de continuar um ativista fervoroso pela
legalização, Chong disse que deixou de fumar marijuana há um ano, por questões de saúde.
Os shows da dupla não são tão
populares aqui no Brasil, mas Chong também fez parte do elenco de “Miami Vice”.
Postado por
daniel
1 Comentário
Marcadores:
asco,
câncer de próstata,
Cannabis,
maconha,
marijuana,
tratamento hormonal
domingo, 17 de junho de 2012
0
sábado, 16 de junho de 2012
0
Biotecnologia, a arma da vez contra o câncer.
Avastin, Humira, Rituxan, Enbrel,
Lantus, Herceptin e Remicade. Esses são os nomes de sete medicamentos que até
2014 devem estar no ranking dos dez maiores do mundo em termos de receita,
segundo a EvaluatePharma,
uma das principais consultorias do setor.
Todos são fruto de uma frente de
pesquisas promissora, a biotecnologia.
Em vez de componentes químicos, a técnica usa células e outros organismos vivos
para tratar doenças. Em 2000, havia apenas um biotecnológico na lista das dez
drogas que geravam mais receitas para as farmacêuticas. Mas
o futuro parece claro: a fronteira estará cada vez mais ligada à biotecnologia.
É nela, também, que reside a esperança dos 12 milhões de pessoas diagnosticadas
com câncer todos os anos.
Hoje eles são cinco —
indicados para tratar doenças que vão de artrite a diabetes. Esse crescimento
se deu em parte por razões científicas. A evolução da engenharia genética e o
mapeamento do genoma humano, concluído em 2003, permitiram aos cientistas
desenvolver pesquisas para tratamentos mais eficazes.
Na lista das drogas que
mais faturam hoje, duas são biotecnológicas indicadas para o tratamento de
câncer — número que deve crescer nos próximos anos.
Como as substâncias dos
biotecnológicos caem na circulação sanguínea e só atacam as células que se
combinam com seu antídoto, esses remédios causam menos efeitos colaterais e são
considerados ideais para pacientes com tumores. Nesse sentido, diferem de
tratamentos como a quimioterapia, que combate qualquer célula que se reproduza
rapidamente, mesmo saudável.
O interesse dos laboratórios pelos
remédios feitos de células e organismos vivos tem também uma razão
mercadológica. Recentemente, as patentes de alguns dos mais lucrativos
medicamentos químicos começaram a expirar.
A fórmula do Lipitor, indicado para o tratamento do colesterol e, até o ano
passado, detentor do título de remédio com maior faturamento do mundo, passou a
ser compartilhada com os fabricantes de genéricos em março de 2010. Neste ano,
o mesmo vai acontecer com outros 12 remédios de Roche, Novartis e outras
companhias, que terão perda anual de 27 bilhões de dólares de receita até 2015.
“As corporações estão investindo em
biotecnologia numa tentativa de recuperar uma parcela das fontes de receita
perdidas”, diz Michael Rosen, vice-presidente do ForestCity, grupo que controla
o parque tecnológico do Massachusetts Institute
of Technology (MIT).
Para os grandes laboratórios, as
pesquisas em biotecnologia representam um vasto campo a ser explorado — uma
realidade diferente das investigações com drogas químicas, há décadas o foco do
setor.
Uma das peculiaridades dos biotecnológicos
é que a pesquisa e o desenvolvimento nessa área são mais caros do que a
produção de remédios químicos. Por ser personalizados, é difícil testá-los em
grande escala. Habituados às pesquisas químicas, alguns laboratórios deixaram o
novo campo de lado por vários anos.
Numa tentativa de recuperar o tempo
perdido, partiram para a aquisição de grandes empresas de biotecnologia — foi o
que fez a Pfizer ao comprar a Wyeth por quase 70 bilhões de dólares.
Recentemente, o setor vem seguindo a lógica do mercado de internet, em que
grandes corporações pagam bilhões por pequenas empresas que desenvolvem uma
tecnologia considerada promissora.
Em abril, a inglesa AstraZeneca
comprou por 1,2 bilhão de dólares a americana Ardea Biosciences, que estuda
medicamentos para alguns tipos de câncer com menos de 100 funcionários. De
certa forma, foi como a aquisição do aplicativo de fotografia Instagram pelo
Facebook.
O que tem atraído a atenção das
farmacêuticas em especial são as empresas dedicadas à pesquisa de um ou mais
dos cerca de 200 tipos de câncer catalogados. Ao comprá-las, ganham alguns anos
de pesquisa — em outras palavras, usam as aquisições como estratégia para
atalhar o caminho até o lançamento de um remédio.
No Brasil, a biotecnologia, embora numa
escala menor, também tem atraído investimentos. Após receber 50 milhões de
reais de vários fundos, a Recepta Biopharma, de São Paulo, passou a
desenvolver uma droga para combater o câncer de ovário batizada de RebmAb.
Baseado no que foi feito até agora, o
Food and Drug Administration, órgão regulador americano, deu recentemente uma
validação preliminar à fase final de testes.
Em março, o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social anunciou investimentos em duas empresas: a
Bionovis, formada pelos laboratórios Aché, EMS, Hypermarcas e União Química, e
outra empresa ainda sem nome, dos laboratórios Biolab, Cristália, Eurofarma e
Libbs.
Cada uma recebeu 500 milhões de reais.
Mesmo os maiores entusiastas da biotecnologia concordam que os remédios
químicos vão continuar sendo a grande fonte de receitas do setor — acima de 70%
do faturamento global pelo menos até 2016.
Postado por
daniel
Seja o 1º a Comentar
Marcadores:
biotecnologia,
BNDEs,
câncer,
FDA,
industria farmacêutica,
laboratórios
quarta-feira, 13 de junho de 2012
0
Projeto de Lei torna crime exigência de caução ou promissória em emergências médicas
O Plenário da Câmara Federal aprovou
quarta-feira passada o Projeto de Lei que aumenta a pena para instituições e
profissionais que condicionarem o atendimento médico emergencial a qualquer
tipo de garantia financeira (cheque-caução ou nota promissória). A proposta, de
autoria do Poder Executivo, ainda será votada no Senado. As informações são da Agência
Câmara.
O projeto muda o Código Penal ao criar
um novo tipo de crime específico, relacionado à omissão de socorro (artigo
135). Atualmente, não há referência expressa nesse artigo quanto ao não
atendimento urgente de saúde.
A pena definida pelo projeto é de
detenção de três meses a um ano e multa. Hoje, a punição prevista para omissão
de socorro é detenção de um a seis meses ou multa. Os agravantes continuam os
mesmos, com aplicação da pena em dobro, se da prática resultar lesão corporal
grave; e até o triplo, em caso de morte.
Os deputados Amauri Teixeira e Arnaldo
Faria de Sá deram pareceres favoráveis pela Comissão de Seguridade Social e
Família e pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
O projeto prevê também a
obrigatoriedade de os estabelecimentos afixarem, em local visível, cartaz ou
equivalente com a informação de que constitui crime a exigência dessas
garantias financeiras ou ainda o preenchimento prévio de formulários para o
atendimento.
O governo federal passou a dar atenção
especial à recusa de atendimento em hospitais particulares desde a morte do
então secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier
Paiva, em 19 de janeiro deste ano. Após ter passado por dois hospitais privados
de Brasília, Duvanier acabou falecendo em um terceiro estabelecimento
particular. Segundo a família do ex-secretário, na ocasião, os hospitais teriam
exigido a entrega de um cheque-caução.
terça-feira, 12 de junho de 2012
1
Indicações medicamentosas aqui do blog
Temos
sido alvo de críticas - as mais injustas, naturalmente - a maioria vindas de
pessoas insensíveis, por nos termos mantido até aqui distantes da iniciativa de
recomendar drogas ou tratamentos aqui no blog.
Mas
afinal, como medicamento no Brasil nem sempre é coisa séria (já experimentaram
tomar antibiótico genérico?), fizemos uma seleção extremamente criteriosa de
alguns medicamentos de nossa farmacopeia que poderão aliviar o sofrimento de
muitos impacientes e seus familiares. Mas nunca deixe de consultar seu médico. Eis
a relação, todos aprovados pela AVISA:
TAMOFU® (cápsulas) - Para os curiosos e impacientes que teimam em abrir antes do médico o envelope com o resultado dos exames de laboratório. Tomar uma cápsula imediatamente após a leitura do laudo. |
SEMANCOL® (gotas) – Indicado para os invasivos sociais crônicos, ou portadores do “mal do bicão“. Os doentes crônicos devem toma-lo o resto da vida. |
CHÁ DE SUMIÇO® (infusão) – Tomar toda vez que sua mulher apresentar aqueles sintomas de TPM selvagem. |
ASSACU® (cápsulas) – Inócuo e de aplicação ampla, como a maioria dos fitoterápicos. Mas há quem goste dos efeitos colaterais. |
I WANT NOT BE YOUR FATHER® (preservativo) - Recomende para seu filho adolescente toda vez que ele sair de casa com aquela cara inequívoca de comedor. |
Ilustração::
colagem a partir de imagens do Googleimages
Assinar:
Postagens (Atom)