A terapia de altas
doses seguida de transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas, após a
primeira remissão
completa ou parcial de linfoma folicular, poderia ajudar a aumentar a sobrevida
dos pacientes. Esta é a conclusão de um estudo de fase II realizado por
pesquisadores da Universidade de Stanford Medical Center, na Califórnia, em 37
pacientes.
Os pacientes
receberam irradiação corporal total e etoposide, assim como doses
elevadas de ciclofosfamida
seguidas por células-tronco autólogas de medula óssea.
Os resultados
foram comparados com os de 188 pacientes com características similares tratados
anteriormente com o protocolo clássico. Após um seguimento médio de 6,5 anos, o
risco de morte em 10 anos foi estimado em 14%, ou seja, 38% menos do que o
indicado na literatura. O risco de recorrência em 10 anos foi de 30% em
comparação a 70% no grupo controle.
Segundo os
autores, este regime tem um maior risco de efeitos secundários e deve ser
reservado para pacientes que têm um pior prognóstico.
Traduzido de italiasalute. Leia original aqui.
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